Por Pastor Ariovaldo Ramos*
Não existe melhor posição, no Brasil, do que ser um empresário patrocinado pelo BNDES; participar, com assemelhados, da formação de um Estado paralelo pelo fomento à corrupção, aí, então, articular um golpe de estado para, de um lado, evitar o estouro da boiada, porque uma pessoa, que não se deixou corromper, decidiu abrir a caixa de pandora, e, de outro lado, conseguir a redução do que entende ser o custo social, para aumentar o ganho na relação de mais-valia.
Quando percebe que o plano inicial pode fazer água, elabora uma delação, nos seus termos, e muito lucrativa, onde acerta uma devolução mínima, a longo prazo, isso, para criar uma situação que force eleição indireta, onde há uma grande chance de seu principal funcionário, que ele havia cedido para monitorar o golpe, vir a ser eleito para concretizar o plano original.
De quebra, ainda conta com um canal nacional de comunicação, que incrimina as principais lideranças de oposição ao golpe, ao publicizar uma conta que não existe; depois se retratam, mas mantém a versão de que a conta que, no final, é do delator, foi mantida por este para dar dinheiro a quem não pediu, e de quem não se tem a menor prova de que tenha recebido qualquer dinheiro deste.
Depois, vai morar no país mais rico do mundo, em mansão de milhões, mas, pede desculpas ao povo brasileiro.
Nosso luto vem do verbo lutar!
