O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González Llort, destacou a coincidência histórica do lançamento do chamado neste 16 de outubro, pois em um dia similar de 1953 o jovem advogado Fidel Castro apresentou a histórica defesa A História me absolverá.

Fernando, Herói da República de Cuba e que sofreu prisão política nos Estados Unidos por defender a seu povo do terrorismo, leu a convocação em ato efetuado na sede do ICAP. Ele é um dos personagens do filme “Wasp Network”, de Olivier Assayas, adaptado do livro “Os últimos soldados da Guerra Fria”, do brasileiro Fernando Morais.

O texto afirma que “o mundo é testemunha, faz mais de um ano e meio, das injustiças cometidas contra o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula dá Silva por parte da direita oligárquica de seu país, em aliança com interesses multinacionais que também lhe temem a sua liderança unificadora, democrática, humanista e latino-americana”.

“Lula fez em benefício dos mais humildes de Brasil, em 8 anos, o que nunca conseguiram as elites dominantes que hoje o mantêm como perseguido e preso político. Estas não perdoam os sucessos do primeiro presidente de origem operária na luta contra a pobreza em seu imenso país”, agrega.

Denuncia que Lula é vítima da perseguição judicial que a direita continental desenvolve contra os líderes de esquerda e progressistas de América Latina e o Caribe, como parte da estratégia de dominação imperialista.

Durante este tempo na prisão, quem acusa Lula não conseguiu apresentar uma só prova contra ele , mas sim têm aparecido numerosas evidências que demonstram a cumplicidade dos juízes e promotores na manipulação anticonstitucional de seu processo judicial, ressalta a convocação.

“O povo brasileiro e o mundo tomam consciência, a cada dia mais, de que é urgente lutar contra a injustiça histórica de que é vítima Lula. Está mais que provado que só a solidariedade internacional e a do povo brasileiro lhe libertarão do cárcere. O povo cubano sabe“, sublinha o texto.

E realça: aprendemos com o Comandante em Chefe Fidel Castro que o internacionalismo constitui a melhor essência do socialismo. Honremos esta ideia materializando o chamado do General de Exército Raúl Castro para que todas as forças políticas honestas do mundo se somem a favor da liberdade do ex-presidente brasileiro.

Depois de ser lançada a convocação, firmaram suas assinaturas pela liberdade de Lula, os participantes do ato, representantes do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, da Central de Trabalhadores de Cuba, de outras organizações cubanas, trabalhadores do ICAP e vizinhos da comunidade.

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Na coluna desta semana, pastor Ariovaldo Ramos fala sobre a visita ao ex-presidente Lula, ainda no governo Temer. “Fui impactado por sua decisão de ficar na luta até que sua inocência fosse reconhecida. Quando tudo já estava muito pior e parecia que não haveria volta, acontece a Vaza Jato. Ficou claro que a convicção de Lula tinha absoluto respaldo e que ele é vítima de conluio e manipulação.” 

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Na semana em que se completam 540 dias da prisão política do ex-presidente Lula e diante de sucessivas derrotas, a Lava Jato tenta, em uma atitude de quase desespero, manter Lula sob liberdade vigiada – sinalizando uma ideia de progressão de sua pena e não o reconhecimento de sua inocência.

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No início da noite, advogados do ex-presidente protocolaram pedido para que a Segunda Turma do Supremo julgue com a máxima urgência a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, decisão que pode anular a sentença do tríplex do Guarujá e colocar Lula em liberdade.

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A defesa anexou ao documento, os diálogos divulgados pelo portal UOL, alguns fortes como o do procurador Januario Paludo que, ao comentar o pedido de Lula para ir ao velório de seu irmão, Vavá, escreveu: “O safado só queria passear”.

A defesa de Lula pede urgência no pedido, diante de tudo que foi expostos nos autos e diante da urgência, considerando que o Paciente está preso há mais de 500 dias.

Clique aqui para ler a íntegra da petição.

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Numa de suas delações, Palocci teria dito que o escritório foi utilizado por um de seus assessores Branislav Kontic, para receber valores da Odebrecht destinados ao Instituto Lula.

O objetivo da operação de hoje foi apreender registros físicos dos acessos às salas comerciais, veículos não credenciados que ingressaram na garagem e a integralidade da base de dados de acessos e cadastros de pessoas ao edifício.

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Confira a entrevista:

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A FIBRA (Frente de Brasileiras e Brasileiros pela Democracia e Contra o Golpe) realizará entre 16 e 18 de agosto seu II Encontro Internacional na Rosa Luxemburgo em Berlim. O primeiro encontro internacional realizou-se em janeiro de 2017, em Amsterdã, Holanda, reunindo 107 participantes de 22 coletivos de diferentes países. 

No Painel de Abertura desde ano, com o tema “Diálogos de um Brasil que resiste”, estarão presentes Breno Altman, Renata Souza (deputada na Alerj), Maria Dantas (brasileira, deputada em Barcelona) e será mediado por Bárbara Santos (Coletivo de Artistas), de Berlim.

A FIBRA reúne mais de 65 coletivos e grupos na Europa, Estados Unidos, Canadá e América Latina. Seu segundo encontro tem por tema geral “Fomos, Somos e Seremos Resistência”. O objetivo é debater, propor e organizar a resistência, em concatenação com as atividades no Brasil, contra os retrocessos impostos em todas as frentes pelo atual governo de Jair Bolsonaro. Estarão presentes, como convidados, Jean Wyllys e Marcia Tilburi, ambos atualmente vivendo fora do Brasil devido a ameaças de morte que receberam, Breno Altman, Maria Dantas, brasileira de nascimento e hoje eleita deputada para o Congresso Espanhol pela Aliança Republicana de Esquerda da Catalunha, Renata Souza, deputada estadual no Rio de Janeiro pelo PSOL, e James Greene.

O encontro começa na sexta-feira, 16, pela manhã, com credenciamento e uma entrevista com imprensa e mídias a partir das 10h30, na sala 121 da Fundação Rosa Luxemburgo, de que participarão Breno Altman, Jean Wyllys, Marcia Tiburi, Maria Dantas e Renata Souza. 

ATO PELA LIBERDADE DE LULA ENCERRA O ENCONTRO

Com a presença de Jean Wyllys, Marcia Tiburi, James Greene e os participantes do Painel de Abertura, após o lançamento do Documento de Berlim, teremos um grande ato em defesa de Lula.

Será a primeira vez que cidadãos de diferentes nacionalidades estarão reunidos para pedir a liberdade do ex-presidente, mantido no cárcere da PF há mais de um ano.

II Encontro FIBRA 2019

Painel de Abertura: Diálogos de um Brasil que Resiste

16 de agosto – 18h: Painel de abertura “Diálogos de um Brasil que resiste”.

Palestrantes

Breno Altman, jornalista, diretor do site Opera Mundi, colaborador de outras mídias no Brasil e internacionais.

Maria Dantas, brasileira com cidadania espanhola, militante anti-fascista, eleita deputada do Congresso Nacional da Espanha pela Aliança da Esquerda Republicana da Catalunha.

Renata Souza, deputada estadual Psol/RJ, feminista, negra e defensora de direitos humanos.

O ex-deputado federal Jean Wyllys e  filósofa e escritora Marcia Tiburi, que tiveram de deixar o Brasil devido a ameaças de morte participam como convidados.

16 de agosto – 20h: Abertura da Exposição coletiva “As Ruas do Mundo são Nossas”, com fotos dos coletivos internacionais e de Ricardo Stuckert.

17 de agosto: Fechado para o público

18 de agosto – 12h30: Ato em defesa da liberdade de Lula

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