Brasil – Nocaute https://nocaute.blog.br Blog do escritor e jornalista Fernando Morais Tue, 19 Jan 2021 17:21:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.2 https://nocaute.blog.br/wp-content/uploads/2018/06/nocaute-icone.png Brasil – Nocaute https://nocaute.blog.br 32 32 Fernando Morais anuncia o encerramento das atividades do Nocaute. https://nocaute.blog.br/2020/08/01/fernando-morais-anuncia-o-encerramento-das-atividades-do-nocaute/ Sat, 01 Aug 2020 17:40:49 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69664 O Nocaute está encerrando suas atividades, o que acontecerá amanhã, sexta-feira, logo após a exibição do quarto e último episódio da minissérie Entrevistas com Putin, dirigida por Oliver Stone.

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Minhas queridas e meus queridos:

Infelizmente, sou portador de más notícias.

O Nocaute está encerrando suas atividades, o que acontecerá amanhã, sexta-feira, logo após a exibição do quarto e último episódio da minissérie Entrevistas com Putin, dirigida por Oliver Stone. 

O dinheiro era pouco e se acabou. Conseguimos sobreviver mais de três anos, sempre com a corda no pescoço. 

Temos repetido aqui o bordão de que “Tempos perigosos exigem jornalismo corajoso”. Mas fazer jornalismo e corajoso e independente tem um custo. 

As contribuições que recebemos regularmente de centenas de amigas e amigos do Brasil e do exterior foram a viga de sustentação do blog, mas as vacas emagreceram para todos. 

A perda dos poucos anúncios que recebíamos e a queda na arrecadação tornaram impossível organizar um orçamento mínimo. 

Nos últimos meses vivemos sem saber se haveria recursos para bancar os gastos do mês seguinte. 

As receitas tornaram-se cada dia mais insuficientes. O aluguel da salinha, os impostos, o custo extorsivo da Internet e a esquálida folha de pagamento – a equipe inteira cabe nos dedos de uma das mãos –  sugaram tudo.

Apesar de navegar contra o vento e a maré, demos furos jornalísticos nacionais e internacionais. Nosso canal no Youtube beira os 110 mil inscritos, com mais de 15 milhões de visualizações. Exibimos quase 2 milhões de horas em programação criada para você. 

Juntamos um dos mais brilhantes times de colunistas e colaboradores da imprensa.

Mês a mês nosso blog alcança mais de 400 mil pessoas. Não é pouco, especialmente num país que em os três principais jornais diários, somados, não chegam a 300 mil exemplares.

Nenhum de nós jogará a toalha ou abandonará as bandeiras que nos uniram durante quase quatro anos: a luta pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores, pela soberania nacional, pela regulação da mídia eletrônica e por uma sociedade em que a riqueza seja de todos, não de uma minoria. 

Nossa eterna gratidão é a você. Sem cuja colaboração generosa não teríamos chegado tão longe. 

Mas voltaremos, não tenha dúvidas.

Em meu nome e no da equipe, receba o abraço inoxidável deste seu companheiro de sonhos e de esperanças.

Até a volta.

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Projeto Brasil Nação apoia “Carta Ao Povo de Deus” https://nocaute.blog.br/2020/08/01/projeto-brasil-nacao-apoia-carta-ao-povo-de-deus/ Sat, 01 Aug 2020 17:32:04 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69725 Assinada por mais de 150 de bispos brasileiros o texto aponta os descalabros produzidos pelo governo Bolsonaro, que impõe ao país milhares de mortes na pandemia, ataques à democracia, desagregação social, desastre ambiental, uma “economia que mata”.

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Assinada por mais de 150 de bispos brasileiros o texto aponta os descalabros produzidos pelo governo Bolsonaro, que impõe ao país milhares de mortes na pandemia, ataques à democracia, desagregação social, desastre ambiental, uma “economia que mata”.

De forma deliberada, Bolsonaro age para destruir o Brasil e subordiná-lo aos interesses estrangeiros, colocando a Nação como vassala dos Estados Unidos. Roendo as instituições, desprezando a população e aniquilando pequenas empresas, o governo se transforma em inimigo da vida, da saúde, da democracia, da soberania, da diplomacia, de direitos, da ética, da educação, da cultura, do desenvolvimento com justiça, igualdade e paz.

Como reforça o documento dos bispos, “o momento é de unidade no respeito à pluralidade!”. Seus signatários propõem “um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade”.

O Projeto Brasil Nação, movimento suprapartidário que reúne intelectuais, artistas, cidadãos de diferentes visões políticas, apoia essa ideia e se soma a esse chamamento. É preciso, como afirmam os religiosos, despertar “do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade de milhares de mortes e da violência que nos assolam”.

