Brasil

Como começou a quarta-feira

O dia começou com a esperança de acabar com a burocracia no país.

Nos fez lembrar um velho cartum de Millôr Fernandes, nos idos de 1970, que reproduzimos abaixo.

De repente, num piscar de olhos, parece que nossos problemas acabaram. As manchetes da quarta-feira de inverno no sul do país são essas:

Folha de S.Paulo
Estado de S.Paulo
O Globo

O promotor Deltan Dallagnol, na corda bamba, apareceu na primeira página da Folha (“Conselho e fala de Dodge elevam pressão sobre Deltan”) e na primeira página do Estadão (“Conselho do MP reabre apuração contra Dallagnol”). O Globo não quis melindrá-lo.

A redação de O Globo respirou aliviada e soltou esse destaque na primeira página: “Kirchnerista atenua discurso e critica chavismo”. O mesmo Alberto Fernández, vencedor das primárias na Argentina”, chamou o presidente do Brasil de “machista, misógino e racista”. Mas o Globo não quis melindrar Bolsonaro.

O Deputado Federal Alexandre Frota (ex-PSL) e agora assediado pelo DEM e pelo PSDB, também ganhou mini-manchetinha nas primeiras páginas da Folha e do Estadão e um destaque no alto de página do Globo.

A grande foto na primeira página do Estadão é uma notícia espetacular. A Santa Casa e a USP estudam meios de utilizar rins de porcos em humanos. Existem atualmente no nosso país, quase 30 mil pessoas na fila, esperando um rim.

A Folha dá um grande destaque fotográfico para os protestos no aeroporto de Hong Kong.

Leitura altamente recomendável!
Não deixe de ler a coluna de Gregório Duvivier na Ilustrada, na Folha: Ministro são escolhidos por odiar suas pastas.

Pelo mundo, destaque pra capa do diário argentino Página 12: “Macrismo explícito”.

O jornal afirma que pela terceira vez em menos de quatro anos de governo, uma mega desvalorização da moeda provoca um festival de aumentos de preços e falta de mercadorias. A economia argentina está paralisada pelo governo liberal de Macri.

Nossa capa de hoje é de arrepiar. A revista semanal ilustrada alemã Stern destaca um estudo sobre o sentimento de cada um.

E o cartum do Hubert, na Folha, é uma homenagem ao fritador de hambúrgueres.

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