Na manhã desta quinta-feira (21), o presidente da Assembleia Legislativa de SP, Cauê Macris, decidiu impedir o evento planejado por D’Ávila, ruralista, que participou da redação do “plano de governo” do presidente Bolsonaro. O deputado foi também assessor do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Durante a ditadura de Pinochet, 80 mil pessoas foram presas, 30 mil foram torturadas e três mil assassinadas.

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Hoje no Caixa-Preta, Ana Roxo e Alberto Villas falam sobre o óleo no litoral nordestino. Depois de 60 dias, o governo resolveu mandar dois navios para ajudar a conter as manchas. Tem mais da crise no PSL, Eduardo não consegue colocar ordem no galinheiro. E o caso Marielle, Bolsonaro pegou os áudios das ligações gravadas pela portaria do condomínio. E agora? Na sessão memória: os 50 anos do assassinato de Carlos Marighella.

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Eduardo comentava as manifestações recentes no Chile, na Bolívia e no Equador, quando veio com essa ideia infeliz. O Ato Institucional número 5, assinado pelo presidente Arthur da Costa e Silva no dia 13 de dezembro de 1968, endureceu ainda mais a repressão do regime militar que reinava no Brasil, provocando a perda de mandatos de parlamentares com ideias diferentes dos militares, suspensão de quaisquer garantias constitucionais que muitas vezes resultaram na oficialização da tortura, além de uma censura cruel.

Durante o programa, Eduardo desfilou ideias de ultra-direita e disse que a família Bolsonaro é acusada por tudo de ruim que acontece no Brasil. E despediu-se com o caneco do programa dizendo: “Beba Leda Nagle! Faz bem à saúde.”

As reações às declarações de Eduardo Bolsonaro foram imediatas e unânimes. Parlamentares de vários partidos, inclusive do PSL, do qual o deputado é líder falaram em “aberração”, “absurdo” e “declaração descabidas”. Essas foram algumas das palavras usadas por políticos e entidades que defendem a democracia e o respeito à Constituição. O PSOL informou que iria pedir a cassação do mandato do deputado.

No início da noite, o filho do presidente postou dois vídeos nas redes sociais.

O primeiro, repetiu a imagem do pai elogiando, em rede nacional, o coronel Brrilhante Ustra, conhecido como um dos maiores torturadores da história do Brasil, isso no momento em que votou pelo impeachment de Dilma Rousseff.

No segundo vídeo, Eduardo se retratou, dizendo que “não há possibilidade do AI-5 voltar ao Brasil”. Disse ainda que foi uma resposta infeliz. Bolsonaro tinha o rosto assustado, talvez com a grande repercussão que teve a bobagem que falou a Leda Nagle, que ouviu, ouviu e não reagiu.

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Logo cedo, Vitor Hugo (PSL-GO) protocolou mais uma lista com 29 nomes, pedindo para Eduardo Bolsonaro se tornar líder da legenda. Minutos depois Delegado Waldir gravou uma mensagem: “Queria agradecer aos parlamentares que confiaram nesse nosso projeto, dizer que não sou subordinado a nenhum governador, nenhum presidente, mas sim ao meu eleitor e vou continuar defendendo todas as prerrogativas do Parlamento, nós não rasgamos a Constituição. A Constituição prevê que o executivo não deve interferir no parlamento em nenhuma ação”.

O presidente do PSL, Luciano Bivar, ainda não se manifestou.

URGENTE: Delegado Waldir entrega o cargo de líder, anuncia a retirada da suspensão dos parlamentares bolsonaristas e choca com a frouxidão do PSL Bivarista pic.twitter.com/ly9U5awq60

— Partido Jairmearrependi virou churrasco Ruschel (@jairmearrependi) October 21, 2019

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Nesta edição, o jornalista Chico Malfitani comenta a volta do sarampo no Brasil, o barraco que está acontecendo no laranjal do PSL, a posição do ex-presidente Lula a respeito da prisão domiciliar proposta pelo Ministério Público Federal e outros dois assuntos que não apareceram na pauta do telejornal, o novo vazamento do Intercept, divulgado pelo El País, e a primeira carta pública dos governadores do nordeste criticando o desgoverno Bolsonaro.

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Um jovem espancado. Alvoroço no laranjal dos Bolsonaro. Delegado entra na briga do PSL. Eduardo ficou a ver navios. Mais um capítulo da novela da 2a instância. E o óleo derramado nas nossas praias. Assuntos do Jornal Nacional que foram passados a limpo por Chico Malfitani, aplicando um Nocaute no JN.

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Desde que Bolsonaro andou estranhando o presidente do partido, Luciano Bivar, o PSL virou uma verdadeira casa da mãe Joana. Brigas, acusações, intrigas imperam no seio do partido que elegeu Bolsonaro presidente.

Essa novela bem que poderia se chamar Vale Tudo, Irmãos Coragem, Partido Alto ou Que Rei sou Eu?

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Na conversa, Bolsonaro disse:

“Estamos com 26, falta uma assinatura para a gente tirar o líder, e colocar o outro. A gente acerta. Entrando o outro agora, dezembro tem eleições para o futuro líder. A maneira como tá, que poder tem na mão atualmente o presidente, o líder aí? O poder de indicar pessoas, de arranjar cargos no partido, promessa para fundo eleitoral por ocasião das eleições, é isso que os caras têm. Mas você sabe que o humor desses caras de uma hora para a outra muda. Numa boa, porque é uma medida legal… Eu nunca fui favorável à lista não, sou favorável a eleição direta, mas no momento você não tem outra alternativa, só tem a lista”.

Bolsonaro disse ainda que já tinha 25 assinaturas e que já tinha falado com o deputado General Peternelli. E concluiu:

“Até quem sabe que passe aí de uns números… Se fechar agora, já tem o suficiente”.

Ao saber do vazamento, Bolsonaro ficou extremamente irritado, dizendo que quem captou a gravação “deu uma de jornalista”, e que não iria comentar, mas comentou: “Se houve grampo é desonestidade”.

Ouça o áudio:

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Estão entro os alvos principais, a casa de Bivar e a sede do PSL, em Recife. No início do ano, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que que o grupo do presidente do PSL criou uma candidata de fachada que recebeu do partido 400 mil reais de dinheiro público na eleição do ano passado. Nos últimos dias, a relação de Bolsonaro com o PSL de Bivar, está caminhando para um grande racha no Partido.

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Hoje no JFT, Alberto Villas vai falar sobre o racha no PSL, a cúpula do partido já foi avisada de que Bolsonaro deixará a sigla. Nesse aniversário de morte de Che Guevara, tem a incrível história pouco conhecida e lembrada pelo Villas sobre o jovem Ernesto, que aos 23 anos se aventurou a editar uma revista semanal de rugby chamada Tackle. Tem o Chico Buarque aliviado por não ter que ver a assinatura do Abominável em seu Prêmio Camões.

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