Até agora, fim da tarde de quinta-feira, não há informações precisas a respeito do que de fato aconteceu com o capitão Jair Bolsonaro no centro de Juiz de Fora. Mas que essa rua Halfeld está com cara de Rua Tonelero, isso está… Para quem não sabe, foi na rua Tonelero, no Rio de Janeiro, que foi morto o major da aeronáutica Rubens Vaz, que fazia escolta para o jornalista Carlos Lacerda, inimigo mortal de Getúlio. Um dos tiros disparados pelo pistoleiro teria atingido o pé de Lacerda. Nunca se comprovou se Lacerda foi mesmo ferido pela bala perdida. O que se sabe é que semanas depois Getúlio Vargas deu um tiro no coração.
Reinaldo Tatarna says:
No caso do Lacerda há um detalhe curioso. Quando foi analisada a balística do suposto projétil, consta que antes de ter atingido o pé do jornalista ela teria percorrido um trajeto que fazia um ângulo de 90º em relação ao chão. Ou seja, a arma estaria apontada para baixo e a bala viajado de cima para baixo e não partido do mesmo ponto de onde partiu a bala que atingiu o major Vaz, do outro lado da rua, na calçada oposta. Esta tese, se é que houve mesmo um tiro no pé de Lacerda, corroborou as investigações paralelas que garantiram que quem atirou em seu pé foi ele próprio, Carlos Lacerda. E nunca havia sido visto engessar-se até o joelho alguém atingido por um tiro no pé.
Marli Meleti says:
Violência gera violência. É a única coisa que o candidato prega. Não tenho idéia do programa de governo desse indivíduo.
Luciana Costa says:
Desde quando médico procede um paciente sem luvas ?
Netho says:
A questão é outra, Morais.
Só existiu um Getúlio e estadista como o velho de São Borja não se faz mais como antigamente.
A facada pode ter o efeito multiplicador, a exemplo do que ocorreu com Luis Carlos Galan do Nuevo Liberalismo na Colômbia e de Donaldo Colosioi do PRI no México.
Ambos foram assassinados, mas elegeram seus quadros em consequência do sangue derramado.