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Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anunciou na quinta-feira (10) que não vai incluir o presidente Michel Temer no inquérito que investiga integrantes do PMDB da Câmara dos Deputados no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido havia sido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Fachin entendeu que Temer já é investigado pelo crime de organização criminosa no inquérito aberto pelo Supremo a partir das delações da JBS, sendo desnecessária sua inclusão de Temer em outro inquérito.
O pedido para incluir o presidente no inquérito que investiga o PMDB havia sido feito pela Polícia Federal, o que levou Fachin a solicitar a manifestação de Janot sobre o assunto. O procurador-geral da República disse que a organização criminosa que permitiu ao presidente cometer os crimes pelo qual foi denunciado no Inquérito 4.483 (em que Temer foi denunciado por corrupção passiva e está suspenso após a continuidade do processo não ter sido aprovada na Câmara dos Deputados), na verdade, estaria inserida no contexto maior da Lava Jato.
O inquérito sobre o PMDB tem, no momento, 15 investigados, entre eles, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves.
*Da Agência Brasil
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