Ernesto Araújo – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Wed, 09 Jan 2019 14:00:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Ernesto Araújo – Nocaute https://controle.nocaute.blog.br 32 32 Sem conseguir governar o Brasil, Bolsonaro quer se intrometer na Venezuela e na Argentina https://nocaute.blog.br/2019/05/07/sem-conseguir-governar-o-brasil-bolsonaro-quer-se-intrometer-na-venezuela-e-na-argentina/ Tue, 07 May 2019 18:04:43 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=48090 Em sua coluna semanal, Haroldo Lima comenta os vexames internacionais de Bolsonaro e o desgoverno no Brasil. “Para um puxa-saco assumido dos norte-americanos, ter sido escorraçado pelo prefeito de Nova York foi uma grande humilhação para Bolsonaro. Não bastasse não conseguir governar o Brasil até agora, ele ainda quer intervir na Venezuela e se intrometer na Argentina.”

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Em sua coluna semanal, Haroldo Lima comenta os vexames internacionais de Bolsonaro e o desgoverno no Brasil. “Para um puxa-saco assumido dos norte-americanos, ter sido escorraçado pelo prefeito de Nova York foi uma grande humilhação para Bolsonaro. Não bastasse não conseguir governar o Brasil até agora, ele ainda quer intervir na Venezuela e se intrometer na Argentina.”

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Europa quer diálogo na Venezuela, mas chanceler brasileiro é contra https://nocaute.blog.br/2019/02/08/europa-quer-dialogo-na-venezuela-mas-chanceler-brasileiro-e-contra/ Fri, 08 Feb 2019 15:38:28 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=45383 Em coletiva em Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, afirmou que a iniciativa do Grupo liderado pela União Europeia prolongará o governo de Nicolás Maduro. “Essa iniciativa é pouco produtiva, só vai retardar o fim do regime ditatorial da Venezuela e dar espaço de respiração a Nicolás Maduro”, disse o chanceler.

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Em coletiva em Washington, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, afirmou que a iniciativa do Grupo liderado pela União Europeia prolongará o governo de Nicolás Maduro. “Essa iniciativa é pouco produtiva, só vai retardar o fim do regime ditatorial da Venezuela e dar espaço de respiração a Nicolás Maduro”, disse o chanceler. 

Em reunião nesta quinta-feira (7) no Uruguai, o Grupo Internacional de Contato com a Venezuela, criado no dia 31 de janeiro por iniciativa da União Europeia, pediu a convocação de eleições presidenciais “livres, transparentes e críveis”, a fim de que seja alcançada uma solução “devidamente venezuelana” para o impasse político no país. O grupo anunciou que enviará uma missão técnica a Caracas, para estabelecer contato com as lideranças políticas locais.

O encontro contou com representantes de UE, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido, Bolívia, Costa Rica, Equador, México e Uruguai.

Na contramão desses países está o Brasil. Para o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, a iniciativa só vai retardar a saída de Maduro.

Araújo, que está nos Estados Unidos para organizar visita de Jair Bolsonaro a Donald Trump, afirmou que espera que Rússia e China retirem seu apoio a Maduro. “Cada dia a mais que Maduro tem no poder significa mais sofrimento, fome e desespero”, disse Araújo. “Esperamos que os russos e outros (que apoiam Maduro) enxerguem isso”.

Logo depois que o grupo de contato divulgou seu comunicado, o Departamento de Estado americano afirmou que “o tempo do diálogo com a Venezuela já se esgotou”. O recém-nomeado emissário especial para a Venezuela, Elliot Abrams, pediu que os países lidem apenas com Juan Guaidó e não com Nicolás Maduro.

“Em vez de tentar falar com Maduro por meio de grupos de contato ou diálogo, fazemos um chamado aos países para que reconheçam Juan Guaidó e se unam a nós para responder a seu apelo por ajuda humanitária imediata”, disse Abrams.

O chanceler brasileiro criticou o Grupo de Contato por se reunir sem a presença de um representante de Juan Guaidó.

“O caminho é reconhecer o governo de Guaidó como a única autoridade legítima do país, e discutir as condições para a saída de Maduro, que não é mais parte legítima de nenhum diálogo”, disse Araújo. “[O Grupo de Contato] parte das premissas erradas e não trará resultados esperados”, concluiu o chanceler.

Araújo disse ainda que o governo brasileiro considera atualmente seu canal oficial de comunicação com o país a representante por ele apontada, a advogada María Teresa Belandria, e não mais funcionários do governo Maduro.

