Hoje no Giramundo, Aline Piva vai falar sobre o anúncio de Trump de que vai elevar as tarifas de aço no Brasil e na Argentina. O presidente acusou os dois países de desvalorizar suas moedas e prejudicar os agricultores dos EUA. Tem a China, uma potência financeira que poderia desempenhar um papel tão relevante quanto o FMI e o Banco Mundial – ela tem mais recursos emprestados que os dois juntos, em mais de 100 países. Tem Hong Kong no meio da disputa entre os EUA e a China.

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Recém-chegado de Cuba, o deputado Alexandre Padilha fala do encontro do Parlamento Latino-americano. Talvez esse seja o momento mais agressivo dos bloqueios dos Estados Unidos contra o país. Envergonha muito a posição do governo Bolsonaro quanto ao bloqueio econômico. Um marco histórico negativo em nossa diplomacia. 

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Além do Brasil, votaram pela manutenção do embargo, Estados Unidos e Israel. Colômbia e Ucrânia se abstiveram. Cento e oitenta e sete países votaram contra o embargo.

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Lá do Oriente Médio e com a acusação revelada ontem pelo Jornal Nacional de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, Bolsonaro não deve estar conseguindo acompanhar bem o que está acontecendo nos EUA. O processo de impeachment do Trump caminha com uma velocidade surpreendente. O governo dele está paralisado. E sem John Bolton, Trump está sem instrumental para agir na América Latina. Tanto que mandou dizer que os EUA estão prontos para colaborar com o governo de Alberto Fernández, na Argentina. 

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Publicado no Codepink

No momento, temos uma chance, na Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA), de enviar uma mensagem clara a Donald Trump de que estamos falando sério sobre o fim da guerra. Ao elaborar sua versão do NDAA, a Câmara aprovou emendas para interromper a guerra no Iêmen, impedir uma guerra com o Irã, bloquear a venda de armas para a Arábia Saudita e revogar a Autorização de Uso da Força Militar (AUMF) em 2002 contra o Iraque. Mas os republicanos no Senado planejam retirar todas essas disposições e, em vez disso, passar um NDAA “magro” com bilhões para o Pentágono e nada para abordar nossa política externa imprudente e destrutiva. Envie uma mensagem agora ao Congresso dizendo que eles devem garantir que as alterações 339, 270, 419, 473 e 35 sejam incluídas na NDAA final.

Não deve surpreender você quando Donald Trump diz que quer “acabar com as guerras sem fim”. Ele está mentindo. Trump veta projetos de lei para acabar com o apoio dos EUA à guerra no Iêmen porque ele quer continuar vendendo armas para os sauditas. Em maio de 2018, ele retirou-se do marco do acordo nuclear com o Irã, colocando os EUA à beira de outra guerra desastrosa no Oriente Médio. Ele continua a aumentar o enorme orçamento do Pentágono. E ele acabou de anunciar que as tropas dos EUA agora ficarão na Síria – não para proteger os curdos, mas para proteger os campos de petróleo. Ele até anunciou seu interesse em fazer um acordo com a ExxonMobil para extrair o óleo.

É hora do Congresso aprovar a lei. A Câmara expressou sua oposição à aprovação de um NDAA “magro” e ontem o senador Jack Reed, membro do ranking do Comitê de Serviços Armados do Senado, tuitou seu apoio às emendas do NDAA para acabar com a guerra no Iêmen. Mas estamos longe de ser claros: os democratas provavelmente capitularão. Isso significaria US $ 750 bilhões para o Pentágono, sem nenhuma responsabilidade por toda a morte e destruição que os EUA continuam a causar.

A versão aprovada pela Câmara da NDAA é uma rejeição clara e inequívoca de guerras inconstitucionais e sem fim. Como a NDAA é uma legislação obrigatória, é um dos poucos lugares em que podemos ter sucesso em mudar a política externa dos EUA. Se o Congresso aprovar o NDAA “magro”, permitirá que Trump continue com suas políticas externas imprudentes e destrutivas.

A hora de agir é agora. Para dizer ao Congresso: siga a vontade do povo e impeça que isso aconteça.

Rumo à paz!

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Em seu programa de estréia, o jornalista Chico Malfitani analisa o principal telejornal brasileiro e aponta falhas, omissões e manipulações. Nesta edição, o desastre de Brumadinho (ninguém foi preso), a liberação de verba que havia sido cortada na Educação, os interesses envolvidos no desejo de libertação do ex-presidente Lula e os áudios vazados de Donald Trump foram os assuntos principais do NJN. Você que assiste o JN, agora vai poder ver, de segunda a sexta, o outro lado do JN. Vai ao ar logo depois do Jornal Nacional. Aqui, no Nocaute, no Youtube.

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Na coluna desta semana, o jornalista José Augusto Ribeiro comenta o discurso de Bolsonaro e Trump na ONU e relembra o vídeo em que o bispo Edir Macedo diz que não deixou suas filhas cursarem universidade, pois seus maridos poderiam se sentir inferiores a elas. Zé Augusto diz que esses machões como Bolsonaro, Trump, Edir Macedo e companhia devem estar muito preocupados, porque a revolução do século XXI virá com as mulheres e com a derrubada do patriarcado. 

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No dia 25 de julho, Trump teria feito uma ligação para Zelensky, pedindo a ele que colaborasse com seu advogado pessoal, Rudolph Giuliani, em uma investigação sobre Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente Joe Biden, que integrou o conselho de uma empresa de gás ucraniana.

A ligação foi feita no momento em que a Ucrânia esperava a aprovação de um pacote de ajuda militar americana, no valor de 250 milhões de dólares. O dinheiro foi ratificado no mês seguinte pelo Congresso, mas logo em seguida suspenso pela Casa Branca.

Joe Biden é o principal pré-candidato democrata às eleições presidenciais do ano que vem, liderando as pesquisas de opinião.

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José Augusto Ribeiro comenta os últimos acontecimentos envolvendo os governos Bolsonaro, Witzel e Crivella. Enquanto chamam atenção com exibicionismo e tentativa frustrada de censura, não percebem as mudanças no cenário político, com o fortalecimento das candidaturas dos democratas nos EUA. José Augusto também chama atenção para o pedido de censura a Dallagnol proposto pelo corregedor do CNMP Orlando Rochadel, além da anulação do caso Bendine. “Seria o começo de uma postura do STF que não seja o endosso automático de tudo que a Lava Jato inventa?”   

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