A sessão extraordinária para votação do projeto que prevê a reforma da Previdência no estado de São Paulo, começou às 9 horas desta terça-feira (3) na Assembléia Legislativa, ao mesmo tempo que um protesto de servidores contrários ao projeto de reforma.
Quando eles tentaram entrar no plenário para assistir a votação, a polícia entrou em ação com spray de pimenta, bombas de efeito moral e cassetadas contra os manifestantes. Uma das bombas atingiu a deputada Márcia Lia, do Partido dos Trabalhadores.
“Está cheio de gás de pimenta dentro de uma casa democrática. Os deputados e deputadas deveriam se envergonhar do que está acontecendo aqui dentro”, afirmou a deputada Beth Sahão, também do PT.
Assim que começaram os debates, o deputado Carlos Gianazzi, do PSOL, chegou a pedir que a sessão fosse interrompida por causa dos tumultos, mas a polícia achou que resolvia a questão com o uso da violência.
Votação da reforma da Previdência de SP tem confusão e quebra-quebra; tropa de choque foi chamada para Alesp, onde acontece discussão em segundo turno da PEC https://t.co/5jJojYb2v5 pic.twitter.com/vEZ8CeZc4R
— Folha de S.Paulo (@folha) March 3, 2020