A defesa do ex-presidente Lula entrou com recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir que a Rede Globo e as demais emissoras de televisão tenham isonomia na cobertura das campanhas eleitorais, dedicando ao petista o mesmo tratamento destinado aos demais candidatos à Presidência – conforme exige a lei eleitoral.
Segundo nota publicada no site do Lula, a petição junta provas que demonstram que as emissoras têm deliberadamente escondido a campanha dele e de seu vice e porta-voz, Fernando Haddad. Segundo o levantamento realizado pelos juristas, referente aos telejornais que foram ao ar entre 20 e 24 de agosto, o Jornal Nacional dedicou exatos 21 segundos à coligação de Lula, ainda no dia 20/08, tempo utilizado para comunicar que não cobriria a agenda de Lula, sob o pretexto de ele se encontrar preso.
No mesmo período, o Jornal Nacional dedicou um total de 5 minutos (um minuto por dia) para cobrir as campanhas de Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB); 4 minutos para Jair Bolsonaro (pois o candidato não teve agenda pública no dia 20) e 1 minuto para Álvaro Dias (Podemos), em sexto lugar nas pesquisas de intenção de voto. A Rede Record e o SBT tampouco cobriram a campanha da coligação de Lula em seus telejornais.
Leia aqui a íntegra do agravo Regimental.
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