“Nosso diálogo é com ela, com representantes de Maduro não temos nada a acordar”, afirmou Araújo.

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As trapalhadas e contradições do governo Bolsonaro https://nocaute.blog.br/2019/01/21/as-trapalhadas-e-contradicoes-do-governo-bolsonaro/ Mon, 21 Jan 2019 19:32:37 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=44837 Em sua coluna semanal, o economista Paulo Kliass fala sobre os erros do novo governo. Mesmo em sua política conservadora a equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, e de relações internacionais, por Ernesto Araújo, não parecem se acertar. Criando conflitos internos e prejudicando as relações comerciais com outros países.

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Em sua coluna semanal, o economista Paulo Kliass fala sobre os erros do novo governo. Mesmo em sua política conservadora a equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, e de relações internacionais, por Ernesto Araújo, não parecem se acertar. Criando conflitos internos e prejudicando as relações comerciais com outros países.

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Movimentos sociais ao Itamaraty: “A disputa na Venezuela não é pela democracia, mas pelo petróleo”. https://nocaute.blog.br/2019/01/19/movimentos-sociais-ao-itamaraty-a-disputa-na-venezuela-nao-e-pela-democracia-mas-pelo-petroleo/ Sat, 19 Jan 2019 14:52:17 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=44774 Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela. "Cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional", afirma o texto emitido após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes da oposição venezuelana.

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Movimentos populares lançam manifesto contra posição do Itamaraty sobre a Venezuela. “Cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional”, afirma o texto emitido após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes da oposição venezuelana.

Do Brasil de Fato

Movimentos populares do Brasil divulgaram nesta sexta-feira (18) uma nota de repúdio ao posicionamento do Itamaraty sobre o governo recém-empossado de Nicolás Maduro na Venezuela. O texto afirma que a atitude do governo Bolsonaro (PSL) “cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional”.

Na nota emitida após reunião do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com líderes opositores venezuelanos, o Itamaraty afirma que o governo Maduro está “baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo”.

Os movimentos afirmam que as acusações feitas são difamatórias e sem provas, e que “desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca”. A carta de repúdio aponta que “as acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar na opinião pública brasileira e latino-americana clima favorável à agressão imperialista, da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil”.

O texto crítico ao governo Bolsonaro ressalta o avanço da democracia na Venezuela sob os governos chavistas: “Desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana em que queimaram depósitos de remédios“.

Em relação ao questionamento feito pelo governo brasileiro às eleições que levaram Maduro ao segundo governo, os movimentos declaram que “as eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais entre eles o ex-presidente do Senado da França, Jean-Pierre Bel e o ex-presidente da Espanha José Luiz Rodríguez Zapatero”.

Além do encontro no Itamaraty, Bolsonaro recebeu no Planalto Miguel Ángel Martín, que se autointitula presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio. Os movimentos brasileiros denunciaram que, “ao tentar reconhecer alguns líderes de oposição, como ‘governo interino’ ou legitimo”, o governo Bolsonaro participa de “um ato de usurpação sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular”.

Leia a nota na íntegra:

APOIAMOS A SOBERANIA DO POVO VENEZUELANO E O MANDATO CONSTITUCIONAL DE NICOLÁS MADURO 

A recente nota do Itamaraty sobre o governo Nicolás Maduro cobre de indignidade o governo brasileiro e representa escandalosa violação do direito internacional. Suas acusações difamatórias e sem provas desnudam o despreparo dos novos mandatários e sua submissão ilimitada aos interesses da Casa Branca. 

Suas palavras não têm nenhum valor, por buscarem ocultar a realidade venezuelana: desde que Hugo Chávez tomou posse como presidente do país, em 1999, ocorreram 23 processos eleitorais ou referendos nacionais, nenhum partido de oposição jamais foi interditado e a mídia oposicionista continuou a existir livremente. Ao contrário dos inimigos do povo, que ansiando controlar o petróleo, recorreram de forma contumaz a expedientes golpistas e ilegais, com atos terroristas, como aconteceu na última semana, em que queimaram depósitos de remédios.

Os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro jamais atuaram fora das regras constitucionais.

As eleições de maio de 2018, foram acompanhadas por mais de 200 observadores internacionais, como o ex-primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, o ex- embaixador do Brasil, Samuel Pinheiro e o representante da Comissão Central Eleitoral da Rússia, Vasili Likhachev, entre outros e outras.  

Contaram também com a participação do Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina (CEELA), que vem observando os últimos pleitos na Venezuela. 

