Mais de 100 ONGs e entidade nacionais e internacionais denunciaram o estado brasileiro e pediram investigações independentes sobre a morte da vereadora do PSOL Marielle Franco, no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Entidades importantes como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o Conselho Indígena Missionário, o Núcleo de Estudos de Violência da USP, O MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto) a Front Line Defenders, além de entidades africana e latino-americanas assinam a nota.
O bloco denunciou o fato de que “muitos que falam a verdade ao poder no Brasil enfrentam violência e estigmatização sem precedentes” e solicitou uma investigação imediata: “Solicitamos ao governo brasileiro assegurar uma investigação imediata, imparcial e independente, processando os responsáveis materiais e intelectuais deste crime, com a competência e a abertura para a possibilidade de o assassinato ter sido uma execução extrajudicial”.
Para a ONU, o caso da Marielle é sintoma de um problema mais amplo. “Infelizmente, o caso ocorre em um contexto mais amplo caracterizado por uma situação sombria para defensores de direitos humanos no Brasil”, indicou a entidade.
Em resposta, o governo brasileiro afirmou que está “comprometido em investigar” o caso e levar os autores diante da Justiça.
Com Estadão
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