Brasil

Nuzman tem pedido de prisão preventiva decretada por tempo indeterminado

Além de Nuzman, o ex-diretor do COB (Comitê Olímpico do Brasil) Leonardo Gryner, também preso na última quinta-feira pela operação “Unfair Play”(jogo sujo), teve seu pedido de prisão prorrogado.
 
O pedido do Ministério Público Federal sustenta que não existe garantia de que Nuzman não irá interferir na produção de provas. A transformação pela prisão preventiva se justifica, também, pela possibilidade de Nuzman movimentar bens armazenados em cofres suíços.
 
O recém pedido de cooperação internacional com a Suíça ressalta que a soltura do presidente pode ser prejudicial para a operação pois existe risco de movimentação dos bens armazenados. Documentos provam que Nuzman “continua a atuar em benefício próprio, usando os instrumentos do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como sua influência sobre as pessoas que lá trabalham”.
 
O MPF afirma que o presidente afastado do COB utilizou indevidamente dinheiro da Rio 2016 para pagar por seus advogados. Em um e-mail Nuzman alega que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio-2016 aprovou o contrato com o escritório de advocacia Nélio Machado num valor de R$ 5,5 milhões. A deliberação ocorreria dois dias depois.
 
Ainda segundo os investigadores, Nuzman e Gryner formam os intermediários no pagamento de propinas para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos jogos Olímpicos de 2016. Sérgio Cabral (preso desde novembro) e Arthur Soares (foragido da justiça) também estão envolvidos no esquema.
 
O pedido de prisão foi feito pelo MPF após uma tentativa de Nuzman de regularizar, com uma retificação de declaração à Receita Federal, valores em espécie e 16 quilos em barras de ouro, que estariam guardados na Suíça.
 
Leia mais em:
Nuzman é preso por suspeita de fraude na escolha do Rio para sediar Olimpíadas

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