Marilena Chauí – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Thu, 07 Nov 2019 01:57:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Marilena Chauí – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Justiça para Lula, paz para o Brasil https://nocaute.blog.br/2019/11/06/justica-para-lula-paz-para-o-brasil/ Thu, 07 Nov 2019 00:06:55 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=56754 Um grupo de catorze personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. Os autores chamam a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra o ex-presidente Lula.

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Justiça para Lula, paz para o Brasil

Um grupo de catorze personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. Os autores chamam a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra o ex-presidente Lula.

Somos brasileiras e brasileiros de diversas origens, atividades e convicções, unidos por uma comunhão de valores: democracia, justiça e respeito aos direitos humanos. Neste momento grave na história de nosso país, consideramos nosso dever chamar a atenção da sociedade brasileira e da comunidade internacional para a grande injustiça que vem sendo cometida contra um líder que encarna aqueles valores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por entendermos que a prisão de Lula atinge o cerne da cidadania, do estado de direito e da verdadeira justiça no Brasil, apoiamos e divulgamos este documento que denuncia os abusos e ilegalidades de um processo cruel, conduzido com parcialidade e objetivos políticos. E como não há nada oculto que não venha a ser revelado, está nas mãos do Supremo Tribunal Federal corrigir esse erro, para restabelecer a verdade e proporcionar a pacificação democrática do país.

Celso Amorim, diplomata

Chico Buarque de Hollanda, compositor

Dalmo de Abreu Dallari, jurista

Gilberto Gil, músico

Kleber Mendonça Filho, cineasta

Leonardo Boff, teólogo

Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista

Maria da Conceição Tavares, economista

Maria Victoria Benevides, socióloga

Marilena Chauí, filósofa

Paulo Sergio Pinheiro, cientista político

Raduan Nassar, escritor

Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico

Sebastião Salgado, fotógrafo

Lula preso, corruptos soltos: a farsa da Lava Jato

Em dezembro de 2015, tão logo foi iniciado o processo de impeachment de Dilma Rousseff, a Operação Lava Jato dirigiu seus esforços para condenar e prender o ex-presidente Lula, contando com a sistemática colaboração da grande mídia. Daquele momento em que Sergio Moro começou a espionar o ex-presidente até agosto de 2016, o Jornal Nacional da TV Globo deu 13 horas de notícias contra Lula, 4 minutos por noite, segundo o Laboratório de Estudos de Mídia da UERJ. Assim o país foi preparado para a denúncia do PowerPoint de Deltan Dallagnol, que viria em setembro. Foi a maior campanha jamais vista contra um líder brasileiro, precedendo a prisão injusta e a cassação da candidatura de Lula em 2018.

Nunca é demais lembrar que Dallagnol denunciou Lula sabendo que o tríplex não era dele; que não havia fatos para acusar, só as “convicções” dos procuradores e uma notícia de jornal velha e falsa. E que Sergio Moro nem poderia ter julgado Lula, pois admitiu no processo não haver relação entre a reforma do imóvel e os contratos suspeitos que atraíam os casos da Petrobrás para a Vara de Curitiba. Lula foi condenado por “atos indeterminados”, ou seja, porque o juiz queria assim e porque, mesmo sem provas, o réu já havia sido sentenciado nas manchetes e na TV.

Lula perdeu a liberdade e o Brasil desencontrou a paz. A sociedade brasileira foi envenenada pelo ódio político, inoculado nas redes sociais, na imprensa, nos templos, escolas e quartéis. Intolerância e desprezo se ergueram contra toda tentativa de duvidar da Lava Jato e seus métodos, de divergir do discurso dominante até mesmo nos meios acadêmicos. A prisão de Lula virou dogma da cruzada “moral” que também condenou a visão política, social e econômica que seu governo representou: soberania nacional, justiça social e crescimento com inclusão. Era para marcar o fim de uma era.

Mas hoje é impossível não reconhecer que Lula merecia um julgamento justo e não a farsa judicial armada para prendê-lo. E hoje está claro que, ao contrário de enfrentar a impunidade e a corrupção, a Lava Jato corrompeu-se, corrompeu o sistema judicial e o processo eleitoral, mentiu ao país e aos tribunais, deixou impunes dezenas de criminosos confessos que Sérgio Moro perdoou e que continuam muito ricos. As prisões espetaculares, ao vivo na TV, criaram na população uma inédita sensação de justiça que, no entanto, era desfeita sem alarde no balcão de negócios das delações bem premiadas.

Sérgio Moro comandou cada passo da perseguição ao adversário político tratado por ele como inimigo a ser abatido, contrariando as leis e o Estatuto da Magistratura que dizem como deve se portar um juiz imparcial. Com o incentivo e a cobertura da mídia para cometer abusos e ilegalidades, Moro chefiou a força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná e as ações truculentas da Polícia Federal. Foi policial e acusador de um caso em que sequer poderia ter sido juiz.

Todas as violações e crimes cometidos contra Lula foram denunciados por sua defesa, mas sistematicamente censurados pela Globo. Cúmplices, contaminados ou intimidados, os grandes da mídia jamais deram uma versão equilibrada do que está nos autos do processo, nem mesmo quando, em outubro de 2016, o Comitê de Direitos Humanos da ONU aceitou preliminarmente a denúncia de perseguição judicial no Brasil contra Lula, o que transformou a Lava Jato num caso internacional de lawfare.