São Paulo, 31 de julho de 2020

Projeto Brasil Nação

  • Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Celso Amorim
  • Margarida Genevois
  • Fábio Konder Comparato
  • Luciano Coutinho
  • Maria Victoria Benevides
  • Luiz Gonzaga Belluzzo
  • Paulo Sérgio Pinheiro
  • Eleonora de Lucena
  • Paulo Nogueira Batista Júnior
  • Maria Auxiliadora Arantes
  • Rodolfo Lucena
  • Luiz Felipe de Alencastro
  • Maria Aparecida Aquino
  • Fernando Morais
  • João Pedro Stedile
  • Silvio Almeida
  • Leda Paulani
  • José Luiz Del Roio
  • Antonio Elpídio da Silva
  • Rosane Borges
  • Edson Carneiro Índio
  • Tata Amaral
  • Edson França
  • Mario Vitor Santos
  • Gilberto Maringoni
  • Eduardo Fagnani
  • Benedito Tadeu Cesar
  • Ismail Xavier
  • Henri Arraes Gervaiseau
  • William Nozaki
  • Paulo Kliass
  • Cassia Damiani
  • Ângela Cristina dos Santos Ferreira
  • Altamiro Borges
  • Rodrigo Medeiros
  • Marijane Vieira Lisboa

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Após queda, curva de casos confirmados de coronavírus no Brasil volta a subir https://nocaute.blog.br/2020/08/01/apos-queda-curva-de-casos-confirmados-de-coronavirus-no-brasil-volta-a-subir/ Sat, 01 Aug 2020 16:55:00 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69769 Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

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Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

Covid-19 no Brasil e no mundo – 31 Julho 2020

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou durante a quarta reunião do Comitê de Emergência nesta sexta-feira (31) que os efeitos do coronavírus continuarão “sendo sentidos nas próximas décadas. Essa pandemia é uma crise de saúde que só se vive uma vez por século e seus efeitos serão sentidos por décadas”. Ele ressaltou que “muitas questões científicas foram resolvidas, mas ainda há outras a serem respondidas”, e que “os primeiros resultados de estudos sorológicos mostram um quadro consistente: a maioria da população permanece suscetível a esse vírus, mesmo em áreas onde ocorreram surtos muito fortes”. “Muitos países que acreditavam ter passado pelo pior estão voltando a enfrentar surtos. Alguns que foram menos afetados nas primeiras semanas tiveram aumento de casos e mortes. E outros que tiveram surtos fortes conseguiram controlá-los.”

A curva de novos casos confirmados de coronavírus no Brasil reverteu a tendência de queda, e, desde a última semana, voltou a subir. Dados do LIS (Laboratório de Inteligência em Saúde) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, compilados a partir de estatísticas do Ministério da Saúde e baseados na média dos sete dias imediatamente anteriores, revelam que o número de casos confirmados de covid-19 está em trajetória ascendente — e “deve continuar assim”, diz Domingos Alves, coordenador do LIS. Três pontos principais têm chamado a atenção dos especialistas:

  1. Interiorização: Alguns estados onde as capitais registraram uma redução no número de casos passaram a verificar um aumento no número de casos em seu interior.
  2. Aumento de casos no Sul e Centro-Oeste: Nas últimas semanas, houve um aumento expressivo de novos casos de coronavírus no Sul e no Centro-Oeste, até então regiões que tinham conseguido controlar o contágio da doença.
  3. Aumento de casos em Minas Gerais: O estado vinha controlando o contágio da doença, mas, a partir de junho, tem registrado um aumento no número de casos e óbitos. Bastaram, por exemplo, apenas vinte dias para que Minas Gerais dobrasse a marca de mil mortes pelo novo coronavírus.

Pesquisa conduzida por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres publicada hoje na revista científica Nature Human Behaviour mostra que, de fevereiro a maio, cada pessoa com coronavírus no Brasil infectou, em média, outras 3 pessoas. De acordo com o estudo, o Brasil teve a taxa de transmissão mais alta na comparação com Itália, França, Reino Unido e Espanha, onde as médias foram de 2,5 e 2,6 por pessoa.

Visão diária dos principais indicadores da pandemia pelo mundo

Os três países com as maiores taxas de letalidade (relação entre casos confirmados e mortes) são Reino Unido com 15,2% (para cada 1.000 infectados, 152 vão a óbito), Itália (14,2%) e França (13,4%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de novos casos são Estados Unidos (66.454 novos casos), Índia (56.799) e Brasil (52.383); os quatro países com as maiores taxas de crescimento percentual de casos em relação ao dia anterior são África do Sul (4,7%), Argentina, Colômbia e Índia (os três com 3,6%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de mortes são Estados Unidos (1.266 mortes no dia), Brasil (1.212) e Índia (789); os três países com as maiores taxas de crescimento percentual de mortes em relação ao dia anterior são África do Sul (6,8%), Argentina (4,7%) e Colômbia (3,7%).

No acumulado da semana (últimos 7 dias), os três países com as maiores taxas de crescimento de casos confirmados são Índia (27,2%), Colômbia (26,3%) e Argentina (25,2%); os três países com as maiores taxas de crescimento de mortes são Colômbia (27,6%), Argentina (27,3%) e África do Sul (26,2%).

Os dados foram publicados pela Johns Hopkins University e Worldmeter.

