Nosso louvor aos que, bravamente, sob violência policial, marcharam em Brasília em repúdio às reformas trabalhista e da Previdência.
Nosso repúdio, ainda que a tenha retirado, à medida do presidente imposto de, em 24 de maio de 2017, convocar as forças armadas para, em Brasília, para coibir o direito à livre manifestação popular por seus direitos, que o presidente entende ser ordem. Se ele quer mesmo bem no Brasil, que renuncie.
Nosso repúdio à demora do STF em anular o impeachment para que retornemos à normalidade democrática, rumo às eleições gerais e às reformas necessárias para retomar a história de progresso de nosso país.
Nosso repúdio ao aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, de 11% para 14%, decidido, em 24/03/17, pela Câmara de Deputados do Estado.
Nosso apoio irrestrito à luta pelas diretas já, com vistas às eleições gerais. Não reconhecemos ao Congresso Federal, que aí está, nenhuma credibilidade para levar a cabo qualquer eleição indireta.
Nosso luto vendo verbo lutar!
Jean Gregorio says:
Caro pastor Ariovaldo Ramos, admiro seu trabalho e luta por justiça social, mas creio que o papel do cristão neste momento não é defender pessoas ou líderes partidários sobre os quais pesam sérias acusações de corrupção. Falo isso porque sempre votei em petistas. Nas últimas sete eleições presidenciais, votei em seis delas nos candidatos petistas. Reconheço as ações positivas de políticas sociais de forte inclusão social nos governos Lula e Dilma (apesar de ter faltado o próximo passo para não ficar apenas no assistencialismo); fui contra o impeachment da presidente Dilma por saber que não havia crime de responsabilidade, mesmo sabendo da péssima condução de sua política econômica que nos legou essa forte recessão que vivemos; contudo, todavia, entretanto como cristão ficaria envergonhado de tomar partido sobre essas fortes acusações de corrupção nos governos petistas. O PT tinha uma forte bandeira de ética na política e ela foi rasgada pelos seus principais líderes. Já os líderes tucanos e democratas nunca me representaram, por isso sempre os rejeitei. Mas que perdeu discurso e coerência para falar de qualquer outro governo foram os petistas. Pior. Até hoje, os seus principais líderes negam e relutam em confessar publicamente seus erros, pecados e atos de corrupção em seus anos de governo. Eles nunca fizeram um mea culpa, mesmo conduzindo os destinos da nação por 13 anos. Como cristão e diante de Deus como posso depositar confiança em líderes sem arrependimento, sem postura ética e honestidade de forma ampla. Defendo não apenas as Diretas Já, mas eleições gerais antecipadas para este ano e de uma reforma política profunda para refundar a República encharcada de corrupção. E Diretas Já! não quer dizer para mim em volta Lula, pois perdi a confiança em sua liderança. A maior parte dos petistas está eufórico com as Diretas Já não porque amam a democracia e o país, mas porque eles amam mais o PT e vislumbram o retorno de Lula. Diante de tudo isso que está acontecendo no país, orei ao Senhor este ano e tomei a seguinte decisão: somente voltarei a votar em um candidato do PT quando o partido reconhecer seus erros e atos de corrupção e pedir perdão a nação! Tenho orado para que o Senhor também derrame a sua justiça sobre os governantes e líderes que mentem e enganam o seu povo. Que as revelações do Senhor sejam inequívocas e transformadoras para esse país!!!