O muro de silêncio sobre a parcialidade do ex-juiz só começou a ruir quando Sérgio Moro largou a carreira para ser ministro de Bolsonaro, o presidente que ele ajudou a eleger quando condenou o líder das pesquisas eleitorais. Ali ficaram evidentes a motivação e o alinhamento político do ex-juiz ao candidato que montou a indústria de mentiras contra Lula e o candidato do PT, usando dinheiro sujo que o ministro Moro varre para debaixo do tapete ao invés de mandar investigar.

A partir de 9 junho de 2019, quando o site The Intercept Brasil começou a divulgar as mensagens secretas do wathsapp de Deltan Dallagnol para Moro e os procuradores de Curitiba, Brasília, São Paulo e Rio, os crimes da Lava Jato foram expostos ao público de maneira vergonhosa para o Ministério Público e o sistema judicial brasileiro. A imprensa mundial cessou os elogios que sempre fizera à Lava Jato e passou a denunciar a as fraudes e abusos cometidos contra Lula.

Apesar da censura no Jornal Nacional às notícias sobre as mensagens e do esforço para criminalizar a “Vaza Jato”, 53% das pessoas souberam das conversas secretas de Moro e Dallagnol, segundo o instituto Vox Populi. A comunidade jurídica nacional e internacional repudiou o conluio ilegal entre juiz e promotores, que forjaram acusações, prenderam para intimidar, grampearam advogados e a presidenta da República, manipularam vazamentos, ocultaram provas, mentiram para a Suprema Corte, zombaram da lei e até do luto de Lula.

Não há mais como esconder tantos abusos. Por isso, dobram a aposta na mentira, até para influir no julgamento de ações que sequer dizem respeito diretamente a Lula, mas ao princípio constitucional da presunção da inocência. É falso, por exemplo, afirmar que milhares de criminosos seriam soltos porque a Constituição garante a todos o direito de recorrer em liberdade. A lei já determina a prisão cautelar de quem de fato ameaça a sociedade. Só não é nem poderia ser uma regra automática, tem de ser fundamentada em cada caso pelo juiz.

Não foram os recursos de “advogados caros” nos tribunais superiores os responsáveis por soltar, até agora, pelo menos 120 dos 159 condenados na Lava Jato. Foi Sergio Moro e foram seus procuradores que promoveram tamanha injustiça, ao negociar acordos de impunidade com corruptos confessos, vendendo até o perdão que a lei não autoriza, em troca de qualquer palavra que lhes servisse, mesmo falsamente, para incriminar Lula. Foi Moro quem libertou, pela segunda vez, o doleiro Alberto Youssef, condenado a 122 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, que já voltou a operar na bolsa.

Hoje não é mais possível protelar o julgamento pelo STF do habeas corpus em que a defesa de Lula requer a anulação da sentença de Moro e o direito do ex-presidente ao julgamento justo que ele não teve. A defesa demonstrou e a Vaza Jato escancarou que Moro foi parcial contra Lula desde o início do processo, assim como os procuradores. Por isso, renova-se a pressão sobre o STF, de forma a partidarizar uma decisão que deve ser tomada à luz da lei e dos autos unicamente.

Em abril de 2018, uma pressão absurda envolveu até o alto comando do Exército e resultou numa estranha decisão, em que o STF negou habeas corpus a Lula, apesar de a maioria dos ministros entender que ele tinha, como todo cidadão, direito de recorrer em liberdade. Em setembro, mecanismo semelhante foi acionado para fazer o Tribunal Superior Eleitoral desacatar a determinação da ONU que garantia a Lula o direito de ser candidato, mesmo estando preso. Rasgaram a lei eleitoral e o Pacto Internacional dobre Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado soberanamente pelo Brasil.

Chega! O estado de direito democrático não pode ser tutelado por pressões nem tolerar exceções que discriminem um único cidadão. Não há nada na Constituição dizendo que ela vale para todos, exceto os que se chamem Luiz Inácio Lula da Silva. Existe um só Código Penal Brasileiro; não pode haver um Código Penal do Lula, ou só para o Lula nem contra o Lula. O Brasil e a democracia já pagam altíssimo preço pela prisão ilegal do ex-presidente e a cassação de sua cidadania. Só a vingança política, o ódio cego e a insensibilidade fria podem prolongar uma injustiça que perdura desde 7 de abril de 2018.

Quatro anos depois do início da caçada a Lula, quem está hoje no banco dos réus é Sergio Moro, que enganou o país, violou a lei, perdoou milionários corruptos e condenou centenas de milhares de trabalhadores ao desemprego; são os procuradores de Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot, que usaram a Lava Jato para obter fama, poder e fortuna, que entregaram a Petrobrás aos interesses dos Estados Unidos, num crime de lesa-pátria e num suborno judicial que renderia milhões a uma fundação privada sob seu controle, não fosse a reação indignada da sociedade e a tempestiva intervenção do STF. Foram eles que levaram a Petrobras ao banco dos réus em Nova Iorque, sangrando a estatal em 4,8 bilhões de dólares.

São estes fatos que exigem a reflexão da sociedade, a mobilização da cidadania e a ação da Suprema Corte, guardiã da Constituição. Por mais poderosos que sejam os interesses contrariados, políticos e econômicos, o país precisa reencontrar a plenitude do estado de direito para restabelecer as bases do diálogo democrático, que não pode excluir nenhuma corrente ou liderança política, seja pelo arbítrio, seja pela intimidação ou por qualquer forma de injustiça. Chega! Lula merece justiça e o Brasil precisa de paz.

