Foto: Divulgação/PF
Por volta das 6h da manhã desta sexta-feira (8), a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima em sua casa em Salvador (BA). A prisão aconteceu três dias depois de a PF encontrar 51 milhões de reais guardados em caixas e mala em um apartamento que seria usado do ex-ministro.
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Geddel deixou o prédio pouco depois das 7h, no banco de trás de uma viatura da PF, e chegou ao aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador, de onde foi levado para Brasília.
A prisão foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, em uma nova fase da Operação Cui Bono, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal.
Trata-se da maior apreensão de uma fortuna em dinheiro da história do Brasil. Segundo a PF, foram encontradas impressões digitais de Geddel no próprio dinheiro e no material onde as notas estavam armazenadas.
O proprietário, Sílvio Silveira, confirmou em depoimento ter emprestado o imóvel a Geddel, que teria pedido para guardar pertences do pai.
Aliado do presidente Michel Temer, o ex-ministro já havia sido preso preventivamente em julho, mas recebeu autorização do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para cumprir prisão domiciliar. A soltura foi polêmica porque a decisão judicial determinava que ele fosse monitorado por tornozeleira eletrônica. Isso nāo aconteceu porque não havia equipamento disponível.
