Uma boa notícia vem da África: a guerra contra a malária começa a dar resultados.

Apesar de todos os avanços, a África continua sendo o continente mais afetado pela malária. Só no ano de 2015 e de acordo com as cifras da OMS morreram 422 mil pessoas pela malária, e delas a maioria eram jovens. Por Leslie Salgado

 

 

Por Leslie Salgado

 

No meio de tantas más notícias, no 27 de abril, que é o Dia Mundial da Malária, o mundo trouxe uma boa notícia para a África. A partir do ano de 2018 foram selecionados três países do continente, que são o Malawi, Quênia e Gana que entrarão no programa coordenado pela Organizaçao Mundial da Saúde, na implementação da vacina contra a malária.

 

E é de todas, uma grande notícia, porque apesar de todos os avanços, a África continua sendo o continente mais afetado pela malária. Só no ano de 2015 e de acordo com as cifras da OMS morreram 422 mil pessoas pela malária, e delas a maioria eram jovens. Isto não significa grandes avanços. Do ano de 2000 a 2015 diminuíram em 62% as mortes por malária, mas a contaminação continua sendo alta.

 

Por exemplo, só no caso do Quênia, que é um dos países selecionados para este programa, 43% das pessoas, ou seja, quase a metade das pessoas que estão em risco de contrair malária não têm acesso às medidas preventivas.

 

E quais são essas medidas preventivas? Simplesmente mosquiteiros tratados com inseticida e fumigação dentro das casas. Ou seja, essas são pessoas que estão expostas à malária, que é, como se sabe, uma enfermidade mortal. Essa vacina, cujo nome é RTSS é a primeira a completar a fase III de ensaio clínico que teve lugar entre os anos de 2009 e 2014, ou seja, um longo período de tempo.

 

Apesar da implementação da vacina, os especialistas aconselham aos governos, principalmente, que as medidas preventivas mencionadas não devem ser retiradas, devem continuar. No momento, há esperanças. O que faria essa vacina é ativar o sistema imunológico, uma vez que o parasita da malária é introduzido na corrente sanguínea através da picada do mosquito.

 

No momento lhes digo que há esperanças, principalmente para milhares de africanos, milhares de pessoas neste continente que ainda estão a ponto de padecer de malária, e claro, de morrer. Para a implementação do programa será dada prioridade àquelas áreas com maior mortalidade causada pela malária.

 

A informação é que a vacina será útil para no futuro e se a OMS tomar decisões que, com toda sorte, favorecerão a milhões de pessoas neste continente onde a malária continua sendo um grande problema de saúde.

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