Os ataques mentirosos e levianos da chancelaria brasileira, na verdade, são parte de uma escalada diplomática que tem como objetivo preparar as condições para uma intervenção militar estrangeira.

Ao reconhecer alguns dirigentes da Assembleia Nacional como “governo interino”, o governo Bolsonaro participa de um ato de usurpação, sem qualquer amparo legal e à revelia da soberania popular. O Itamaraty se revela domesticado às pretensões do governo estadunidense, que escolheu esse caminho para aprofundar a ingerência e a sabotagem contra o povo venezuelano.

As acusações de terrorismo e narcotráfico são algumas das difamações destinadas a criar, na opinião pública brasileira e latino-americana, um clima favorável à agressão imperialista da qual o governo Bolsonaro se oferece como cúmplice servil. 

Todos sabemos que a pressão contra a Venezuela não é  por democracia, mas sim pelas reservas de petróleo, das quais as empresas transnacionais querem se apoderar.

Diante desse descalabro, os movimentos populares da cidade e do campo, em conjunto com todas as forças progressistas, repudiam essa postura do governo brasileiro e conclamam à resistência contra qualquer iniciativa que tenha como intenção violar a soberania, a democracia e a situação econômica na República Bolivariana da Venezuela.

São Paulo, 18 de janeiro de 2019

ASSINAM ESTE MANIFESTO:

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB

Central Única dos Trabalhadores – CUT

Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela 

Confederação Nacional dos Metalúrgicos

Conselho Indigenista Missionário – CIMI 

Federação Única dos Petroleiros – FUP

Levante Popular da Juventude

Marcha Mundial das Mulheres – MMM

Movimento dos Atingidos por Barragens –  MAB

Movimento Camponês Popular – MCP

Movimento pela Soberania Popular da Mineração – MAM

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC

Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA

Movimento dos Pescadores e Pescadoras – MPP 

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST 

Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos – MTD 

Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba

Pastoral da Juventude Rural – PJR

Rede de médicos e médicas Populares 

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

União Brasileira de Mulheres – UBM

Intelectuais  e amigos da Venezuela: 

Breno Altman – Jornalista 

Cláudio Katz – Intelectual e Economista Argentino 

Fernando Morais – Escritor e Jornalista 

Horácio Martins de Carvalho – Cientista Social e Agrônomo 

José Reinaldo Carvalho, jornalista, editor do site Resistência e diretor do Cebrapaz

João Pedro Stedile – Via Campesina 

Marco Antônio Santos – Psicólogo – SP

Olímpio dos Santos – Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro

Pe. José Oscar Beozzo – professor de História da Igreja na América Latina

Roberto Amaral – Escritor 

Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz

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Gervásio foi ao circo, mas não viu o pão. https://nocaute.blog.br/2019/01/09/gervasio-foi-ao-circo-mas-nao-viu-o-pao/ Wed, 09 Jan 2019 13:58:45 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=44501 O post Gervásio foi ao circo, mas não viu o pão. apareceu primeiro em Nocaute.

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Brasil desconvida a Venezuela para a posse. Sem saber que Maduro já havia avisado que não viria. https://nocaute.blog.br/2018/12/16/brasil-desconvida-a-venezuela-para-a-posse/ Sun, 16 Dec 2018 20:10:13 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=43875 Puxar saco é uma arte que exige prática e habilidade. Coisa para profissional. Nosso chanceler é um puxa-saco amador de Bolsonaro e de Trump.

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Puxar saco é uma arte que exige prática e habilidade. Coisa para profissional. Nosso chanceler é um puxa-saco amador de Bolsonaro e de Trump.

Em nota no Twitter, o jênio chamado Ernesto Araújo, futuro chanceler de Bolsonaro, diz que a Venezuela não será convidada para a posse. Desinformado, o aiatolá cristão não sabia que o Brasil havia, sim, convidado Maduro para a posse de Bolsonaro. E ignorava também que a Venezuela RECUSOU o convite, como se pode ver pelo tuíte do vice-presidente venezuelano, Jorge Areazza.

Convite brasileiro para o presidente Nicolás Maduro

Réplica do vice-presidente venezuelano, Jorge Areazza.

