Brasil

Como começou a terça-feira

Começou com os jornalões, cada um pegando um assunto para si. A manchete principal da Folha de S.Paulo é a liminar do juiz Luís Roberto Barroso, que derrubou a medida provisória de Bolsonaro de levar a questão da demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura.

O Estadão escolheu para manchete de primeira página, a promessa do governo de dar 6 bilhões aos Estados que privatizarem gás, concretizando a política do toma lá, dá cá.

O Globo anuncia em sua manchete principal que o Congresso prepara um novo projeto para posse de armas, numa tentativa de não deixar o tiro sair pela culatra.

O bairrismo carioca levou o jornal dos irmãos Marinho a estampar uma foto de todo tamanho do encontro entre Bolsonaro com Chase Carey, executivo da Fórmula 1, e a promessa do presidente de trazer o Grande Prêmio para o Rio de Janeiro, em 2021.

Como se, depois de todos os nossos problemas resolvidos, que tal discutir o GP Brasil no Rio, a lei que obriga o uso de cadeirinha para crianças nos automóveis e a tomada de três pinos?

Sem um grande assunto do dia, os jornais pulverizaram chamadinhas nas suas primeiras páginas. Até os dez anos da morte de Michael Jackson ganhou destaque na Folha e no Estadão.

Nos editoriais, O Globo reclama da falta de sintonia entre o ministro Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. A Folha mostra preocupação com as ameaças contra a Amazônia e o Estadão afirma: “O vigor do agronegócio, a confiança do investidor estrangeiro e também a estagnação do País continuam garantindo a segurança das contas externas, uma bênção para um governo forçado a executar complicados ajustes e reformas.”

Clique aqui para ler
Clique aqui para ler

É sempre bom mostrar a charge da Laerte, aquela que acerta sempre na mosca.

Laerte

E não poderíamos deixar de registrar o “Erramos” da Folha. Ou seria ato falho?

Notícias relacionadas