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Oliver Stone a Putin: “Você hackeou as eleições nos EUA?”. https://nocaute.blog.br/2020/07/31/oliver-stone-a-putin-voce-hackeou-as-eleicoes-nos-eua/ Fri, 31 Jul 2020 16:50:33 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69724 No último capítulo da série “Entrevistas com Putin”, Oliver Stone mergulha na acusação de que Moscou interferiu nas eleições presidenciais dos EUA. O Kremlin esteve envolvido no ciberataque ao Comitê de Campanha Parlamentar Democrata? Putin ajudou o então candidato republicano Donald Trump chegar ao poder? É possível abrir uma nova página nas relações russo-americanas? Não perca. Hoje, às 21:45, no Nocaute e na TVT.

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No último capítulo da série “Entrevistas com Putin”, Oliver Stone mergulha na acusação de que Moscou interferiu nas eleições presidenciais dos EUA. O Kremlin esteve envolvido no ciberataque ao Comitê de Campanha Parlamentar Democrata? Putin ajudou o então candidato republicano Donald Trump chegar ao poder? É possível abrir uma nova página nas relações russo-americanas? Não perca. Hoje, às 21:45, no Nocaute e na TVT.

Em mais de uma dúzia de entrevistas, o cineasta americano Oliver Stone, vencedor de três Oscar, teve acesso sem precedentes ao presidente russo para realizar esta minissérie “Entrevistas com Putin” – que o Nocaute vem exibindo semanalmente, em parceria com a TVT, em exclusividade nacional. A partir de agosto a série será exibida também nos seguintes canais educativos e comunitários: TV Antares (PI), TV Caruaru (PE), TV Cidade Livre Brasília (DF), TV Delta (PI), TV Educativa da Bahia (BA), TV Kirimurê  – TV Comunitária de Salvador (BA), TV Picos (PI), TV UFPE – Universidade Federal de Pernambuco (PE), TVCOM Maceió (AL), TVCOMDF Brasília (DF) e TVCRIO Rio de Janeiro (RJ).

A minissérie é considerada o mais minucioso e detalhado retrato do presidente russo já realizado por um entrevistador ocidental. Sem qualquer censura e sem nenhuma pergunta sem resposta, esta notável série em quatro capítulos traz uma visão íntima da vida pessoal e profissional de Putin. Stone leva o presidente russo a falar de sua infância sob o comunismo, o judô como saída para escapar da delinquência, a ascensão ao poder, a carreira no Serviço Secreto Soviético, o KGB, e suas relações com quatro presidentes dos EUA. 

Nenhum assunto, nenhum tabu ficou fora dos quatro capítulos desta minissérie. Stone pergunta a Putin sobre o a Perestroika, sobre Gorbatchov e Iéltsin, sobre o hackeamento das eleições americanas para favorecer Trump e sobre as articulações secretas para que Edward Snowden fugisse da CIA e entrasse clandestinamente na Rússia, onde vive hoje.

Em surpreendente iniciativa, Putin leva Stone para uma sala de guerra, de onde o presidente comanda, diante das câmeras do cineasta e em tempo real, operações militares na guerra contra o Estado Islâmico em pleno território sírio. Um filme de ficção não seria tão inverossímil. 

Vladimir Putin faz revelações sobre o papel dos Estados Unidos na criação da Al Qaeda e do mito Osama Bin Laden, conta que sugeriu a Clinton que a Rússia fosse admitida na OTAN, identifica a mão da Casa Branca nas guerras da Ucrânia e da Criméia e dá detalhes da privatização selvagem ocorrida na Rússia pós União Soviética. E confidencia os conselhos que Fidel lhe passou para cuidar melhor de sua segurança pessoal. 

Em meio a temas ásperos e dramáticos, a série mostra momentos anedóticos, como Putin dizer que “quase chorou de saudade” ao ficar três meses sem ver Oliver Stone, ou quando o presidente russo diz que “não ficaria nu no banheiro de um submarino com um oficial gay.” Segundo a crítica norte-americana, “The Putin Interviews” só é comparável, do ponto de vista político e jornalístico, às “The Nixon Interviews”, realizadas em 1977 por David Frost com o ex-presidente Richard Nixon

Vencedor de dois Oscar como melhor diretor (por Platoon  e Nascido em 4 de Julho) e um como melhor roteirista (Expresso da Meia-Noite), Oliver Stone recebeu cinco vezes o Globo de  Ouro, três como diretor (Platoon, Nascido em 4 de Julho e JFK) e duas como roteirista (Nascido em 4 de Julho e Expresso da Meia-Noite).  

Desde que estreou em 1971 com o curta “Last Year in Vietnam”, e até dirigir “The Putin Interviews”, Oliver Stone realizou e/ou dirigiu, em ordem cronológica decrescente, “Snowden”, “Mi Amigo Hugo”, “The Untold History of the United States” (série), “Savages”, “Wall Street: Money Never Sleeps”, “South of the Border”, “W.”, “World Trade Center”, “Looking for Fidel”, “Alexander”, “Any Given Sunday”, “U Turn”, “Nixon”, “Natural Born Killers”, “Heaven & Earth”, “JFK”, “The Doors”, “Born on the Fourth of July”, “Talk Radio”, “Wall Street”, “Platoon”, “Salvador”, “The Hand”, “Madman of Martinique” (curta) e “Seizure”. 

