O procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Gianpaolo Smanio, retirou da Promotoria do Patrimônio Público o inquérito que investiga se o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) cometeu ato de improbidade administrativa. Smanio deverá agora decidir quem irá fazer a investigação do caso.
O ex-governador de São Paulo é citado em delações premiadas de três executivos da Odebrecht, acusado de receber R$ 10,3 milhões em caixa 2 para as eleições de 2010 e 2014.
O promotor Ricardo Castro, responsável pelo caso, acatou a ordem, mas enviou uma manifestação ao procurador Smanio no qual diz que discorda da decisão e irá recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público.
A determinação, do procurador-geral, diz ele, “vem na contramão das decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal em restringir o foro privilegiado, ainda mais que o investigado Geraldo Alckmin não é mais governador”.
Castro afirmou, ainda, que, por uma questão de transparência e lealdade e com a independência funcional que tem, considera indevida a reivindicação do procurador-geral de Justiça.
Em abril deste ano, Alckmin renunciou ao Governo de São Paulo para disputar a Presidência e o STJ enviou o inquérito à Justiça Eleitoral de São Paulo de primeiro grau.
O Ministério Público Estadual, através da promotoria de Patrimônio Público e Social, decidiu então abrir um inquérito para investigar se Alckmin cometeu ato de improbidade administrativa.
"O Judiciário tem tomado decisões dignas de um estado de exceção"
Até quando o Brasil vai insistir na lógica das capitanias hereditárias
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Fábio de Oliveira Ribeiro says:
Nenhuma novidade. O Procurador-geral do MP/SP apenas e tão somente aplicou o princípio jurídico dos comerciantes de “farinha” ligados a Geraldo Alckmin:
“Tá tudo dominado, mano… É nóis na fita, maluco… Essa boca de fumo é nossa, porra…”
Marcia says:
Alckmin não tem com o que se preocupar, ele é o mais preparado, ate outubro ele decola. É o meu candidato!