Brasil, 6 de novembro de 2019

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Sesc e Boitempo realizam o seminário “Democracia em colapso?” https://nocaute.blog.br/2019/09/23/sesc-e-boitempo-realizam-o-seminario-democracia-em-colapso/ Mon, 23 Sep 2019 18:43:00 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=54679 Com a participação de Angela Davis, Silvia Federici, Patricia Hill Collins, Marilena Chauí e cerca de 50 convidados nacionais e internacionais o evento vai debater as origens e as diferentes perspectivas históricas, políticas e sociais que perpassam o conceito de democracia.

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Com a participação de Angela Davis, Silvia Federici, Patricia Hill Collins, Marilena Chauí e cerca de 50 convidados nacionais e internacionais o evento vai debater as origens e as diferentes perspectivas históricas, políticas e sociais que perpassam o conceito de democracia. 

O seminário internacional “Democracia em colapso?” acontece entre os dias 15 e 19 de outubro, no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros, em São Paulo. A programação conta com curso, debates, conferências e lançamento de livros. O evento reúne alguns dos mais importantes autores e pesquisadores da contemporaneidade para analisar o conceito de democracia e suas intersecções com debates sobre classe, gênero, raça, religião e sexualidade.

A historiadora italiana Silvia Federici, professora emérita da Universidade Hofstra, em Nova York, nos Estados Unidos, onde vive desde 1967, lançará “Mulheres e caça às bruxas”, da Boitempo Editorial. 

A presença de algumas das principais autoras do feminismo negro no mundo, como Angela Davis e Patricia Hill Collins, faz com que questões de gênero e raça ganhem destaque especial no seminário. A conferência de Angela Davis “A Liberdade é uma Luta Constante” encerra o evento no sábado (19). 

Patricia Hill Collins lançará no Brasil “Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento”. E Angela Davis acaba de publicar “Uma autobiografia”, ambas editadas pela Boitempo. 

O seminário conta ainda com a presença do pensador marxista brasileiro radicado na França, Michael Löwy, considerado um dos maiores pesquisadores das obras de Karl Marx, Trotski, Rosa Luxemburgo e Walter Benjamin. 

Outro destaque da programação é o curso “A Democracia Pode Ser Assim: História, Formas e Possibilidades”, que será dado em quatro aulas, entre os dias 15 e 18 por Marilena Chaui, Antonio Carlos Mazzeo, Virgínia Fontes e Luis Felipe Miguel. 

A programação completa do seminário, assim como as informações referentes às inscrições, podem ser acessadas em: https://democraciaemcolapso.com.br


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Marilena Chauí escreve a Lula sobre La Boétie, do “Discurso sobre a Servidão Voluntária”. https://nocaute.blog.br/2019/04/12/marilena-chaui-escreve-a-lula-sobre-la-boetie/ Fri, 12 Apr 2019 13:30:52 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=47329 Em carta ao presidente Lula, a filósofa Marilena Chauí conta um momento da história de Étienne de La Boétie, humanista e filósofo francês. Poucos anos antes de morrer, aos 32 anos, La Boétie deixou em testamento seus escritos a Montaigne, o qual, mais tarde, destacou os méritos nos Ensaios e em várias cartas, apontando este autor como um importante homem do século XVI.

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Em carta ao presidente Lula, a filósofa Marilena Chauí conta um momento da história de Étienne de La Boétie, humanista e filósofo francês. Poucos anos antes de morrer, aos 32 anos, La Boétie deixou em testamento seus escritos a Montaigne, o qual, mais tarde, destacou os méritos nos Ensaios e em várias cartas, apontando este autor como um importante homem do século XVI.

Querido amigo Lula,

“Eu gostaria de lhe enviar palavras de conforto, esperança e luta. Por isso, vou contar a você sobre um jovem de 17 anos, chamado La Boétie, que se ergueu contra a tirania existente na França, governada por um rei despótico.

Esse jovem perguntava: como explicar que milhares de pessoas possam aceitar que um só mande em todos? E respondia: porque cada um serve ao tirano esperando ser servido pelos demais, cada um é um pequeno tirano que serve os de cima para ser servido pelos de baixo. Por isso, dizia esse jovem, o tirano tem mil olhos e mil ouvidos para nos espionar, mil mãos para nos esganar, mil pés para nos esmagar porque somos nós, tiranetes, que lhe damos nossas vidas para que ele tenha poder para nos oprimir.

Como derrubar um tirano? Respondeu La Boétie: não lhe dando o que quer de nós, não lhe dando nossos olhos e ouvidos, nossas mãos e nossos pés, nossos filhos, nossa honra, nosso corpo e nossa alma, nossa vida. Somente o desejo de liberdade, igualdade e justiça pode derrubar a tirania. Recusar servir é recusar oprimir.

Quem está nos palácios ao lado do tirano e o rodeia com servilismo? Os bandidos. Quando bandidos se juntam, há conspiração e não companhia, e, temendo uns aos outros, não são amigos e sim comparsas e cúmplices. O que se opõe à bandidagem? Dizia o jovem La Boétie: a amizade. A amizade é coisa santa porque nasce do que há de melhor em nós, pois nela nos reconhecemos livres e iguais no bem querer e no bem fazer, partilhando e compartilhando nossas vidas, desejando aos outros o que desejamos para nós mesmos na ajuda mútua e desinteressada.

Lula, amigo tão querido, você é nossa rocha contra a tirania. E nós, seus amigos, não vamos esmorecer. Estamos na luta por você e pela felicidade do Brasil”.

