Essas eleições não são e não podem ser fruto de concessão dos golpistas. As eleições de 2018 têm de ser vistas e encaradas como exigência da democracia.
No Brasil tem lei que pega e lei que não pega, por exemplo, a Constituição de 88, não pegou…
No Brasil tem juiz que pega e juiz que não pega… e quando o juiz pega, pode até confessar que quebrou a lei, que, como ele pegou, com ele nada pega…
Tem juiz acima dos supremos, e supremos aquém de qualquer juízo…
No Brasil tem desembargador que pega e desembargador que não pega, e quando o desembargador não pega, não adianta ele ter decidido conforme a lei… não pega!
No Brasil tem procurador que não cumpre a lei, procurador que manda descumprir a lei, procurador que calunia com apresentação midiática e tudo… e não pega nada.
Agora temos as eleição… ainda não pegou… também, pudera… é eleição com o candidato por excelência, politicamente, preso para não participar!
Virou uma eleição de escolha não de personalidades, mas, de personagens, cada qual mais fake que o outro… basta ver os debates! E a questão decisiva que é se vamos ou não retomar a democracia a partir do trabalhador, nem é mencionada!
A Bíblia fala do trabalho como direito e espaço de realização.
Na fala de Jesus o ser humano não pode ficar à deriva de sua fragilidade, entre as medidas necessárias para tal libertação está o acesso a trabalho e salário dignos.
A Bíblia diz que Deus é um trabalhador/a. A Bíblia começa com o trabalho de Deus, e o seu respectivo descanso. Deus trabalha, logo, o trabalho é o que existe de mais digno, Deus descansa, logo, o mérito do/a trabalhador/a é indiscutível, o/a trabalhador/a é maior do que o seu trabalho – o trabalho é para o trabalhador/a, e não o contrário.
O trabalho é um valor do/a trabalhador/a!
A Bíblia diz que o trabalho deve produzir senso de realização ao trabalhador/a, isto é, o/a trabalhador/a deve trabalhar de forma a se realizar no que faz, aqui, o que se considera é que o trabalho deve ser algo em que o/a trabalhador/a se realiza. A Trindade não só gostou do que fez, como fez o que gostou de fazer. O/a trabalhador/a deve realizar o trabalho tanto quanto o trabalho deve realizar o/a trabalhador/a.
O trabalho como realização é um direito!
Nessas eleições o direito do/a trabalhador/a tem de ser o programa por excelência, assim como a retomada da soberania nacional.
Qualquer proposta diferente desta é dar aval ao golpe.
Essas eleições é para vencermos o golpe e revertermos as perdas; estas eleições não são e não podem ser fruto de concessão dos golpistas, estas eleições têm de ser vistas e encaradas como exigência da democracia!
Lula Livre, já! Nosso luto vem do verbo lutar!
Célia Lima Rodrigues says:
Show !!!!