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O creme do creme do pensamento do novo chanceler brasileiro https://nocaute.blog.br/2018/11/25/o-creme-do-creme-do-pensamento-do-novo-chanceler-brasileiro/ Sun, 25 Nov 2018 21:04:35 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42972 O jornalista João Pedro Caleiro, da revista Exame, se deu à pachorra de fazer o que poucos, raríssimos brasileiros terão tido o prazer de usufruir: selecionar as melhores reflexões do novo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, postadas em seu blog. É de arrebentar os suspensórios de tanto rir. Veja com seus próprios olhos:    

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O jornalista João Pedro Caleiro, da revista Exame, se deu à pachorra de fazer o que poucos, raríssimos brasileiros terão tido o prazer de usufruir: selecionar as melhores reflexões do novo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, postadas em seu blog. É de arrebentar os suspensórios de tanto rir. Veja com seus próprios olhos:

Sobre mudanças climáticas:

“O climatismo é basicamente uma tática globalista de instilar o medo para obter mais poder. O climatismo diz: “Você aí, você vai destruir o planeta. Sua única opção é me entregar tudo, me entregar a condução de sua vida e do seu pensamento, sua liberdade e seus direitos individuais. Eu direi se você pode andar de carro, se você pode acender a luz, se você pode ter filhos, em quem você pode votar, o que pode ser ensinado nas escolas. Somente assim salvaremos o planeta. Se você vier com questionamentos, com dados diferentes dos dados oficiais que eu controlo, eu te chamarei de climate denier e te jogarei na masmorra intelectual. Valeu?”

Sobre um suposto projeto “antinatalista” da esquerda:

“A esquerda (de modo muito claro no Brasil, mas também em outras partes) sabe que está perdendo a luta no terreno político-econômico, devido à sua opção preferencial pela corrupção e à sua incompetência na gestão pública. Diante disso, tenta levar o debate para o terreno da metapolítica e se concentra na pauta do aborto, da “laicidade”, da diversidade, da ideologia de gênero, da racialização da sociedade, da imigração irrestrita.

Todas essas bandeiras se conjugam sob o conceito do antinatalismo. A esquerda se define, hoje, como a corrente política que quer fazer tudo para que as pessoas não nasçam. Aborto, criminalização do desejo do homem pela mulher, contestação do “patriarcado” e da diferenciação entre os sexos, desmerecimento da reprodução, sexualização das crianças e dessexualização ou androginização dos adultos, demonização de qualquer defesa da família ou do direito à vida do feto como “fundamentalismo religioso”, desvalorização da capacidade gestativa da mulher, tudo isso aponta num único sentido: não nascer. É triste, é difícil de entender, mas não há como não enxergar essa mensagem e objetivo no programa da esquerda.”

Sobre “grandeza” e adesão aos regimes internacionais:

“O desejo de grandeza é o que de mais nobre pode haver numa nação que se coloca diante do mundo. Mas alguém decidiu definir a presença do Brasil no mundo por sua adesão aos “regimes internacionais”, por sua obediência à “ordem global baseada em regras”. O Brasil assim concebido quer ser apenas um bom aluno na escola do globalismo. Não quer nem mesmo ser o melhor aluno, pois isso já seria destacar-se demais, já envolveria um componente de vontade e grandeza que repudiamos. (…) A grandeza mobiliza e organiza um povo, cria sentido e gera energia humana, sabidamente a mais preciosa forma de energia.

Nada pior para os planos da ideologia esquerdista. A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes e assim desmobilizar o povo, proibi-lo de ter ideais, separá-lo de si mesmo, desligar a energia criativa. Justiça social, direitos das minorias, tolerância, diversidade nas mãos da esquerda são apenas aparelhos verbais destinados a desligar a energia psíquica saudável do ser humano.

A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão em seguir os “regimes internacionais”. Produz uma política externa onde não há amor à pátria mas apenas apego à “ordem internacional baseada em regras”. A esquerda globalista quer um bando de nações apáticas e domesticadas, e dentro de cada nação um bando de gente repetindo mecanicamente o jargão dos direitos e da justiça, formando assim um mundo onde nem as pessoas nem os povos sejam capazes de pensar ou agir por conta própria. O remédio é voltar a querer grandeza. Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.”

Sobre o Partido dos Trabalhadores:

“Não há nada que o PT odeie tanto quanto a liberdade: liberdade econômica, liberdade de pensamento, liberdade de expressão. Isso porque o PT, fiel ao “belo ideal socialista”, odeia o ser humano.

Deixado a si mesmo, o ser humano cria e produz, ama e constrói, trabalha e confia, realiza-se e projeta-se para a frente. Então não pode. O PT (que aqui significa não apenas “Partido dos Trabalhadores”, mas também Projeto Totalitário ou Programa da Tirania) não pode deixar o ser humano a si mesmo.