Nascido em Nova York em 1946, Oliver Stone é também autor do livro “A História não Contada dos Estados Unidos”, em coautoria com Peter Kuznick, convertido no documentário de 10 episódios referido acima.

Nocaute e equipe agradecem do fundo do coração ao diretor Oliver Stone e aos produtores Maximilien Arvelaiz, David Tang, Rob Wilson e Fernando Sulichin pela generosa cessão dos direitos de exibição no Brasil da série “The Putin Interviews©”.

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Brasil tem 1.129 mortes e 57.837 casos de Covid-19 em 24 horas https://nocaute.blog.br/2020/07/30/brasil-tem-1-129-mortes-e-57-837-casos-de-covid-19-em-24-horas/ Thu, 30 Jul 2020 23:15:48 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69690 Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

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Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

Covid-19 no Brasil e no mundo – 30 Julho 2020

Visão diária dos principais indicadores da pandemia pelo mundo

Os três países com as maiores taxas de letalidade (relação entre casos confirmados e mortes) são Reino Unido com 15,2% (para cada 1.000 infectados, 152 vão a óbito), Itália (14,2%) e França (13,6%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de novos casos são Estados Unidos (74.380 novos casos), Brasil (57.837) e Índia (50.359); os três países com as maiores taxas de crescimento percentual de casos em relação ao dia anterior são Argentina e Índia (ambos com 3,3%) e Colômbia (3,2%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de mortes são Estados Unidos (1.584 mortes no dia), Brasil (1.129) e Índia (763); os três países com as maiores taxas de crescimento percentual de mortes em relação ao dia anterior são Colômbia (4,2%), Argentina (3,5%) e Índia (2,2%).

No acumulado da semana (últimos 7 dias), os três países com as maiores taxas de crescimento de casos confirmados são Índia (27,7%), Colômbia (26,4%) e Argentina (26,1%); os três países com as maiores taxas de crescimento de mortes são Colômbia (28,2%), Argentina (26,5%) e África do Sul (23%).

Os dados foram publicados pela Johns Hopkins University e Worldmeter.

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Mais de mil padres apoiam a corajosa Carta ao Povo de Deus, subscrita por 152 bispos brasileiros https://nocaute.blog.br/2020/07/30/mais-de-mil-padres-apoiam-a-corajosa-carta-ao-povo-de-deus-subscrita-por-152-bispos-brasileiros/ Thu, 30 Jul 2020 18:42:28 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69651 Em ‘Carta ao Povo de Deus’, divulgada no último domingo (26), 152 bispos da Igreja Católica criticam a “incapacidade e inabilidade de Bolsonaro em enfrentar a crise”. No início da tarde desta quinta (30), 1.057 padres e diáconos lançaram um documento de apoio à Carta divulgada pelos bispos. “Enquanto os lucros de poucos crescem, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria”, diz o documento. Clique aqui para ler a íntegra.

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Em ‘Carta ao Povo de Deus’, divulgada no último domingo (26), 152 bispos da Igreja Católica criticam a “incapacidade e inabilidade de Bolsonaro em enfrentar a crise”. No início da tarde desta quinta (30), 1.057 padres e diáconos lançaram um documento de apoio à Carta divulgada pelos bispos. “Enquanto os lucros de poucos crescem, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria”, diz o documento.

“CAMINHAMOS NA ESTRADA DE JESUS”

CARTA DE PADRES EM APOIO E ADESÃO

AOS BISPOS SIGNATÁRIOS DA CARTA AO POVO DE DEUS

Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Às vezes, sentimos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Mas Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros” (EG 56 e 270).

Nós, “Padres da Caminhada”, “Padres contra o Fascismo”, diáconos permanentes e tantos outros padres irmãos, empenhados em diversas partes do Brasil a serviço do Evangelho e do Reino de Deus, manifestamos nosso agradecimento e apoio aos bispos pela Carta ao Povo de Deus. Afirmamos que ela representa nossos pensamentos e sentimentos. Consideramos um documento profético de uma parcela significativa dos Bispos da Igreja Católica no Brasil, “em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil”, oferecendo ao Povo de Deus luzes para o discernimento dos sinais nestes tempos tão difíceis da história do nosso País.

O documento é uma leitura lúcida e corajosa da realidade atual à luz da fé. É a confirmação da missão e do desafio permanente para a Igreja: tornar o Reino de Deus presente no mundo, anunciando esperança e denunciando tudo o que está destruindo a esperança de uma vida melhor para o povo. É como uma grande tempestade que se abate sobre o nosso País. Os bispos alertam para o perigo de que “a causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República”, principalmente impulsionado pelo Presidente.

Sentimo-nos também interpelados por essa realidade a darmos nossa palavra de presbíteros comprometidos no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Evangelho ilumina nossa caminhada e vamos aprofundando nosso compromisso na Igreja, sinal e instrumento do Reino, a serviço da vida e da esperança. Cada vez mais vemos a vida do povo sendo ameaçada e seus sofrimentos, principalmente dos pobres, vulneráveis e minorias. Tal realidade faz com que nossos corações ardam, nossos braços lutem e nossa voz grite pelas mudanças necessárias. Como recordam os Bispos, nós não somos motivados por “interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus”.

