Estamos diante do descalabro, só um dia de greve geral não vai bastar!

 
Por Pastor Ariovaldo Ramos
 
Pois Bem…
 
Em alguns vídeos chamei atenção para a possibilidade de não termos eleições em 2018, uma vez que ninguém golpeia a democracia para depois devolvê-la ao sufrágio universal.
 
Pois bem, segundo a revista Fórum, na tarde de quinta-feira, 4 de maio, “o presidente da Câmara dos Deputados mandou instalar uma comissão especial para analisar uma proposta de emenda constitucional apresentada pelo deputado Marcelo Castro PMDB Piauí que estabelece a simultaneidade nas eleições para todos os cargos majoritários; com isso, abre-se o caminho para anulação das eleições presidenciais de 2018.”
 
Numa de minhas primeiras falas em reuniões públicas de protesto ao golpe, fiz questão de mencionar, que, por detrás deste golpe estava, por parte da elite, uma saudade incontida dos tempos da escravidão.
 
Pois bem, o “Ministério Público do Trabalho, segundo a revista Brasil 247, emitiu nota técnica condenando o projeto de lei de autoria do deputado federal integrante da bancada ruralista na Câmara Nilson Leitão do PSDB de Mato Grosso, que propõe uma reforma trabalhista no campo, que prevê que os agricultores contratados possam ser pagos apenas com moradia e alimentação, em lugar de remuneração salarial, além de ampliar a jornada trabalhada por até 12 horas seguidas, dentre outros pontos.”
 
Antônio Fernandes Toninho Costa foi afastado da presidência da Funai. Desde o início fiz ressalvas a nomeação de Toninho Costa, por causa da sua militância religiosa, entretanto, fui informado por amigos comuns da honestidade e seriedade de Toninho no que tange ao trato da causa indígena.
 
Então, Toninho foi afastado, e, segundo depoimento do mesmo, o foi por ser honesto. Isso faz todo sentido: em um governo, como este, cujo ministro da Justiça é acusado de defender a causa dos ruralistas, não há espaço para alguém que queira tratar a causa indígena com um mínimo de respeito e honestidade. Toninho sua demissão o avaliza!
Estamos diante do descalabro, só um dia de greve geral não vai bastar!
Nosso luto vem do verbo lutar!