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Suíça acha R$ 43 milhões que podem ser do PSDB

A Justiça da Suíca suspeita do financiamento de uma campanha presidencial do PSDB e a movimentação de cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas do país europeu, segundo informações do Estadão.

Esse é o segundo caso de colaboração entre Brasil e Suíça que envolve o PSDB. No primeiro, Berna enviou ao Brasil os extratos bancários das contas atribuídas ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto.

Por estar ainda sob investigação, os nomes dos suspeitos são mantidos em sigilo, mas o Ministério Público da Suíça confirmou, entretanto, que, a segunda investigação não trata do ex-diretor da Dersa.

O Ministério Público Federal brasileiro, em 27 de junho de 2017, apresentou um pedido de assistência judicial à Suíça em um processo criminal instaurado por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva.

De acordo com o tribunal da Suíça, a solicitação de cooperação do Brasil se refere a pessoas que seriam “suspeitas de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB”. Os grupos C e D se referem a empresas cujos nomes tampouco foram revelados.

O pedido de cooperação solicitava em 2017 que os suíços bloqueassem ativos em contas identificadas, que chegariam a R$ 43,2 milhões. De acordo com o Tribunal, isso seria “equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012”.

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