Os bispos muito bem expressaram em sua carta, recordando o Santo Padre, o Papa Francisco, que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados […], uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus […] (Lc 4,43 e Mt 6,33) (EG. 180)”.

Sabemos que os que nos governam têm o dever de agir em favor de toda a população, de maneira especial, os mais pobres. Não tem sido esse o projeto do atual Governo, que “não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer preço”. Por isso, também estamos profundamente indignados com ações do Presidente da República em desfavor e com desdém para com a vida de seres humanos e também com a da “nossa irmã, a Mãe Terra”, e tantas ações que vão contra a vida do povo e a soberania do Brasil.

É urgente a reconstrução das relações sociais, pois “este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados. […] Essa realidade não comporta indiferença.”. A CNBB tem se pronunciado de forma contundente em momentos recentes; em posicionamento do dia 30 de abril, manifestou perplexidade e indignação com descaso no combate ao novo coronavírus e por eventos atentatórios à ordem constitucional. Em outro momento, os 67 bispos da Amazônia publicaram outro documento, expressando imensa preocupação e exigindo maior atenção e cuidado do poder público em relação à Amazônia e aos povos originários. Na carta aberta ao Congresso Nacional do dia 13 de julho de 2020 a CNBB denunciou os 16 vetos do Presidente da República ao Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas, comunidades quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais (PL nº PL 1142/2020, agora Lei nº 14.021) dizendo: “Esses vetos são eticamente injustificáveis e desumanos pois negam direitos e garantias fundamentais à vida dos povos tradicionais”. Outras Comissões da CNBB assumiram decididamente o lado dos povos tradicionais do Brasil “duplamente vulneráveis: ao contágio do coronavírus e à constante ameaça de expulsão de seus territórios”.

Nesse tempo de “tempestade perfeita”, a voz do Espírito ressoa em posicionamentos corajosos da Igreja, que renova a cada dia seu compromisso “na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária”, como indicam os bispos em sua carta.

Reafirmamos nosso compromisso na defesa e no cuidado com a vida. Ao convite dos bispos queremos dar nosso sim! “Somos convocados a apresentar propostas e pactos objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta.” Queremos nos empenhar para cuidar deste País enfermo!

Nós nos solidarizamos com todas as famílias que perderam alguém por essa doença que ceifa vidas e aterroriza a todos. Próximos de atingir 100 mil mortos nesta pandemia, é inadmissível que não haja neste governo um Ministro da Saúde, que possa conduzir as políticas de combate ao novo coronavírus.

Conclamamos todos os cristãos e cristãs, as igrejas e comunidades, e todas as pessoas de boa vontade para que renovem, junto com os bispos, a opção pelo Evangelho e pela promoção da vida, espalhando as sementes do Reino de Deus.

Nós, “Padres da Caminhada”, “Padres contra o Fascismo”, diáconos permanentes e tantos outros padres irmãos, reafirmamos com alegria, ânimo e esperança a fidelidade à missão a nós confiada e apoiamos os bispos signatários da Carta ao Povo de Deus e em sintonia com a CNBB em sua missão de testemunhar e fortalecer a colegialidade.

29 de julho de 2020

Festa de Santa Marta

Leia abaixo a íntegra do documento publicado pelos bispos.

“Carta ao Povo de Deus”

“Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.

Evangelizar é a missão própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados […], uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus […] (Lc 4,43 e Mt 6,33)” (Alegria do Evangelho, 180). Nasce daí a compreensão de que o Reino de Deus é dom, compromisso e meta.

É neste horizonte que nos posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária, como uma civilização do amor.

O Brasil atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história, comparado a uma “tempestade perfeita” que, dolorosamente, precisa ser atravessada. A causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança.

Este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados. Somos convocados a apresentar propostas e pactos objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta. Essa realidade não comporta indiferença.

É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se, claramente, em relação a esse cenário. As escolhas políticas que nos trouxeram até aqui e a narrativa que propõe a complacência frente aos desmandos do Governo Federal, não justificam a inércia e a omissão no combate às mazelas que se abateram sobre o povo brasileiro. Mazelas que se abatem também sobre a Casa Comum, ameaçada constantemente pela ação inescrupulosa de madeireiros, garimpeiros, mineradores, latifundiários e outros defensores de um desenvolvimento que despreza os direitos humanos e os da mãe terra. “Não podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente. As feridas causadas à nossa mãe terra sangram também a nós” (Papa Francisco, Carta ao Presidente da Colômbia por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06/2020).

Todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino, o caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço. Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento Àquele que veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises. As reformas trabalhista e previdenciária, tidas como para melhorarem a vida dos mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do povo. É verdade que o Brasil necessita de medidas e reformas sérias, mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população.

O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer preço. Convivemos, assim, com a incapacidade e a incompetência do Governo Federal, para coordenar suas ações, agravadas pelo fato de ele se colocar contra a ciência, contra estados e municípios, contra poderes da República; por se aproximar do totalitarismo e utilizar de expedientes condenáveis, como o apoio e o estímulo a atos contra a democracia, a flexibilização das leis de trânsito e do uso de armas de fogo pela população, e das leis do trânsito e o recurso à prática de suspeitas ações de comunicação, como as notícias falsas, que mobilizam uma massa de seguidores radicais.

