O Supremo Tribunal Federal determinou o afastamento do ministro do Trabalho, Helton Yomura (PTB), e a prisão preventiva do chefe de gabinete, Júlio de Souza Bernardes. As medidas fazem parte da Operação Registro Espúrio, que investiga a cobrança de propina e de apoio político em troca de concessões de registros sindicais.
Também está entre os alvos o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ordens de prisão foram cumpridas contra o superintendente do ministério no RJ, Adriano José Lima Bernardo, e o assessor de Marquezelli, Jonas Antunes Lima.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o PTB e o Solidariedade então no centro das investigações.
As decisões foram acatadas pelo ministro do STF Edson Fachin, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual “os investigados utilizam os cargos para viabilizar a atuação da organização criminosa e para solicitar tratamento privilegiado a processos de registros sindicais”.
Yomura e Marquezelli estão proibidos de frequentar a pasta e ter contato com servidores.
Há ainda em curso dez mandados de busca e apreensão no Rio e em Brasília.
Na segunda etapa da operação, em junho, a PF fez buscas no apartamento da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do presidente nacional do partido, Roberto Jefferson.
Padrinho político de Yomura, Jefferson antes tentou emplacar a nomeação de Cristiane para o ministério do Trabalho, mas foi impedido pelo STF.
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Vagner Silva says:
Caos!
Adelia Sylvia Penna Ramos says:
Esse ministro era perfeito para o cargo na espécie de (des)governo atual – são todos suspeitos e, aos poucos, descobertos culpados. menos o mordomo do Drácula…
Cláudio says:
A polícia federal tinha que prender todos começando pelo TEMER terminar com essa facção que-estalou-se com o golpe