Assange: Referendo da Catalunha é o acontecimento mais importante do ano no Ocidente

Parlamento Catalão já aprovou a consulta popular em 1º de outubro, para decidir pela independência da Catalunha, mas o governo central espanhol tenta, pela força, impedir a realização do referendo. A mera propaganda da consulta pode ser punida com prisão. Sites independentistas estão sob censura.

No dia em que começa a campanha eleitoral pelo referendo sobre a separação da Catalunha, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, manifestou apoio à realização da consulta popular, prevista para o próximo 1º de outubro.

 

Assange afirmou que este será o acontecimento político “mais importante do Ocidente neste ano, de longe”, e escreveu no Twitter: “Temos muita experiência em frear censuras abusivas. Estou feliz por ajudar a proteger os direitos de publicação do site do referendo da Catalunha”.

 

O comentário surge depois de o governo central tirar do ar o site feito pelos independentistas com objetivo de convocar observadores internacionais para trabalhar no processo eleitoral. Assange divulgou um espelho, um site onde estão todas as informações do original censurado.

 

Foto: Peter Macdiarmid – Getty Images

 

Clique aqui para acessar: http://referendum.cat

 

Assange diz não ter uma posição sobre a independência, mas reforçou seu apoio à “autodeterminação dos povos” e que “o uso da força contra a votação é inaceitável”.

 

A campanha eleitoral começa nesta quinta-feira (14). O governo já sinalizou que pode interferir para dispersar a manifestação.
O governo central não tem medido esforços para impedir a realização do referendo. Se o sim for vitorioso, independentemente do número do eleitorado participante, a Catalunha pode se separar da Espanha ainda na primeira semana de outubro. Isto porque o parlamento catalão já aprovou duas leis que regulamentam o processo separatista – mas  Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais as duas medidas.

 

Como parte do esforço para impedir o referendo, a Promotoria convocou para depor 712 prefeitos que estariam apoiando os independentistas. Quem não for, será preso pela Polícia da Catalunha (Mossos d’Esquadra).

Um comentário

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Maria Acosta

15/09/2017 - 02h25

VIVA LA CATALUNYA LLIURE!JO VULL SER LLIURE!CATALUNYA ESEMPLE DE SOBERANIA EN UN MUNDO GLOBALIZADO POR EL AMERICANISMO Y SU DOMINIO ABSOLUTISTA CRIMINAL DEL DOLAR Y DE GUERRAS!

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