O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece. Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde; na desnecessária tensão com os outros entes da República na coordenação do enfrentamento da pandemia; na falta de sensibilidade para com os familiares dos mortos pelo novo coronavírus e pelos profissionais da saúde, que estão adoecendo nos esforços para salvar vidas.

No plano econômico, o ministro da economia desdenha dos pequenos empresários, responsáveis pela maioria dos empregos no País, privilegiando apenas grandes grupos econômicos, concentradores de renda e os grupos financeiros que nada produzem. A recessão que nos assombra pode fazer o número de desempregados ultrapassar 20 milhões de brasileiros. Há uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda.

Fechando os olhos aos apelos de entidades nacionais e internacionais, o Governo Federal demonstra omissão, apatia e rechaço pelos mais pobres e vulneráveis da sociedade, quais sejam: as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, as populações das periferias urbanas, dos cortiços e o povo que vive nas ruas, aos milhares, em todo o Brasil. Estes são os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e, lamentavelmente, não vislumbram medida efetiva que os levem a ter esperança de superar as crises sanitária e econômica que lhes são impostas de forma cruel. O Presidente da República, há poucos dias, no Plano Emergencial para Enfrentamento à COVID-19, aprovado no legislativo federal, sob o argumento de não haver previsão orçamentária, dentre outros pontos, vetou o acesso a água potável, material de higiene, oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, nos territórios indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais (Cf. Presidência da CNBB, Carta Aberta ao Congresso Nacional, 13/07/2020).

Até a religião é utilizada para manipular sentimentos e crenças, provocar divisões, difundir o ódio, criar tensões entre igrejas e seus líderes. Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário. Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?

O momento é de unidade no respeito à pluralidade! Por isso, propomos um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com “terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos. Estamos comprometidos com o recente “Pacto pela vida e pelo Brasil”, da CNBB e entidades da sociedade civil brasileira, e em sintonia com o Papa Francisco, que convoca a humanidade para pensar um novo “Pacto Educativo Global” e a nova “Economia de Francisco e Clara”, bem como, unimo-nos aos movimentos eclesiais e populares que buscam novas e urgentes alternativas para o Brasil.

Neste tempo da pandemia que nos obriga ao distanciamento social e nos ensina um “novo normal”, estamos redescobrindo nossas casas e famílias como nossa Igreja doméstica, um espaço do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs. É sobretudo nesse ambiente que deve brilhar a luz do Evangelho que nos faz compreender que este tempo não é para a indiferença, para egoísmos, para divisões nem para o esquecimento (cf. Papa Francisco, Mensagem Urbi et Orbi, 12/4/20).

Despertemo-nos, portanto, do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade de milhares de mortes e da violência que nos assolam. Com o apóstolo São Paulo, alertamos que “a noite vai avançada e o dia se aproxima; rejeitemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz” (Rm 13,12).

 O Senhor vos abençoe e vos guarde. Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
O Senhor volte para vós o seu olhar e vos dê a sua paz! 
(Nm 6,24-26).

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90 mil mortos https://nocaute.blog.br/2020/07/30/90-mil-mortos/ Thu, 30 Jul 2020 14:13:51 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69607 Sem ministro da saúde, o Brasil vai caminhando para os cem mil mortos, vítimas do coronavírus. A notícia não é manchete principal de nenhum dos três maiores jornais do país. Manchete de primeira página do Estadão: "Ministério tem 9,8 mil testes sem uso por falta de insumo"

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Sem ministro da saúde, o Brasil vai caminhando para os cem mil mortos, vítimas do coronavírus. A notícia não é manchete principal de nenhum dos três maiores jornais do país.
200 paus

Vai ser mais fácil o brasileiro topar com um lobo-guará ao vivo em cores por aí, do que vê-lo estampado na nova nota de 200 reais.

Vai ser mais fácil o brasileiro topar com um lobo-guará ao vivo em cores por aí, do que vê-lo estampado na nova nota de 200 reais.

Manchete de primeira página do Estadão: “Ministério tem 9,8 mil testes sem uso por falta de insumo”

Manchete de primeira página do Estadão: "Ministério tem 9,8 mil testes sem uso por falta de insumo"

Folha: “Governo estuda desonerar em 25% todos os salários”

Folha: "Governo estuda desonerar em 25% todos os salários"

O Globo: “Câmara aprova mais de R$12 bilhões para socorrer pequenas empresas”

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Vimos no Estadão:

Toffoli defende 8 anos de espera a juiz-candidato”

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Câmara prepara votação de pauta verde

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Na Folha:

Serra vira réu e é poupado pelo Supremo no mesmo dia

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Brasil passa de 90 mil mortos por coronavirus

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No Globo:

Lava-Jato rebate críticas de Aras: “inverídicas”

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NBA: Liga retorna com desafios à forma física dos jogadores

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Fotos em destaque nas primeiras páginas:

Dos 15 livros mais vendidos na quarentena, 10 são de autoajuda (Estadão)

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Muçulmanos fazem peregrinação a Meca, distantes uns dos outros (Folha)