Como você faz isso? Culpando. Criminalizando tudo o que é bom, espontâneo, natural e puro. Criminalizando a família sob a acusação de violência patriarcal. Criminalizando a propriedade privada. Criminalizando o sexo e a reprodução, dizendo que todo ato heterossexual é estupro e todo bebê é um risco para o planeta porque aumentará as emissões de carbono. Criminalizando a fé em Deus. Criminalizando o bom-humor e a piada. Criminalizando o orgulho de pertencer a um grupo. Criminalizando o patriotismo. Criminalizando a biologia ao proibir que se diga que uma pessoa nasce homem ou mulher. Criminalizando a competição (“esporte é uma coisa fascista”, ouvi dizer certa vez a uma colega esquerdista).

Criminalizando a carne vermelha. Criminalizando o ar condicionado. Criminalizando a beleza. Criminalizando todos os pensadores ocidentais desde Anaximandro. Criminalizando a história e seus heróis. Criminalizando os filmes da Disney. Criminalizando o amor aos filhos e aos ancestrais. Criminalizando o petróleo ou qualquer energia eficiente e barata. Criminalizando a existência do ser humano sobre a terra. Criminalizando a justiça para proteger os corruptos.

A única coisa que o Projeto Totalitário não criminaliza é o próprio crime e os próprios criminosos. Ou seja, o PT criminaliza tudo, menos a si mesmo.

(…) O ideal do PT (já expresso por alguns ecologistas radicais) é que a espécie humana não existisse. Já que existe, ainda, vamos fazer dela o pior possível, para que a humanidade se odeie tanto a ponto de um dia cometer suicídio. Sim, o Projeto Totalitário, do qual o “Partido dos Trabalhadores” faz parte integralmente até a medula dos seus ossos e até o fundo do buraco que tem no lugar do coração, é levar a humanidade ao suicídio. Para isso precisa destruir a alegria de viver, que depende da liberdade. Censurar o Whatsapp é mais uma tentativa.”

Sobre fake news:

“Fake news é o poder da grande mídia de selecionar e reorganizar os fatos para induzir os leitores a uma certa reação pré-determinada. Quem é contra as fake news, como Trump, quer limitar esse poder da única maneira possível: chamando a atenção do público para sua existência e dando o máximo de liberdade para as fontes de informação alternativa, capazes de reunir e apresentar os pedaços de fatos que a grande imprensa recortou e jogou fora (…)

A esquerda apoderou-se da expressão fake news e girou-a para o outro lado, passando a utilizá-la para atacar justamente as fontes alternativas de informação (redes sociais, Youtube, etc). “Cuidado com as fake news” passou a ser um pretexto para censurar e calar as vozes que tentam trazer ao público aqueles enormes pedaços da realidade que a grande mídia controlada pela esquerda desprezou, porque não correspondiam à narrativa que ela quer promover. (…)

Na internet há muitas notícias falsas, outras verdadeiras, e a beleza da coisa é que o homem tem a capacidade de pesquisar, conversar, raciocinar e finalmente distingui-las. Já na grande imprensa globalista, tudo é potencialmente falso, porque tudo obedece a uma narrativa-mestra que visa à preservação e expansão do poder da elite sobre as pessoas comuns.”

Sobre raça e imigração:

“Já o racialismo – isto é, a divisão forçada da sociedade em raças antagônicas – e o imigracionismo irrestrito convergem para um antinacionalismo completo. O parentesco etimológico entre nascimento (de nasco, nascis, natum) e nação (de natio, nationis) corresponde a um parentesco lógico e sentimental. Nação é uma comunidade de nascimento, um corpo de pessoas nascidas em certo espaço cultural e físico – mais cultural do que físico – e que se ligam através de seus ancestrais também nascidos naquele espaço, bem como aos seus descendentes por nascer, o que proporciona ao conceito um sentido de continuidade no tempo.

Existe uma profunda relação natural (de natura, evidentemente também proveniente da mesma raiz nat-) entre o nascimento, fato central na estruturação de uma família, e a nação, uma espécie de família estendida. Isto não implica negar que pessoas nascidas em outro espaço cultural e físico possam incorporar-se a uma determinada nação, mas para tanto é preciso que essa nação exista e possua a autoconvicção de sua existência de maneira a absorver os que nela ingressam – tanto assim que o ato de incorporar um estrangeiro à sua nação se chama ainda “naturalização”, o que significa “tornar conforme à natureza”, ou digamos “imitar a natureza, reproduzir a natureza”, quase como se a pessoa nascida em outro espaço que deseje incorporar-se a uma nova nação tivesse de passar por um novo nascimento ao “naturalizar-se”. De tal maneira, não surpreende que uma esquerda antinatalista seja também antinacionalista.”

