Na madrugada de sexta-feira (18) na Europa, a polícia catalã anunciou ter matado cinco supostos terroristas que realizavam um novo ataque, também com atropelamento, na cidade de Cambrils, na província de Tarragona, ao sul de Barcelona. Nesse segundo atentado, ao menos cinco pessoas ficaram feridas e uma mulher morreu.
“Estavam dirigindo um carro e quando chegaram em um lugar com gente começaram a atropelar as pessoas que estavam ali”, disse um porta-voz do governo catalão, citado pelo jornal espanhol El Mundo.
O carro usado foi um Audi A3 de cor preta.
A imprensa e a polícia espanhola estão se referindo aos cinco autores do segundo atentado como jihadistas. Eles vestiam cintos explosivos falsos, segundo os policiais.
Os policiais “conseguiram frear o veículo, que capotou antes de que seus ocupantes saíssem com seus falsos cintos explosivos e facas grandes e atacaram a vários pedestres. Foi o momento em que a polícia abriu fogo”, descreve a reportagem do El Mundo.
À tarde, o primeiro atentado – um atropelamento com uma van em Barcelona, na região das Las Ramblas – deixou 13 vítimas fatais e cem feridos. O local é um dos principais polos turísticos da capital catalã.
O Estado Islâmico reivindicou a autoria desse atentado algumas horas depois. Em comunicado difundido pela Amaq, canal de comunicação oficial do grupo, os terroristas afirmam que “soldados do estado islâmico realizaram a operação”.
O governo espanhol considera que esses são os mais graves atentados que a Espanha sofreu desde 11 de Março de 2004. Naquele dia, um grupo de terroristas colocou 10 bombas em quatro trens lotados da periferia de Madri. Morreram 192 pessoas e mais de mil ficaram feridas.
De acordo com o Itamaraty, não há brasileiros entre as vítimas.