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Apesar da ameaça do coronavírus voltar com tudo na Espanha, as praias de Barcelona continuam cheias no verão europeu (O Globo)

Apesar da ameaça do coronavírus voltar com tudo na Espanha, as praias de Barcelona continuam cheias no verão europeu (O Globo)

A volta do vírus na manchete do jornal espanhol El País:

A volta do vírus na manchete do jornal espanhol El País:

As palavras do presidente argentino Alberto Fernandez na manchete principal do jornal Página 12:

As palavras do presidente argentino Alberto Fernandez na manchete principal do jornal Página 12:

Deu no Sensacionalista:

Deu no Sensacionalista:

Após o anúncio do governo de que vem ai a nova nota de 200 reais, em minutos, sugestões em forma de meme apareceram nas redes sociais:

Após o anúncio do governo de que vem ai a nova nota de 200 reais, em minutos, sugestões em forma de meme apareceram nas redes sociais:

Duke:

Duke: Banco Central anuncia lançamento de cédula de R$ 200 com Lobo-Guará! Deveria ser com uma Saracura-do-Brejo: Difícil de ser vista e foge rápido quando a gente chega perto!

Aroeira:

Aroeira: Estou chocado... e talvez até mesmo checado.

Paris, maio de 1968. Flagrante de Mario de Biasi, circulando nas redes sociais cinquenta e dois anos depois.

Paris, maio de 1968. Flagrante de Mario de Biasi, circulando nas redes sociais cinquenta e dois anos depois.

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Brasil completa 3 meses com transmissão acelerada de coronavírus https://nocaute.blog.br/2020/07/29/brasil-completa-3-meses-com-transmissao-acelerada-de-coronavirus/ Wed, 29 Jul 2020 23:19:18 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69596 Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

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Boletim da evolução da pandemia de Coronavírus no Brasil e nos 25 países mais afetados. Atualizado todos os dias às 20hs, junto com os dados do dia anterior, para efeito comparativo.

Covid-19 no Brasil e no mundo – 29 Julho 2020

Estudo do Imperial College mostra que o Brasil completa 3 meses com transmissão acelerada de coronavírus

A contaminação pelo novo coronavírus entrou na 14ª semana sem estar controlada no Brasil, mostram cálculos do centro de controle de epidemias do Imperial College, um dos principais do mundo. Desde a semana de 27 de abril, o país tem taxa de contágio acima de 1, o que significa que a transmissão está se acelerando. Na semana que começou neste domingo (26), o índice, também chamado de Rt, subiu de 1,01 para 1,08. Isso quer dizer que cada 100 infectados por coronavírus no Brasil contaminam outros 108, que por sua vez infectam mais 116,6 e assim sucessivamente, ampliando o alcance da doença.

Vacina chinesa

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã, anunciou nesta quarta (29) que o instituto pretende dobrar a sua capacidade de produção da vacina Coronavac contra o coronavírus, em desenvolvimento em parceria com a chinesa Sinovac e que atualmente está na terceira e final fase de testes. O Butantã, que tem capacidade de produzir 60 milhões de doses, pretende dobrar essa quantidade. Segundo o diretor, isso é possível, uma vez que o acordo com a Sinovac, criadora da vacina, prevê o financiamento e o controle do estudo pelo instituto a partir da fase três. Ele também explicou que o contrato permite ao Butantã começar a produzir e envasar a vacina a partir de outubro deste ano, e a expectativa é que, se os testes forem concluídos com sucesso e tudo der certo, a vacina fique pronta a partir de janeiro do ano que vem.

Vacinas russas

Tatiana Golikova, vice-primeira-ministra russa, anunciou que a Rússia começará a produção industrial de duas vacinas contra o coronavírus em setembro e em outubro. A primeira está sendo desenvolvida pelo Ministério russo da Defesa e pelo Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleia e já está sendo testada em humanos e o início de sua produção industrial está previsto para setembro de 2020, após uma certificação e testes clínicos adicionais em 1.600 pessoas; A segunda vacina está sendo desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Véktor, na Sibéria, e está na fase de testes clínicos, que devem terminar em setembro, com a certificação no mesmo mês, e início da produção em Outubro.

Visão diária dos principais indicadores da pandemia pelo mundo

Os três países com as maiores taxas de letalidade (relação entre casos confirmados e mortes) são Reino Unido com 15,2% (para cada 1.000 infectados, 152 vão a óbito), Itália (14,2%) e França (13,7%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de novos casos são Brasil (69.074 novos casos), Estados Unidos (60.398) e Índia (48.513); os três países com as maiores taxas de crescimento percentual de casos em relação ao dia anterior são Colômbia (4%), Argentina (3,5%) e Índia (3,3%).

Nas últimas 24 horas, os três países com o maior número de mortes são Brasil (1.595 mortes no dia), Estados Unidos (1.038) e Índia (768); os três países com as maiores taxas de crescimento percentual de mortes em relação ao dia anterior são Argentina (3,8%), Colômbia (3,4%) e África do Sul (3,3%).

