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Após saída dos EUA, Israel também anuncia que deixará Unesco

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu nesta quinta-feira (12) retirar o país da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), após o governo dos Estados Unidos anunciar o mesmo por considerá-la anti-israelense.
De acordo com comunicado divulgado pelo governo israelense, Netanyahu considera a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre este tema como “valente e moral, porque a Unesco se tornou o teatro do absurdo e porque, em vez de preservar a história, a distorce”.
O premiê deu instruções ao Ministério de Relações Exteriores de Israel para iniciar os trâmites necessários para retirada do país da Unesco. A retirada dos EUA será no dia 31 de dezembro de 2018.
O embaixador israelense para a Unesco, Carmel Shama Hacohen, recomendou a Netanyahu seguir os passos de Washington e “se retirar imediatamente” da organização por “ter perdido sua razão de ser em favor de considerações políticas de certos países”, segundo o portal de notícias israelense Ynet.
O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Libearman, também elogiou a decisão dos EUA por considerar que “é um passo importante” dado pelo “maior aliado” do país “contra uma organização politicamente relaxada e antissemita que transformou mentiras em prática comum e perdeu o seu rumo”, informou a rádio “Kan”.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, afirmou que a decisão de Washington “reflete as preocupações dos Estados Unidos com os crescentes atrasos nos pagamentos na Unesco, a necessidade de uma reforma fundamental da organização e a contínua tendência anti-Israel”.
A diretora da Unesco, Irina Bokova, emitiu um comunicado lamentando a decisão de Trump.
A Unesco foi a primeira agência da ONU a aceitar, em 2011, os palestinos como membros de pleno direito.

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  1. Avatar

    Não resta dúvida que esta ação combinada EUA/Israel é uma retaliação à atitude da UNESCO na questão palestina. O alinhamento incondicional da política externa americana com o Sionismo de Natanyahu vai isolar ainda mais o já decadente Império, o qual já faz água por todos os lados…
    Quem viu os vídeos das forças americanas removendo às pressas terroristas-chefes do ISIS ( Daesh) em Deir-ez-Zor após a ofensiva das forças sírias sabe da fal6encia da política de alianças adotada pelos anorte-americanos no Oriente !!!!

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