A versão digital do jornal O Estado de S. Paulo publica a reportagem “PF pediu condução coercitiva de Haddad e Nádia Campeão”, de Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo.
O texto revela que a Polícia Federal queria conduzir coercitivamente o ex-prefeito de São Paulo e a sua ex-vice, Nádia Campeão, para depor. O juiz da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Márcio Antônio Boscaro, negou.
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Vice-prefeita, Nádia Campeão, e Haddad (Foto: Cesar Ogata/SECOM)
Abaixo, a íntegra da notícia:
A Polícia Federal queria conduzir coercitivamente o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e sua ex-vice Nádia Campeão para prestarem depoimento na Operação Cifra Oculta – investigação sobre crimes eleitorais e lavagem de dinheiro relacionados à campanha, em 2012, dos então candidatos para prefeitura de São Paulo. O juiz da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Márcio Antônio Boscaro, negou.
O delegado da Polícia Federal Rodrigo Costa afirmou que o ex-prefeito será intimado a prestar depoimento na Operação Cifra Oculta. A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a ação ostensiva da investigação. A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato.
O juiz Márcio Antônio Boscaro acolheu parcialmente pedido da Polícia Federal em inquérito policial da Cifra Oculta e determinou, além da busca e apreensão, o sequestro de bens em gráficas que prestaram serviços à campanha de Haddad, em 2012, para a Prefeitura de São Paulo. A decisão também se estende aos endereços residenciais dos donos das gráficas.
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