Reforma trabalhista será votada no dia 28 no Senado

Aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos, texto passa por outras duas comissões e será encaminhado para o plenário do Senado

Um acordo entre os senadores da base governista e da oposição definiu o calendário para votar a reforma trabalhista, atendendo às expectativas do presidente de levar o texto ao plenário antes do recesso parlamentar de julho.

Embora o governo esteja pressionando para a aprovação acontecer o quanto antes, a oposição acredita que o acordo foi positivo porque significará mais tempo para que o assunto seja debatido. A base governista na Comissão de Assuntos Sociais, presidida pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), queria fazer a leitura do relatório nesta quinta-feira, dois dias depois de o texto ter sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos.

Foto: Pedro França/Agência Senado

A leitura do relatório do senador Ricardo Ferraço, na Comissão de Assuntos Sociais, será feita na próxima terça-feira (13). Será concedido pedido de vista aos senadores, com a votação na CAS no dia 21 de junho. Em seguida, o projeto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), dará seu parecer e levará à votação no dia 28 de junho. No mesmo dia, Jucá espera levar o texto ao plenário do Senado.

“Nós teríamos o encerramento de votações em comissões no dia 28, podendo, aí, essa matéria ir a plenário no mesmo dia. Uma vez que a matéria estiver pronta o presidente pauta no dia que ele quiser”, declarou Jucá.

O senador Paulo Paim (PT-RS) alega que cada semana a mais em que o projeto ficar em discussão, permitirá que a sociedade faça mais pressão no sentido contrário à reforma.

“Com certeza foi uma vitória importante para nós, porque a gente quer que a população conheça essa reforma. Durante esse período que teremos (oposição) de, no mínimo, mais uma semana para ler e mais uma semana para votar, vai permitir que nós façamos mais audiências públicas. Não apenas aqui na Comissão de Assuntos Sociais, mas em outras como a de Direitos Humanos”, disse.

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