O ex-governador de São Paulo e candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, depôs na tarde desta quarta-feira (15) ao Ministério Público de São Paulo no inquérito que apura uso de caixa 2 eleitoral em campanhas dele ao governo paulista nos anos de 2010 e 2014.
O depoimento durou 1 hora e 10 minutos. O inquérito, conduzido pela Promotoria de Patrimônio Público, investiga se as campanhas do tucano receberam R$ 10,3 milhões de caixa 2 da Odebrecht.
Além de Alckmin, são alvos da investigação Adhemar César Ribeiro, cunhado do tucano, e o ex-secretário e ex-tesoureiro da campanha alckmista de 2014 Marcos Monteiro.
A investigação tem origem nas acusações de três delatores da Odebrecht. Benedicto Barbosa Junior, Carlos Armando Paschoal e Arnaldo Cumplido afirmaram em seus acordos firmados com a Procuradoria-geral da República (PGR) terem autorizado repasses de recursos a Alckmin a título de “contribuição eleitoral” nas campanhas de 2010, quando o tucano foi eleito governador pela terceira vez, e 2014, quando foi reeleito.
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