“Os brasileiros que expressem seu julgamento na candidatura de Lula.”

Em vídeo de apoio ao ato de ontem pró-direito de Lula ser candidato, o linguista norte-americano Noam Chomsky declarou que “sob o governo de Lula, com a participação habilidosa do seu Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o Brasil se tornou provavelmente o mais respeitado ator no cenário internacional.”

 

Com tudo indicando que Lula é a figura mais popular do Brasil e muito provavelmente seria eleito em eleições justas, é no mínimo apropriado que a ele seja permitido se candidatar para que o povo Brasileiro possa expressar seu próprio julgamento na candidatura de Lula.

Cem anos atrás, analistas norte americanos descreveram o Brasil como o potencial Colosso do Sul, e em comparação com o Colosso do Norte, “um poderoso domínio de potencialidades ilimitadas” foram as palavras que eles usaram.

O Brasil ainda precisa preencher essas expectativas, apesar de que sob o governo de Lula, com a participação habilidosa do seu Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o Brasil se tornou provavelmente o mais respeitado ator no cenário internacional.

O potencial é real e pode ser atingido, com grandes consequências para toda América Latina e claro, para todo o mundo.

A situação atual mundial não pode deixar de nos lembrar a observação de Antonio Gramsci do que ele chamou de um “tempo de monstros” onde o velho mundo está morrendo e o novo mundo tenta duramente nascer.

O Brasil pode ser um protagonista nessa batalha para criar um novo mundo de justiça e paz, mas para fazer isso ele deve cumprir seus princípios democráticos e garantir que a voz das pessoas não seja silenciada.”

 

 

6 Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do NOCAUTE. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie. Leia o nosso termo de uso.

Luis Celso Ferreira dos Santos

21/01/2018 - 20h06

Semana passada fui apresentado a um novo personagem: O Ignorante Erudito. Quem não teve acesso ao texto do Carlos D’Incao reproduzo a seguir a explicação discriminada desse tipo que é um subproduto da ignorância aprendida.

Ignorância Aprendida: “Uma mistura heterogênea de conceitos deturpados, meias verdades, fatos inventados, dados manipulados… e tudo isso cuidadosamente controlado por gigantescos meios de comunicação privados que desejam cumprir com uma missão: gerar um exército de “ignorantes eruditos”, geralmente recrutados das camadas altas e médias de nossa sociedade e que servem como tropa de choque dos interesses do grande capital.”

Em graus inferiores temos o Idiota Imbecilizado e também aquelas pessoas de nível escolar médio informadas e especializadas através de manchetes de jornais expostos em bancas de revistas.

Jessé Souza defendeu essa turma afirmando que “ninguém nasce imbecil, mas podemos ser feitos de imbecis, e a Rede Globo se especializou nesse trabalho. Com o cidadão feito de completo imbecil, é fácil convencê-lo de que a Petrobras, como antro de corrupção dos tolos, só dos políticos, tem que ser vendida aos estrangeiros honestos e incorruptíveis que nossa inteligência vira-lata criou”.

Já D’Incao arremata que o especializado Ignorante Erudito consegue ver o mundo de maneira distorcida e desequilibrada… Chega a acreditar que países que sofrem as mais flagrantes agressões dos países centrais, como Cuba e Venezuela, são nossos inimigos… enquanto países como EUA e Alemanha, que realizam diariamente um processo de pilhagem de nossas riquezas, são vistos como nossos “aliados estratégicos”.

Mas hoje acordei, como se dizia antigamente, meio na fossa. Não muito preocupado com essas criaturas do Jessé Souza e do Carlos D’Incao e sim com aquelas pessoas conscientes da situação atual do nosso País contudo nem um pouquinho sensibilizadas de que devem praticar ou participar de ações concretas e efetivas em defesa do Brasil e dos brasileiros.

Aqueles conscientes mas com uma expectativa positiva de que a situação dos trabalhadores, dos aposentados e dos desempregados vai melhorar. Ficam inertes com muita fé na espera de algo que no momento se apresenta como pouco provável e ilusório.

Qualquer semelhança com submissão não será mera coincidência. Por quê? Porque a maioria dos personagens que habita essa seara dos conscientes não sensibilizados possui na realidade apenas coragem para suportar os rigores dos infortúnios. Contudo, com muita paciência, não reaja contra eles. Seja o que Deus quiser.

Como muitíssimo bem não se cansava de falar aquele grande Pensador Amadeu Torres de Aragão:

Deu-me saudade do tempo em que o Povo era invencível e invulnerável. Saudade do tempo em que o Povo era Deus caminhando na Terra.

Xapuri, Acre, 21 de janeiro de 2018
Luis Celso F dos Santos

Responder

Leda Maria Lucas

21/01/2018 - 15h01

Também estou do lado da História de Fernando Morais, Chico Buarque, Noam Chomsky, o jurista Boaventura, e um mundo de gente que ainda não se expressa via redes sociais.
#ComLulaEmPortoAlegre

Responder

Helcio Queiroz Braga

20/01/2018 - 14h25

Penso que o ex-presidente, precptou-se ao reivindicar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, para o Brasil, sem obter apoio prévio dos países vinculados a ALADI a esta reivindicação. Este aspecto gerou mal-estar com o governo argentino de Nestpr Kirchner e obstáculos para ampliação do próprio MERCOSUL. A meu juizo um erro importante do ex-presidente.

Responder

Ubiratan Silva

19/01/2018 - 21h57

Eu tenho um orgulho nesta vida. No cenário político, eu tomei um lado. sem olhar para o que os outros faziam, somente julgando os fatos através do filtro da minha própria conciência. Então, já bastante instalado, olho em volta e percebo que estou do mesmo lado de Noam Chomsky, Oliver Stone, Chico Buarque, Papa francisco, em outros humanos maravilhosos. Sei lá, talvez eu também tenha um poquinho da grandeza destas pessoas!

Responder

    Rodrigo.eng

    20/01/2018 - 13h44

    Esta muito difícil expressar qualquer opinião que diverge do consenso de parte da população e do senso comum. Principalmente quando faço menção de que as investigações precisam apenas trazer a tona provas contundentes de um crime para não culminar em um juízo baseado apenas em convicções. A polarização ideológica e a cultura do ódio só tem contribuído para a queda nos índices econômicos do país. Precisamos raciocinar mais, odiar menos e desejar que a verdade venha a tona independente do resultado desejado..

    Carlos Henrique

    21/01/2018 - 09h59

    Me sinto fortalecido e honrado de estar do mesmo lado que um Chico Buarque e Lula.

Deixe uma resposta

Recomendadas