América⠀Latina

Sanção dos EUA é atropelamento da soberania, diz ministro venezuelano

O Ministro da Defesa da Venezuela Vladimir Padrinho López criticou na quinta-feira (28) as sanções individuais aplicadas pelos Estados Unidos a funcionários do alto escalão do governo venezuelano.
“É um atropelamento à soberania venezuelana. Porque não é uma questão de nomes e sobrenomes, nem de cargos. Trata-se de venezuelanos e venezuelanas. Eu, como cidadão venezuelano, rejeito com toda força que um império venha deter e impor alguma medida, essas chamadas sanções a venezuelanos e venezuelanas”, declarou, em pronunciamento transmitido pela emissora VTV.
Vladimir Padrinho afirmou essas sanções são “arbitrárias, extraterritoriais, ingerencistas” e que os Estados Unidos tentam exercer o papel de juízes do mundo. “Eu, primeiramente na condição de cidadão, mas também na minha condição de ministro do Poder Popular para a Defesa, rejeito categoricamente essa intromissão”.
Leia mais:
Estados Unidos impõem novas sanções à Venezuela

Treze venezuelanos estão na lista de sanções, entre eles estão Elias Jaua, da Comissão Presidencial para a Assembleia Constituinte, e Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Também foram sancionados o vice-presidente da estatal petroleira PDVSA, Alejandro Fleming, e o general Benavides Torres, comandante das Forças Armadas Bolivarianas. Eles terão seus bens congelados e seus vistos para os Estados Unidos revogados.
Veja também:
Com apoio dos EUA, o golpismo avança na Venezuela
“Não importa sua identificação política, sua condição ideológica, sua condição política, social, econômica, qualquer que seja a condição, rechaço a pretensão desses senhores imperialistas de impor sanções. Lamentavelmente, há um setor minoritário que não somente aplaude isso, como invoca sanções contra o nosso povo, contra nossa nação”.
Assista abaixo a íntegra do discurso do ministro Vladimir Padrinho López:

Notícias relacionadas

  1. Avatar
    José Eduardo Garcia de Souza says:

    Isto vai acaber em bode sério. Se as milícias bolivarianas vão estar junto com as forças armadas, é claro que haverá confusão e isto acabará por levar as forças armadas para o barulho. Milícias, pela sua própria natureza, são indisciplinadas e não devem ser acobertadas peças forças regulares, que acabarão sendo sugadas para os conflitos, o que poderá desencadear represálias ainda maiores e mais fortes da comunidade internacional – mas talvez seja isto mesmo o que Maduro, no seu bunker, deseja para sair com alguma desculpa…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *