Brasil

Roberto Requião: “Sem Lula, meu candidato seria Celso Amorim”.

Para a série #LulaLivre, o editor do Nocaute, Fernando Morais, entrevista o senador Roberto Requião (MDB) nesta segunda-feira, às 17h.

Morais faz uma maratona de entrevistas ao vivo sobre a situação política do país e os desdobramentos da prisão do ex-presidente Lula. Participe e deixe perguntas na área de comentários.

Requião foi deputado estadual (1983-85), prefeito de Curitiba (1986-89), secretário do Desenvolvimento Urbano do Estado do Paraná (1989-90), governador do Paraná (1991-95), senador (1995-2002), governador do Paraná (2003-2007) e eleito novamente governador (2007-2011).

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    Sergio Domingos Vieira says:

    Admiro muito o Requião, e não entendo até hoje como permanece nesse partido corrupto que é o MDB. Também admiro o Fernando Morais pela sua coragem. Tenho até hoje o seu livro “A Ilha”.

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    João de Paiva says:

    Estratégia política não se revela, por óbvio. Nem mesmo as medidas táticas devem ser anunciadas pùblicamente, antes do momento em que são colocadas em operação.

    O Senador roberto Requião, até o início deste ano tinha um leque de opções:

    1ª) – entender-se com o Ex-Presidente Lula, assumindo-se como pré-candidato à vice, numa chapa encabeçada por Lula e figurando como substituto do Ex-Presidente Operário, caso o judiciário canalha e golpista tornasse/torne Lula inelegível;

    2ª) – esta segunda opção, que exclui a primeira, é lançar-se candidato à reeleição ao Senado, pelo partido(?) atual, o [P]MDB; Requião se elege com facilidade e poderia/rá liderar a base de um governo legítimo e progressista que venha a ser eleito em outubro;

    3ª) – uma terceira opção era/é Requião se lançar candidato ao governo do Paraná, pelo mesmo [P]MDB; essa opção, além de mais desgastante e arriscada, representaria/ta para um eventual governo progressista que venha a ser eleito em outubro a perda do mais combativo dos senadores, o qual poderia lhe dar liderança e sustentação na Câmara Alta Federal;

    4ª) – a quarta e última opção do senador Roberto Requião é apresentar-se como pré-candidato à presidência da república pelo [P]MDB; Requião não tem a mínima chance de ter seu nome aprovado em convenção nacional do [P]MDB, esse aglomerado fisiológico das oligarquias regionais e do que de pior a política brasileira foi capaz de produzir, como mostram Eduardo Cunha, Michel Temer, Geddel Vieira Lima e outros do mesmo naipe.

    Requião precisa explicar aos brasileiros por que ele tem insistido nessa missão suicida, que é a 4ª opção citada acima. Sem ter se filiado ao PT ou a outro partido de Esquerda, Requião abriu mão da 1ª opção. A 2ª e 3ª opções NADA acrescentam ao currículum político de Requião, pois ele já foi/é senador por mais de um mandato, assim como já governou o PR por mais de um mandato. A probabilidade de Requião ter seu nome aprovado como candidato à presidência da república pelo [P]MDB é próxima de ZERO.

    As manobras golpistas e criminosas, por certo, tornarão inelegível o Ex-Presidente Lula. A indecisão e ambigüidade de Requião o poupam da artilharia das ORCRIMs midiáticas e judiciárias, mas ele corre o sério risco de ficar alijado da política, caso o [P]MDB o expulse.

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