Pelo menos 20 mil pessoas foram à Avenida Paulista na quinta-feira, 7 de setembro, para pedir a renúncia ou a cassação do presidente Michel Temer e protestar contra as políticas de privatização do prefeito de São Paulo, João Doria.
O 23° Grito dos Excluídos foi o organizador do ato, repudiando as últimas denúncias de corrupção contra aliados de Temer.
O protesto acontece dois dias após a Polícia Federal encontrar 51 milhões de reais em um apartamento que seriam do ex-ministro Geddel Vieira Lima, aliado de Michel Temer. Esta é a maior soma em dinheiro vivo já apreendida na história do Brasil.
Publicado por Mídia Ninja
De acordo com o UOL, os manifestantes também demonstraram faixas em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eleição sem Lula é fraude”, constava em alguns cartazes.
Manifestações contrárias ao atual prefeito de São Paulo João Doria Jr (PSDB) pelas políticas de privatização que inclui a venda de patrimônio público a iniciativa privada como o complexo do Anhembi e concessões do estádio do Pacaembu.
O Governo de Geraldo Alckmin (PSDB) também foi lembrado pelos manifestantes.
Os organizadores estimaram a presença do público em 20 mil pessoas.
Em várias cidades de todas as regiões do Brasil, a 23ª edição do Grito dos Excluídos reuniu milhares de pessoas no feriado de 7 de Setembro. O mote deste ano da tradicional mobilização é “Por direito e cidadania, a luta é todo dia”. Entre as reivindicações, estão a preservação e a ampliação de direitos sociai, críticas às reformas propostas pelo governo e a reversão do decreto que extingue uma reserva mineral na Amazônia.
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