Horas após o senado aprovar a reforma trabalhista, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), escreveu no Twitter que não aceitará nenhuma mudança no texto por medida provisória. A afirmação soou como ameça, inclusive entre a base aliada do presidente Michel Temer.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), respondeu a Maia, afirmando que as alterações na proposta serão feitas, cumprindo o acordo entre Michel Temer e a base governista. Votar e aprovar a reforma antes do recesso parlamentar de julho, e o Executivo vetaria alguns pontos por medida provisória.
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“No dia em que não puder cumprir a minha palavra dada aqui, eu deixo de ser líder do governo. O acordado está mantido”, discursou Jucá.
Ao longo da tramitação do texto no Senado, os senadores de oposição tentaram modificar diversos pontos do texto, desconfiando da promessa do governo.
Os pontos que devem ser mudados são como o trabalho intermitente, a jornada 12 por 36 e o trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes.
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