Abraço carinhoso da

Marilena Chauí

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Intelectuais, artistas e juristas convocam Ato Pela Democracia no Largo de São Francisco https://nocaute.blog.br/2018/12/10/intelectuais-artistas-e-juristas-convocam-ato-pela-democracia-no-largo-de-sao-francisco/ https://nocaute.blog.br/2018/12/10/intelectuais-artistas-e-juristas-convocam-ato-pela-democracia-no-largo-de-sao-francisco/#comments Mon, 10 Dec 2018 18:20:48 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=43665 Entre as mais de 500 assinaturas estão personalidades como Chico Buarque, Celso Amorim, Marilena Chauí, Sebastião Salgado, Camila Pitanga e Fernando Morais . Será nesta quinta-feira (13), no 50º aniversário do Ato Institucional nº 5.

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No próximo dia 13 de dezembro, quando se completam 50 anos da edição do Ato Institucional nº 5,  intelectuais, artistas, lideranças populares, empresários e profissionais de diferentes áreas lançam, em ato público, o Manifesto Em Defesa da Democracia na Faculdade de Direito da USP, no largo de São Francisco, em São Paulo, às 19h.

O AI-5, lembra o manifesto, foi um decreto ditatorial que “marcou o estabelecimento de um regime de terror de Estado”. Daí “a importância da manutenção dos princípios consagrados na Constituição de 1988: a República, a Democracia e o Estado de Direito”, ressalta.

A força da pluralidade também é destacada pelo manifesto: “A garantia das liberdades, dos direitos humanos individuais e sociais, do livre exercício da cidadania nos une, para além de eventuais diferenças e nuances ideológicas ou político-partidárias”.

Assinam o documento ministros de todos os governos democráticos, de Sarney a Dilma, ao lado de líderes religiosos, cientistas, juristas, advogados, poetas, ativistas do movimento negro, dos direitos humanos, dos LGBTs, escritores, economistas, feministas, cineastas, sindicalistas, músicos, artistas, arquitetos, jornalistas, sociólogos, ambientalistas, médicos, engenheiros, antropólogos, filósofos, historiadores, psicanalistas, empresários, estudantes, professores, fotógrafos, diplomatas, cidadãos e cidadãs brasileiras.

Leia o manifesto e confira a lista de personalidades que assinaram:

EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Hoje, quando se completam cinquenta anos da edição do AI-5, que marcou o estabelecimento de um regime de terror de Estado, nós, cidadãs e cidadãos brasileiros, reafirmamos a importância da manutenção dos princípios consagrados na Constituição de 1988: a República, a Democracia e o Estado de Direito.

A garantia das liberdades, dos direitos humanos individuais e sociais, do livre exercício da cidadania nos une, para além de eventuais diferenças e nuances ideológicas ou político-partidárias.

Enfatizamos nosso compromisso com a pluralidade e a diversidade cultural, de crenças e de comportamento da sociedade brasileira.

Nesse sentido, conclamamos os democratas a se unirem para manter as liberdades duramente conquistadas ao longo das últimas três décadas.

São Paulo, 13 de dezembro de 2018

Abelardo Arantes Jr., embaixador

Ademir Assunção, poeta

Aderbal Freire, diretor de teatro

Adhemar Bahadian, embaixador

Adilson Araújo, presidente da CTB

Adriana Lisboa, escritora

Adriana Toledo, yalorixá

Adriana Varejão, artista plástica

Adriana Vaz Ramos, figurinista e pesquisadora de semiótica

Adriano Diogo, presidente Comissão da Verdade do Estado de SP Rubens Paiva

Afrânio Garcia Jr., economista

Agnes Zuliani, atriz, Comitê dos Artistas pela Democracia e Lula Livre

Ailton Graça, ator

Airton Paschoa, escritor

Alane Luzia da Silva

Alberto Almeida, cientista político

Alberto Martins, escritor

Alberto Mussa, romancista

Alberto Tassinari, crítico de arte

Alberto Zacharias Toron, advogado

Alcides Nogueira, dramaturgo e telenovelista

Aldo Arantes, advogado

Alice Penna, produtora cultural

Alice Ruiz, poeta

Aline Sobral, Centro Cultural Islâmico de Franco da Rocha (SP)

