Nocaute publicou ontem, quinta-feira (5), a censura que o Facebook impôs à página pessoal do jornalista Mario Magalhães e a que ele administrava da biografia “Marighella” após a publicação de uma foto do corpo de Gastone Beltrão, militante morta sob tortura em 1972. A empresa alega que a foto é uma violação da política sobre “nudez” e “atividade sexual”.
Ao Nocaute, Magalhães afirmou que a foto é jornalisticamente relevante para conhecer a história: “A foto de Gastone Beltrão foi compartilhada por centenas de usuários do Facebook. Possivelmente uma minoria saudosa da ditadura (1964-1985) e que aplaude ou relativiza a tortura denunciou o post. O Facebook fere o direito constitucional de informar e ser informado”, disse.
A foto já havia sido veiculada em 2014, no blog do jornalista na UOL, e na última quarta-feira (4), o jornalista compartilhou novamente no Twitter e no Facebook. No Twitter não houve censura.
Nesta sexta-feira (6), o facebook voltou atrás da decisão e tirou a censura da página do jornalista.
Leia também:
