A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em abril deste ano o projeto de lei que acrescenta o nome de Romeu Tuma à ponte das Bandeiras. Uma homenagem ao ex-senador e ex-diretor-geral do Dops de São Paulo durante a ditadura militar. O local foi palco de tortura e morte de presos políticos.
A própria Secretaria Municipal de Direitos Humanos e o Ministério Público se opuseram ao projeto por entender que ele contraria o decreto municipal que impede a nomeação de logradouros públicos em homenagem a pessoas ligadas à violação de direitos humanos.
O prefeito de São Paulo, João Doria, não vetou e nem sancionou o texto, que acabou sendo aprovado pelo presidente da Câmara, Milton Leite. O Nocaute conversou com Anivaldo Padilha e Maria Amelia Telles, presos e torturados na ditadura militar, e o ex-secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Rogério Sottili.
Assista à reportagem exclusiva do Nocaute:
Maria cristina lage says:
Desculpe mas estebato merece uma vomitadinha. Sem comentarios. O palhaço se superou.
leonardo says:
Mais um dos tantos absurdos conservadores que acontecem com o nosso legislativo e executivo municipal.
Enquanto o mundo caminha em direção à defesa dos direitos humanos, proclamados pela ONU, pelo papa Francisco, pelas mais variadas entidades governamentais e civis, nacionais e internacionais, o nosso prefeito, os nossos vereadores, promovem uma homenagem pública a um delegado federal representante do arbítrio, da tortura e do assassinato institucionalizados pela ditadura civil-militar que se apossou do pais em 1964.
Essa iniciativa diz muito sobre o caráter daqueles que a promoveram.