Allen Habert, engenheiro, CNTU

Allison Leão, professor, UFAM

Altamiro Borges, jornalista, presidente do Barão de Itararé

Alysson Leandro Mascaro, advogado e professor de Direito da USP

Ana Cunha, produtora cultural

Ana de Hollanda, cantora, compositora, ministra do governo Dilma

Ana Francisca Ponzio, jornalista

Ana Inoue, educadora

Ana Massochi, dona de restaurante

André Bezerra, advogado

André Mehmari, compositor e pianista

André Singer, cientista político

André Viana, escritor

Andrey Lemos, UNALGBT

Angel Bojadsen, editor

Ângela Alonso, socióloga, presidente do Cebrap

Angela Barros, atriz

Ângela Guimarães, socióloga, presidente da Unegro

Anivaldo Padilha, Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito

Antônio Barreto, do Cebrapaz

Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), advogado

Antônio Carlos do Nascimento Pedro, embaixador

Antonio Carlos Secchin, poeta e ensaísta

Antônio Cícero, poeta

Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado

Antonio Funari Filho, Comissão Justiça e Paz de SP

Antônio Pitanga, ator

Antônio Prata, escritor

Antonio Rogério Magri, ministro do governo Collor

Antônio Torres, escritor

Aquiles Rique Reis, vocalista do MPB4

Ariovaldo Ramos, pastor, Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito

Armando Freitas Filho, poeta

Arnaldo Antunes, compositor

Arrigo Barnabé, compositor

Artur Custódio de Souza, coordenador do Morhan

Augusto C. Buonicore, historiador

Augusto de Arruda Botelho, advogado, ex-presidente do IDDD

Augusto de Campos, poeta

Aurea Fuziwara, assistente social

Beatriz Bracher, escritora

Bel Kowarick, atriz

Belisario dos Santos Júnior, advogado

Belmiro Aparecido Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC

Benedito Tadeu César, sociólogo

Bernardo Carvalho, escritor

Beto Vasconcelos, advogado

Bia Lessa, diretora teatral

Bob Wolfenson, fotógrafo

Boris Fausto, historiador

Caetano Veloso, compositor

Caetano W. Galindo, tradutor e professor

Calixto Salomão Filho, advogado, professor da USP

Camila Pitanga, atriz

Carina Vitral, presidente da UJS

Carlos Augusto Calil, professor da ECA/USP

Carlos Augusto Monteiro, médico e professor, USP

Carlos Caramelo Duarte, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista

Carlos Enrique, professor e cientista político

Carlos Grabois Gadelha, professor e economista

Carlos Henrique Tibiriçá Miranda, economista

Carlos Lichtsztejn, economista

Carlos Moura, secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz/CNBB

Carlos Nader, documentarista

Carlos Schroeder, escritor

Carlos Tibúrcio, jornalista

Carmem Silva, da Frente de Luta por Moradia

Carol Proner, advogada

Carola Saavedra, escritora

Carolina Jabor, cineasta

Celso Amorim, diplomata, ministro dos governos Itamar, Lula e Dilma

Celso Antônio Bandeira de Mello, jurista, professor emérito da PUC/SP

Celso Curi, jornalista

Celso Fernandes Campilongo, advogado, professor da USP

Celso Frateschi, ator

César Kaab Abdul, presidente da Mesquita Sumayyah Bint Khayth

Chico Alvim, poeta e embaixador

Chico Buarque, compositor

Chico de Oliveira, sociólogo

Chico Whitaker, arquiteto, membro da Comissão Brasileira Justiça e Paz

Christian Dunker, psicanalista

Christian Schwartz, tradutor e jornalista

Cintia Moscovich, escritora

Clara de Andrade Alvim, professora, UNB

Clara Villas Bôas Costa Ribeiro, estudante

Cláudia Costin, educadora, ex-ministra do governo FHC

Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, Dieese

Cloves de Castro, ex-preso político, Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça

Conceição Evaristo, escritora

Cristhiano Aguiar, professor do Mackenzie

Cristina Mutarelli, atriz

Dácio Matheus, reitor da UFABC

Dalmo Dallari, jurista

Dani Roland, músico

Daniel Andrade, sociólogo

Daniel Munduruku, escritor

Daniela Thomas, cineasta

Débora Abramant, psicanalista

Débora Lamm, atriz

Deborah Duboc, atriz

Deborah Evelyn, atriz

Denise Assis, jornalista e escritora

Dennis de Oliveira, jornalista, Rede Antirracista Quilombação e chefe do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP

Diogo Santos Bessa, professor da UERJ e artista visual

Dirce Waltrick do Amarante, tradutora e professora da UFSC

Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau

Douglas Belchior, Uneafro-Brasil

Dulce Pandolfi, historiadora

Edna Roland, liderança do movimento negro

Edson Carneiro Índio, Intersindical

Edson França, vice-presidente, Unegro

Edson Santos, ministro da Igualdade Racial do governo Lula

Eduardo Cardoso, coordenador do MSTL

Eduardo Fagnani, economista

Eduardo J. Grin, cientista político e professor de gestão pública

Eduardo Marques, Professor Titular do DCP-USP

Eduardo Roxo

Eleonora de Lucena, jornalista

Eliane de Moraes, ensaísta

Eliane Dias, advogada

Elisa Bracher, artista plástica

Elisa Gomes, documentarista

Elói Ferreira Araújo, ministro do governo Lula

Eltânia André, escritora

Emilio de Mello, ator e diretor teatral

Eneida Maria de Souza, professora emérita, UFMG

Ennio Candotti, físico

Ermínia Maricato, arquiteta

Esther Solano, cientista social

Eugênia Gonzaga, procuradora regional da República

Eugênio Aragão, advogado, ministro do governo Dilma

Eugênio Bucci, jornalista

Expedito Soares, metalúrgico, sindicalista

Fábio H. Bittes Terra, professor da UFABC e economista

Fábio Cypriano, jornalista

Fábio Konder Comparato, jurista, professor emérito da USP

Fábio Magalhães, museólogo

Felipe Hirsch, dramaturgo

Felipe Lindoso, editor e tradutor

Fernanda Diamant, curadora da FLIP

Fernando Abrucio, cientista político

Fernando Burgos, professor de gestão pública

Fernando Carvall, cartunista e professor

Fernando Limongi, cientista político

Fernando Meirelles, cineasta

Fernando Morais, jornalista e escritor

Fernando Paixão, escritor e professor

Fernando Scaff, advogado, professor de direito

Fernão Bracher, advogado

Flávia Calé, presidente da ANPG

Flavia Pedras Soares, diretora de arte

Flavio Tavares de Lyra, economista

Flora Gil, empresária

Flora Sussekind, crítica literária

Floriano de Azevedo Marques Neto, diretor da faculdade de direito da USP

Francis Bogossian, engenheiro

Francisco C. P. da Fonseca, cientista político, professor da FGV e da PUC-SP

Francisco Miraglia Neto, matemático

Franklin Martins, jornalista, ministro do governo Lula

Frei Betto, frade dominicano, escritor

Gabriela Rabelo, atriz, dramaturga

Geniberto Campos, cardiologista

Geraldo Miniuci, advogado, professor da USP

Geraldo Sardinha, ativista

Getúlio Vargas Júnior, presidente da CONAM

Gilberto Bercovici, advogado

Gilberto Caputo, economista

Gilberto Gil, cantor, compositor, ministro do governo Lula

Gilberto Maringoni, professor da UFABC, cartunista

Gilliam Mellane Moreira Ur Rehman, Grupo Resistência Islâmica

Glaucia Villas Bôas, professora, UFRJ

Glauco Mattoso, escritor

Glenda Mezarobba, cientista política

Graziella Moretto, atriz e autora

Gregório Duvivier, humorista

Guel Arraes, cineasta

Guilherme de Souza Castro, cineasta e professor

Guilherme Estrella, geólogo

Guilherme Leme Garcia, diretor teatral

Guiomar de Grammont, escritora e professora

Gustavo Faraon, editor

Hajj Mangolin, coletivo Muçulmanas e Muçulmanos Contra o Golpe

Haroldo Ceravolo Sereza, editor

Haroldo Lima, engenheiro, ex-diretor geral da ANP

Hedio Silva Junior, advogado

Heidi Tabacof, psicanalista

Helena Hirata, filósofa

Hélgio Trindade, cientista político, ex-reitor da UFRGS e da UNILA

Hélio Sales Rios, pastor da IPB, professor universitário

Hélio Santos, economista

Heloisa Jahn, editora e tradutora

Heloisa Starling, historiadora

Ildo Sauer, engenheiro

Iran do Espírito Santo, artista plástico

Isabel Lustosa, historiadora

Ivan Lins, cantor e compositor

Ivana Jinkings, editora

Ivo Herzog, engenheiro, presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog

Jandir Santin

Jasse Mahi Costa, filha de Mestre Moa

Jerusa Hawass Hadash, Grupo Resistência Islâmica

Jessé Souza, sociólogo

Joana Monteleone, historiadora

Joanna Maranhão, esportista

João Bandeira, poeta e curador

João Carlos Couto, produtor cultural

João Carlos Salles, filósofo

João de Deus Gabriel, Comissão Justiça e Paz

João José Reis, historiador

João Paulo Capobianco, biólogo, ambientalista

João Paulo Medina, criador da Universidade do Futebol

João Paulo Rodrigues, MST

João Pedro Stédile, MST

João Quartim de Moraes, filósofo

João Sayad, economista, ministro do governo Sarney

Joaquim Villas Bôas Costa Ribeiro, estudante

Joaquim Villas Bôas Costa Ribeiros, professor Freie Universität Berlin

Joel Pizzini, cineasta

John Neschling, maestro

Jorge Fernandes da Silveira, professor titular de literatura da UFRJ

Jorge Furtado, cineasta

Jorge Henrique Bastos, editor e jornalista

Jorge Luiz Souto Maior, professor de direito

José Augusto Camargo, jornalista, vice-presidente da Fenaj

José Augusto Lindgren Alves, embaixador

José Carlos Dias, advogado, ministro do governo FHC

José Castilho Marques Neto, professor, UNESP, e editor

José Clodoveu de Arruda Coelho Neto, advogado e ex-prefeito de Sobral

José Francisco Da Riva Garcia, consultor de negócios e professor de yoga, Comitê dos Artistas pela Democracia Lula Livre

José Gregori, ministro do governo FHC e Secretário Nacional dos Direitos Humanos

José Luís Del Roio, escritor

José Luís Fiori, economista

José Luiz Passos, escritor e professor, UCLA

José Martins Pinheiro, advogado

José Reinaldo de Carvalho, jornalista

José Rubem Lopes, presidente do Sindicato dos Servidores de São Bernardo do Campo

José Sérgio Leite Lopes, antropólogo

José Tadeu de Chiara, advogado e professor de direito

José Trajano, jornalista

Juarez Tadeu de Paula Xavier, jornalista

Juca Ferreira, sociólogo, ministro do governo Dilma

Juca Kfouri, jornalista

Júlia Lemmertz, atriz

Julia Murat, cineasta

Julián Fuks, escritor

Júlio Andrade, ator

Julita Lemgruber, socióloga

Karen Sacconi, professora e tradutora

Karine Garcêz, Coletivo Muçulmanas e Muçulmanos Contra o Golpe

Kenarik Boujikian, cofundadora Associação Juízes para a Democracia, desembargadora do TJSP

Kleber Mendonça Filho, cineasta

Ladislau Dowbor, economista

Laerte, cartunista

Laurindo Lalo Leal Filho, jornalista

Leandro Bergamim Almeida, coletivo Democracia Corinthiana

Leda Paulani, economista

Lédio Rosa de Andrade, advogado

Lena Lavinas, economista

Lenora de Barros, artista plástica

Liege Rocha, Fedim

Ligia Bahia, médica

Ligia Maria Coelho de Souza Rodrigues, física

Lilia Schwarcz, historiadora

Lira Neto, historiador

Lourenço Rebetez, músico

Lucia Murat, cineasta

Lucia Rincon, UBM

Lucia Rodrigues jornalista

Luciana Hidalgo, escritora

Luciana Villas Bôas, professora, UFRJ

Luciano Coutinho, economista, ex-presidente do BNDES

Lucila Tragtenberg, cantora

Lúcio Mauro Filho, ator

Luís Bolognesi, roteirista

Luís Carlos Del Roio

Luís Cláudio Lopes da Silva, Cáritas Brasil

Luís Eduardo Soares, antropólogo

Luiz Antonio Fachini Gomes, embaixador

Luiz Bernardo Pericás, historiador

Luiz Carlos Barreto, cineasta

Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista, ministro nos governos Sarney e FHC

