Camargo, que relativizou a escravidão no país e menosprezou o movimento negro, foi duramente criticado por vários setores da sociedade, assim que foi designado para o cargo. No dia 27 de novembro, a nomeação do jornalista foi suspensa pelo juiz da 18a. Vara Federal do Ceará, Emanuel José Matias Guerra, que apontou excessos nas declarações do nomeado para o cargo de presidente da Fundação Palmares.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar que a escolha de Camargo tinha sido “excelente”.

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Nascimento negou o racismo no Brasil, disse que a escravidão foi benéfica para os descendentes dos escravizados e defendeu a morte de quem considera desafeto. 

“É inacreditável que tenham tentado ligar nosso presidente ao assassinato dessa mulher sem valor. É preciso que Marielle morra, só assim ela deixará de encher o saco!”, escreveu . 

“Em face do todo o exposto acolho, em juízo de cognição sumária, típica à espécie, os argumentos trazidos pela parte autora, razão pela qual suspendo os efeitos do Ato 2.377, de 27 de novembro de 2019, da lavra do Ministro-Chefe da Casa Civil tornando sem efeito a nomeação do senhor Sérgio Nascimento de Camargo para o cargo de Presidente da Fundação Cultural Palmares”, afirmou o juiz da 18ª Vara Federal do Ceará em sua decisão.

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Bolsonaro disse que não conhece pessoalmente o novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que disse, entre outras coisas:

“O Brasil tem um racismo Nutella.”
“O feriado da Consciência Negra deveria ser extinto.”
“A escravidão foi benéfica para descendentes.”
Sergio Camargo foi escolhido para presidir a Fundação Palmares por Roberto Alvim e disse que, apesar de também não conhecer o presidente da República pessoalmente, dá “apoio irrestrito a ele”.

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