No acumulado da semana (últimos 7 dias), os três países com as maiores taxas de crescimento de casos confirmados são Índia (28,4%), Argentina (28%) e Colômbia (26,7%); os três países com as maiores taxas de crescimento de mortes são África do Sul (39,7%), Argentina (27,7%) e Colômbia (26,6%).

Os dados foram publicados pela Johns Hopkins University e Worldmeter.

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JFT: perguntas sem respostas https://nocaute.blog.br/2020/07/29/jft-perguntas-sem-respostas/ Wed, 29 Jul 2020 21:00:40 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69592 No Jornal do Fim da tarde desta quarta-feira, Alberto Villas vai contar a história de diários que já duram mais de quarenta anos. E vai colocar no ar uma série de perguntas, todas elas sem respostas. E vamos falar de 1969, quando Caetano Veloso foi parar na cadeia, acusado de ser esquerdista, meio comunista.

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No Jornal do Fim da tarde desta quarta-feira, Alberto Villas vai contar a história de diários que já duram mais de quarenta anos. E vai colocar no ar uma série de perguntas, todas elas sem respostas. E vamos falar de 1969, quando Caetano Veloso foi parar na cadeia, acusado de ser esquerdista, meio comunista.

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Pais & Filhos https://nocaute.blog.br/2020/07/29/pais-filhos/ Wed, 29 Jul 2020 14:33:07 +0000 https://nocaute.blog.br/?p=69560 A volta às aulas virou um grande dilema no país em que o governo federal não dita normas, não as respeita e, sinceramente, não acredita muito nesse tal de coronavírus. Manchete de primeira página da Folha: "Gestão Bolsonaro passa a boiada em regras ambientais".

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A volta às aulas virou um grande dilema no país em que o governo federal não dita normas, não as respeita e, sinceramente, não acredita muito nesse tal de coronavírus.
AFOGANDO EM NÚMEROS
Chegando aos seis meses de uma pandemia de coronavírus que já matou quase 90 mil pessoas, a tragédia virou estatística: quantos foram infectados hoje, quantos morreram, como está o estágio do vírus em cada estado. Sem ministro da Saúde há mais de dois meses, o Brasil virou uma grande tragédia.

Chegando aos seis meses de uma pandemia de coronavírus que já matou quase 90 mil pessoas, a tragédia virou estatística: quantos foram infectados hoje, quantos morreram, como está o estágio do vírus em cada estado. Sem ministro da Saúde há mais de dois meses, o Brasil virou uma grande tragédia.

Manchete de primeira página da Folha: “Gestão Bolsonaro passa a boiada em regras ambientais”. (Estudo feito pelo jornal mostra que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava falando sério naquela fatídica reunião ministerial que deu o que falar).

Manchete de primeira página da Folha: "Gestão Bolsonaro passa a boiada em regras ambientais". (Estudo feito pelo jornal mostra que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava falando sério naquela fatídica reunião ministerial que deu o que falar).

Estadão: “Pais decidirão se filhos voltam ou não para a escola em SP”

Estadão: "Pais decidirão se filhos voltam ou não para a escola em SP"

O Globo: “Vacinação em massa exigirá esforço inédito”

O Globo: "Vacinação em massa exigirá esforço inédito"

Vimos na Folha:

Privatização de Guedes não passa da fase de estudos

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Movimento por sucessão de Maia trava Planalto

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No Estadão:

País perde 1,2 milhões de vagas formais no semestre

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Caetano no Exílio. Documentário de Renato Terra e Ricardo Calil estará no Festival de Veneza

Caetano no Exílio. Documentário de Renato Terra e Ricardo Calil estará no Festival de Veneza
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Fotos em destaque nas primeiras páginas:

Plataformas lotadas no metrô de SP, apesar dos metroviários terem suspendido a greve (Folha e Estadão).

Plataformas lotadas no metrô de SP, apesar dos metroviários terem suspendido a greve (Folha e Estadão).
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A morte do jornalista Rodrigo Rodrigues, vítima da Covid-19, aos 45 anos, está na primeira página da Folha e do Globo

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Caiu na rede:

A guerra dos outdoors na cidade mineira de Sete Lagoas. [Não se trata de montagem, de fake news]

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Pelo mundo:

Na manchete principal do Le Monde, a explosão do desemprego na França

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A morte de Gisèle Halimi, nome importante do feminismo mundial, aos 93 anos, na capa do Libération

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O vendedor de máscaras, no site da revista britânica The Guardian Weekly

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A edição francesa da National Geographic de agosto deu 2020 por encerrado e publica a retrospectiva do ano

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Miguel Paiva:

Miguel Paiva:

Aroeira:

Aroeira: o Ministério da Justiça adverte: GRRRRRR
O Brasil lembra neste 29 de julho de 2020, o centenário de nascimento do cantor e compositor Anísio Silva, o rei do bolero. "Alguém me disse" foi a sua canção de maior sucesso:
Alguém me disse
Que tu andas novamente
De novo amor, nova paixão
Toda contente

O Brasil lembra neste 29 de julho de 2020, o centenário de nascimento do cantor e compositor Anísio Silva, o rei do bolero. “Alguém me disse” foi a sua canção de maior sucesso:
Alguém me disse
Que tu andas novamente
De novo amor, nova paixão
Toda contente

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