Luiz Cláudio Cunha, jornalista

Luiz Costa Lima, crítico literário

Luiz Felipe de Alencastro, historiador

Luiz Gonzaga Belluzzo, economista

Luiz Paulo Faccioli, escritor

Luiz Ruffato, escritor

Luiz Schwarcz, editor

Luiz Zerbini, artista plástico

Lusmarina Campos Garcia, pastora luterana

Maria Paula Dallari Bucci, advogada, professora da USP

Macaé Evaristo, pedagoga

Magda Barros Biavaschi, desembargadora aposentada

Malu Galli, atriz e diretora teatral

Manoel Rangel, cineasta, ex-diretor presidente da Ancine

Manoela Miklos, ativista feminista

Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga

Marat Descartes, ator

Marcello Lavenère, ex-presidente da OAB

Marcelo A. Marques, estudante

Marcelo Coelho, jornalista e escritoMarcelo Dias, advogado, Movimento Negro Unifica

Marcelo Drummond, ator

Marcelo Fernandes, economista

Marcelo Galletti Ferretti, psicanalista e professor

Marcelo Pereira Lopes de Medeiros, engenheiro

Marcelo Ridenti, historiador

Marcelo Rubens Paiva, escritor

Marcelo Storch

Marcelo Tápia, poeta

Marcelo Tas, comunicador

Márcio Macedo, sociólogo

Marcio Pochmann, economista

Márcio Seligmann-Silva, professor titular da UNICAMP

Marco Antonio Rodrigues, encenador

Marcos JC Guerra, advogado

Marcos Mauro Rodrigues, publicitário

Marcos Nobre, filósofo

Marcos Rezende, coordenador do Coletivo de Entidades Negras

Margarida Genevois, ativista de direitos humanos

Maria Aparecida de Aquino, historiadora

Maria Arminda Arruda do Nascimento, socióloga e diretora da FFLCH-USP

Maria Augusta Ramos, cineasta

Maria Auxiliadora Arantes, psicóloga e psicanalista

Maria da Conceição Tavares, economista

Maria da Graça Pinto Bulhões, socióloga, professora da UFRGS

Maria Filomena Gregori, antropóloga

Maria Hermínia Tavares de Almeida, cientista política

Maria Inês Vieira Ribeiro, presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil

Maria José Silveira, escritora

Maria Luísa Mendonça, atriz

Maria Luiza Franco Busse, jornalista

Maria Luiza Kfouri, jornalista e musicóloga

Maria Paula Dallari Bucci, advogada, professora da USP

Maria Rita Kehl, psicanalista

Maria Rita Loureiro, cientista política

Maria Valéria Rezende, escritora

Maria Victoria Benevides, socióloga

Mariana Ianelli, poeta e ensaísta

Marianna Dias, presidente da UNE

Maricler Real, presidente da Associação de Assistentes Sociais e Psicólogos do TJSP

Marieta Severo, atriz

Marilena Chauí, filósofa

Marília Garcia, escritora

Marina C. R. Liuzzi, estudante

Marina de Mello e Souza, historiadora

Marina Lima, cantora

Marina Person, atriz, cineasta e apresentadora

Mario Vitor Santos, jornalista

Marta Garcia, editora

Matias Mariani, cineasta

Mauri Cruz, Abong

Maurice Politi, diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política

Mauro Lima, cineasta

Michael Lowy, sociólogo

Michel Laub, escritor e jornalista

Miguel Nicolelis, cientista

Miguel Torres, presidente do sindicato dos Metalúrgicos de SP e presidente em exercício da Força Sindical

Milton Hatoum, escritor

Milton Ohata, ensaísta e editor

Mino Carta, jornalista

Miriam Belchior, engenheira, ministra do governo Dilma

Mirna Queiroz, editora

Moema Barreto, dentista

Mohamad El Kadri, presidente da Associação Islâmica de São Paulo

Monique Gardenberg, cineasta

Monja Coen (Claudia DB Souza), budista

Nalu Faria, Marcha Mundial de Mulheres

Natalia Szermeta, MTST

Nelson Barbosa, economista, ministro do governo Dilma

Nelson Freire, pianista

Nelson Marconi, economista

Nelson Motta, jornalista e escritor

Nelson Nisenbaum, médico

Neusa Maria Pereira, jornalista e ativista do Movimento Negro

Newton Moreno, dramaturgo e roteirista

Nicolas Behr, poeta

Nilma Lino Gomes, ministra do governo Dilma

Nilza Iraci, jornalista, Geledés

Nina Galanternik, Associação de Profissionais de Edição Audiovisual

Noemi Jaffe, escritora

Nuno Ramos, artista plástico

Octávio de Barros, economista

Oded Grajew, empreendedor social

Olga Fernández, atriz e pesquisadora

Olival Freire, físico

Olívio Dutra, ministro no governo Lula, ex-governador (RS)

Olympio Serra, antropólogo

Ondina Fachel Leal, antropóloga

Ordep Serra, antropólogo

Osmar Prado, ator

Osnir Henrique Simões, diretor do Centro Cultural Islâmico de Franco da Rocha

Osvaldo Bertolino, jornalista

Otávio Müller, ator e diretor teatral

Otavio Pinto e Silva, advogado

Otavio Velho, antropólogo

Padre Júlio Lancellotti, Pastoral de Rua

Pai Rodney Willian, babalorixá

Patrícia Melo, escritora

Patrícia Pillar, atriz

Patricia Soares Barbosa, Comitê de Solidariedade ao Irã, comunidade Shiita, São Paulo, SP