Sobre “mitos” e a teoria do “fim da história” de Francis Fukuyama:

“No Brasil, o mito está tocando a história e fazendo-a renascer. Esse toque é raríssimo e precioso. Apenas o mito empresta vitalidade à história. O marxismo, que quer encerrar a aventura humana (por saber que nessa aventura o homem acabará encontrando a Deus), odeia por isso o mito, e consequentemente planeja o fim da história.

A “utopia” marxista tem por objetivo eliminar toda as contradições da vida humana, criando a sociedade comunista e promovendo o fim da história. Sim, o fim da história é a uma meta marxista. A globalização triunfante que, no início dos anos 90, proclamou o fim da história, não estava senão enunciando um conceito marxista. Mais do que isto: sem o saber, estava hasteando a bandeira comunista ao mastro de uma nova sociedade universal materialista.”

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Haroldo Lima: O novo chanceler é exótico, bizarro, primário, grosseiro. Está a léguas do Itamaraty. https://nocaute.blog.br/2018/11/18/haroldo-lima-o-novo-chanceler-e-exotico-bizarro-primario-grosseiro-esta-a-leguas-do-itamaraty/ Sun, 18 Nov 2018 18:59:05 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=42707 China, Mercosul, Jerusalém, Acordo de Paris… Para coroar a fieira de erros na política externa, Bolsonaro ameaça nomear como chanceler uma figura que, mesmo antes da posse, já virou chacota no mundo inteiro.

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Pessoal do Nocaute,

Em questões da política externa do seu futuro governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro já acumula declarações e feitos desastrosos.

Criticou a China, maior parceira comercial do Brasil, e recebeu da mesma uma resposta ríspida.

Disse que o Mercosul não terá prioridade no seu governo, apesar da Argentina ser o país do bloco que mais compra produtos industrializados do Brasil.

Anunciou que em Israel vai mudar a embaixada do Brasil para Jerusalém, como fez Trump com a embaixada dos Estados Unidos contestando a ONU. Parece que dessa posição ele já recuou.

Prometeu tirar o Brasil do Acordo de Paris, assinado por 195 países pela defesa do meio ambiente, acordo que Trump tirou os Estados Unidos.

Bolsonaro segue as pegadas de Trump, por isso que foi chamado em um programa humorístico da TV holandesa de “O Trump dos Trópicos”.

No último dia 14 ele indicou para as Relações Exteriores Ernesto Araújo, um funcionário de terceiro escalão do Itamaraty. O mal-estar foi grande, mas teve problema maior.

Bolsonaro havia dito que sua política externa não teria viés ideológico, mas o Ernesto Araújo tem um viés ideológico acentuado, fecha com as ideias com o ultra direitista residente nos Estados Unidos Olavo de Carvalho, que foi quem indicou seu nome a Bolsonaro.

A direita brasileira é conservadora, reacionária, atrasada, mas diversos de seus líderes tem cultura, sobriedade e capacidade sofisticada de elaboração. As posições de Ernesto Araújo não são propriamente da direita, situam-se no campo das formulações exóticas, bizarras, primárias, além de grosseiras, a léguas de distância da tradição de equilíbrio e finura que notabiliza o Itamaraty.

A revista Exame relaciona alguns dos fantásticos pensamentos do Ernesto Araújo.

Diz ele: “Quero ajudar o Brasil e o Mundo a se libertar da ideogia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural”.

Diz mais: “A mudança climática é um dogma científico influenciado por uma cultura marxista que quer atrapalhar o ocidente e favorecer a China”.

Opa! Aí está o eixo de seu pensamento. O ocidente para ele são os Estados Unidos, que precisariam ser defendidos contra o que ele chamou de “a China maoísta que quer dominar o mundo”. Sua política externa seria atrelada a essa defesa dos Estados Unidos.

Em outra passagem diz que a crítica às Fake News passou a ser um pretexto para censurar e calar as vozes que tentam trazer ao público a realidade que a grande mídia controlada pela esquerda desprezou.

Concluir que a grande mídia é controlada pela esquerda é uma alucinação, um delírio. A indicação do Ernesto Araújo para o Itamaraty tem despertado resistência inesperada, sobretudo dos diplomatas. Se essa indicação se concretizar será um vexame para o Brasil.

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