Donald Trump afirma não descartar intervenção militar na Venezuela

"Temos nossas tropas em todo o mundo, em lugares muito distantes e a Venezuela não está longe.", afirmou, em recente declaração, o presidente dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Washington lida com “muitas opções” sobre a situação na Venezuela e ressaltou que “não descarta a opção militar”, durante uma conferência de imprensa que ofereceu sexta-feira em seu resort de golfe localizado em Nova Jersey (EUA). “Temos nossas tropas em todo o mundo, muito, muito longe” e Venezuela “não está longe”, lembrou o presidente dos Estados Unidos.

Um dia antes, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou que Caracas quer “relações normais” e “públicas” de “cooperação” com Washington, informou a mídia local. Ele também pediu ao seu chanceler, Jorge Arreaza, para reunir esforços para agendar uma reunião com o presidente norte americano. No mesmo discurso para a Assembléia Nacional Constituinte (ANC), Maduro atacou o que ele considera ser uma agressão de Washington a Revolução Bolivariana, ele se perguntou se “os EUA estarão aptos em algum momento a respeitar os povos do mundo” e disse que “gostaria de ter relações” com o país como tem com a Rússia, com a China e a Índia.

Em nota o ex-Chanceler e ex-ministro da Defesa, Celso Amorim declarou: “A ameaça de uso da força tem que ser repudiada com veemência. Além de violar princípios básicos do Direito Internacional, ameaça trazer umas guerra civil (um novo Vietnã) para a América do Sul e a nossa fronteira. Embora não tenha dúvida sobre quem será vitorioso e quem será derrotado, uma guerra civil trará sofrimentos indizíveis ao povo venezuelano. Não podemos ficar indiferentes diante da agressão e da tragédia.”

Assista ao vídeo da Russia Today com o depoimento da jornalista venezuelana Érika Ortega Sanoja:
2 Comentários

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Sergio Domingos Vieira

12/08/2017 - 09h33

Vivemos momentos absurdos e fascistas. Este canalha imagina que é Deus e é dono do mundo. Morte para este canalha do Trump.

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Clá

12/08/2017 - 08h43

O mínimo que a América Latina pode fazer, é unir suas forças em defesa da Venezuela: todos os países unidos em um bloco de resistência. Afinal, todos sabemos quem provocou toda a bagunça na Venezuela, no Brasil, na Argentina. Essa gentalha, que acha que o mundo gira em torno do próprio umbigo, quer a América Latina de joelhos. Não aprenderam com o 11 de setembro. Se acham os melhores do mundo, o “excepcionalistão”. Será que vão aprender com a Coréia do Norte? Neste caso, o preço seria alto demais para todo o planeta; pode ser só retórica, mas é prudente não subestimar.

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