Paula Fábrio, escritora

Paula Lavigne, empresária

Paulo Arantes, filósofo

Paulo Betti, ator

Paulo César Pedrini

Paulo Cezar Timm

Paulo Gomes

Paulo Henriques Brito, poeta e tradutor

Paulo Miklos, músico

Paulo Nogueira Batista Jr., economista

Paulo Nogueira, escritor e crítico de arte

Paulo Pasta, artista plástico

Paulo Scott, escritor

Paulo Sergio Farias, CTB

Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo, ministro do governo FHC

Paulo Vanucchi, jornalista, ministro do governo Lula

Pedro Cardoso, ator e autor

Pedro Celestino, engenheiro

Pedro Serrano, advogado

Pedro Villas Bôas, professor, UERJ

Petra Costa, cineasta

Pierre Moreau, advogado

Pinky Wainer, artista plástica

Pedro Meira Monteiro, professor titular, Princeton

Rachel Moreno, Mulher e Mídia

Raduan Nassar, escritor

Rafael Valim, advogado

Raimundo Bomfim, CMP

Ramon Nunes Mello, escritor

Raphael Martinelli, sindicalista

Raquel Rolnik, arquiteta

Raymond Rebetez, empresário

Raymundo de Oliveira, engenheiro

Regina Galdino, diretora teatral, Comitê do Teatro Lula Livre.

Regina Zilberman, professora da UFRGS

Reginaldo Nasser, cientista político

Reinaldo Moraes, escritor

Renata Melo, coreógrafa

Renata Mielli, FNDC

Renata Sorrah, atriz

Renato de Andrade Lessa, professor da UFF e IUPRJ, ex-presidente da Biblioteca Nacional e da FAPERJ

Renato Janine Ribeiro, filósofo, ministro do governo Dilma

Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois

Ricardo Abramovay, sociólogo

Ricardo Aleixo, poeta

Ricardo Bittencourt, ator

Ricardo Gerbrin, Consulta Popular

Ricardo Ramos Filho, escritor

Roberto Amaral, ministro do governo Lula

Roberto Romano, professor de filosofia

Roberto Saturnino Braga, político

Roberto Schwarz, crítico literário

Rodolfo Lucena, jornalista

Rodrigo Garcia Lopes, escritor

Rodrigo Lacerda, escritor

Rodrigo Naves, escritor e crítico de arte

Rodrigo Sérvulo da Cunha, advogado

Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico

Rogério Sottili, ministro do governo Dilma

Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Fenafar

Ronaldo Cagiano, escritor e ensaísta

Ronaldo Correia de Brito, escritor

Rosa Cardoso, advogada

Rosalina Santa Cruz, professora, Comissão da Verdade da PUC

Rosane Borges, jornalista

Rubens Naves, advogado

Rubens Ricupero, diplomata, ministro do governo Itamar

Ruy Espinheira Filho, poeta

Ruy Guerra, cineasta

Salete Valesan Camba, Flacso/Clacso

Samuel Barbosa, advogado, professor da USP

Samuel Pinheiro Guimarães, diplomata

Samuel Seibel, livreiro

Sandra M. Stroparo, professora da UFPR e tradutora

Sebastião Salgado, fotógrafo

Selma Caetano, curadora do Prêmio Oceanos

Sérgio Alcides, professor da UFMG

Sérgio Maciel, ator e tradutor

Sérgio Mamberti, ator

Sérgio Medeiros, poeta e ensaísta

Sergio Miceli, sociólogo

Sérgio Romagnolo, artista plástico

Sérgio Salomão, professor de direito, USP

Sérgio Storch, Judeus Brasileiros Progressistas

Sheila Ceccon, Instituto Paulo Freire

Sidney Rocha, escritor

Silvia Buarque de Holanda, atriz

Silvia Hernandes, historiadora, Frente de Luta contra o Golpe

Silvio Almeida, advogado e presidente do Instituto Luiz Gama

Silvio Tendler, cineasta

Socorro Gomes, Presidente do Conselho Mundial da Paz

Sônia Braga, atriz

Sonia Coelho, Marcha Mundial das Mulheres

Sonia Fleury, cientista política

Sônia Maria Bonzi Fachini Gomes

Sueli Carneiro, filósofa, ativista

Tadeu Valadares, embaixador

Tania Bacelar, economista

Tania Celestino Macedo, professora titular USP

Tarso de Melo, poeta

Tarso Genro, advogado, ministro do governo Lula, ex-governador (RS)

Tata Amaral, cineasta

Tércia Montenegro, escritora

Toni Venturi, cineasta

Tuca Moraes, atriz e produtora

Vagner Freitas, presidente da CUT

Vania Leite, atriz, Comitê dos Artistas pela Democracia e Lula livre

Vanja Andréia, presidente da UBM

Vavy Pacheco Borges, historiadora

Vera Zimmerman, atriz

Virgínia Cavendish, atriz

Vladimir Sacchetta, jornalista

Vladimir Safatle, filósofo

Wagner Moura, ator e cineasta

Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Wagner Tiso, músico, compositor

Walnice Nogueira Galvão, crítica literária

Walter Casagrande Jr., futebolista

Wanderley Guilherme dos Santos, cientista político

Weida Zancaner, mestre em Direito Público pela PUC/SP

William Nozaki, cientista político

Wolfgang Leo Maar, filósofo da Universidade Federal de São Carlos

Zé Celso Martinez Corrêa, encenador

Ziraldo, cartunista

Zoravia Bettiol, artista plástica

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