Assembleia Constituinte toma posse na Venezuela

Os 545 membros foram eleitos pela população no último domingo

Foto: Telesur

 

A Assembleia Nacional Constituinte tomou posse na Venezuela nesta sexta-feira (4). Os membros foram eleitos pela população no último domingo.

Anunciada pelo presidente Nicolás Maduro nas comemorações do 1º de Maio, a Assembleia tem 545 membros e foi apresentada como alternativa à crise política do país.

Delcy Rodíguez foi eleita presidente da Assembleia, Aristóbulo Istúriz tornou-se vice-presidente e Isaías Rodríguez, o segundo vice-presidente.

Fidel Vasquez foi eleito para o cargo de secretário, e Carolis Pérez como subsecretaria, nomes aprovados de forma unânime por todos os membros da Assembleia.

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A direção jurou perante a Constituição manter a luta pela independência. “Juro defender a pátria de qualquer agressão e ameaça”, disse Delcy Rodríguez.

O objetivo principal da Assembleia, segundo o governo, é criar um espaço novo para o diálogo com os insatisfeitos. Durante toda a campanha, porém, a oposição convocou protestos, alguns deles violentos, e garante que Maduro não vai continuar governando.

Houve dois critérios de escolha dos deputados e deputadas constituintes, o territorial e o setorial.

Ao contrário do que afirmam os críticos, a Assembleia também não vai dissolver nenhum dos quatro Poderes do Estado venezuelano – Executivo, Legislativo, Judiciário e Eleitoral.

Não se trata de uma nova Constituição, mas de fazer mudanças legais para adicionar programas sociais.

 

 

 

 

 

Um comentário

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Rose Sardeiro

05/08/2017 - 11h50

Viva a democracia! Que a Venezuela possa resolver seus problemas internos sem a intromissão dos poderes imperialistas que estão de olho em seu petróleo. Que os outros países saibam respeitar os princípios que norteiam as relações internacionais como: a não Intervenção; a autodeterminação dos povos; independência nacional; e outros, para o caminho da paz entre os povos. Parabéns ao poder judiciário e as forças armadas da Venezuela que estão sabendo defender o seu país contra o golpe de Estado em andamento, pelo sentimento nacionalista e de grande patriotismo. Viva a resistência!

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