{"id":69769,"date":"2020-08-01T13:55:00","date_gmt":"2020-08-01T16:55:00","guid":{"rendered":"https:\/\/nocaute.blog.br\/?p=69769"},"modified":"2021-01-19T14:21:31","modified_gmt":"2021-01-19T17:21:31","slug":"apos-queda-curva-de-casos-confirmados-de-coronavirus-no-brasil-volta-a-subir","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/nocaute.blog.br\/2020\/08\/01\/apos-queda-curva-de-casos-confirmados-de-coronavirus-no-brasil-volta-a-subir\/","title":{"rendered":"Ap\u00f3s queda, curva de casos confirmados de coronav\u00edrus no Brasil volta a subir"},"content":{"rendered":"\n

Boletim da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia de Coronav\u00edrus no Brasil e nos 25 pa\u00edses mais afetados. Atualizado todos os dias \u00e0s 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.<\/h2>\n\n\n\n

Covid-19 no Brasil e no mundo \u2013 31 Julho 2020<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O diretor-geral da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou durante a quarta reuni\u00e3o do Comit\u00ea de Emerg\u00eancia nesta sexta-feira (31) que os efeitos do coronav\u00edrus continuar\u00e3o “sendo sentidos nas pr\u00f3ximas d\u00e9cadas. Essa pandemia \u00e9 uma crise de sa\u00fade que s\u00f3 se vive uma vez por s\u00e9culo e seus efeitos ser\u00e3o sentidos por d\u00e9cadas”. Ele ressaltou que “muitas quest\u00f5es cient\u00edficas foram resolvidas, mas ainda h\u00e1 outras a serem respondidas”, e que “os primeiros resultados de estudos sorol\u00f3gicos mostram um quadro consistente: a maioria da popula\u00e7\u00e3o permanece suscet\u00edvel a esse v\u00edrus, mesmo em \u00e1reas onde ocorreram surtos muito fortes”. “Muitos pa\u00edses que acreditavam ter passado pelo pior est\u00e3o voltando a enfrentar surtos. Alguns que foram menos afetados nas primeiras semanas tiveram aumento de casos e mortes. E outros que tiveram surtos fortes conseguiram control\u00e1-los.”<\/p>\n\n\n\n

A curva de novos casos confirmados de coronav\u00edrus no Brasil reverteu a tend\u00eancia de queda, e, desde a \u00faltima semana, voltou a subir. Dados do LIS (Laborat\u00f3rio de Intelig\u00eancia em Sa\u00fade) da Faculdade de Medicina da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), em Ribeir\u00e3o Preto, compilados a partir de estat\u00edsticas do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade e baseados na m\u00e9dia dos sete dias imediatamente anteriores, revelam que o n\u00famero de casos confirmados de covid-19 est\u00e1 em trajet\u00f3ria ascendente \u2014 e “deve continuar assim”, diz Domingos Alves, coordenador do LIS. Tr\u00eas pontos principais t\u00eam chamado a aten\u00e7\u00e3o dos especialistas:<\/p>\n\n\n\n

  1. Interioriza\u00e7\u00e3o: Alguns estados onde as capitais registraram uma redu\u00e7\u00e3o no n\u00famero de casos passaram a verificar um aumento no n\u00famero de casos em seu interior.<\/li>
  2. Aumento de casos no Sul e Centro-Oeste: Nas \u00faltimas semanas, houve um aumento expressivo de novos casos de coronav\u00edrus no Sul e no Centro-Oeste, at\u00e9 ent\u00e3o regi\u00f5es que tinham conseguido controlar o cont\u00e1gio da doen\u00e7a.<\/li>
  3. Aumento de casos em Minas Gerais: O estado vinha controlando o cont\u00e1gio da doen\u00e7a, mas, a partir de junho, tem registrado um aumento no n\u00famero de casos e \u00f3bitos. Bastaram, por exemplo, apenas vinte dias para que Minas Gerais dobrasse a marca de mil mortes pelo novo coronav\u00edrus.<\/li><\/ol>\n\n\n\n

    Pesquisa conduzida por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres publicada hoje na revista cient\u00edfica Nature Human Behaviour mostra que, de fevereiro a maio, cada pessoa com coronav\u00edrus no Brasil infectou, em m\u00e9dia, outras 3 pessoas. De acordo com o estudo, o Brasil teve a taxa de transmiss\u00e3o mais alta na compara\u00e7\u00e3o com It\u00e1lia, Fran\u00e7a, Reino Unido e Espanha, onde as m\u00e9dias foram de 2,5 e 2,6 por pessoa.<\/p>\n\n\n\n

    Vis\u00e3o di\u00e1ria dos principais indicadores da pandemia pelo mundo<\/p>\n\n\n\n

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    Os tr\u00eas pa\u00edses com as maiores taxas de letalidade (rela\u00e7\u00e3o entre casos confirmados e mortes) s\u00e3o Reino Unido com 15,2% (para cada 1.000 infectados, 152 v\u00e3o a \u00f3bito), It\u00e1lia (14,2%) e Fran\u00e7a (13,4%).<\/p>\n\n\n\n

    Nas \u00faltimas 24 horas, os tr\u00eas pa\u00edses com o maior n\u00famero de novos casos s\u00e3o Estados Unidos (66.454 novos casos), \u00cdndia (56.799) e Brasil (52.383); os quatro pa\u00edses com as maiores taxas de crescimento percentual de casos em rela\u00e7\u00e3o ao dia anterior s\u00e3o \u00c1frica do Sul (4,7%), Argentina, Col\u00f4mbia e \u00cdndia (os tr\u00eas com 3,6%).<\/p>\n\n\n\n

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    Nas \u00faltimas 24 horas, os tr\u00eas pa\u00edses com o maior n\u00famero de mortes s\u00e3o Estados Unidos (1.266 mortes no dia), Brasil (1.212) e \u00cdndia (789); os tr\u00eas pa\u00edses com as maiores taxas de crescimento percentual de mortes em rela\u00e7\u00e3o ao dia anterior s\u00e3o \u00c1frica do Sul (6,8%), Argentina (4,7%) e Col\u00f4mbia (3,7%).<\/p>\n\n\n\n

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    No acumulado da semana (\u00faltimos 7 dias), os tr\u00eas pa\u00edses com as maiores taxas de crescimento de casos confirmados s\u00e3o \u00cdndia (27,2%), Col\u00f4mbia (26,3%) e Argentina (25,2%); os tr\u00eas pa\u00edses com as maiores taxas de crescimento de mortes s\u00e3o Col\u00f4mbia (27,6%), Argentina (27,3%) e \u00c1frica do Sul (26,2%).<\/p>\n\n\n\n

    Os dados foram publicados pela Johns Hopkins University e Worldmeter.<\/p>\n