Sim, sei que posso estar sendo repetitivo, mas a cada dia que passa o título do García Márquez vai se encaixando como uma luva, ou carapuça, no super-herói decaído:
“Relato de um náufrago que esteve dez dias à deriva numa balsa, sem comer nem beber, que foi proclamado herói da pátria, beijado pelas rainhas da beleza e ficou rico com a publicidade e depois foi malquisto pelo governo e esquecido para sempre.”
Lá vai o valentão, o todo-poderoso, o rei da zona, descendo a ladeira.
