Pastor Ariovaldo: um grupo de facínoras decide que vai congelar o Brasil por vinte anos.
Com a PEC 241 eles prometem congelar o investimento que favorece os mais necessitados: saúde, educação, sobrevivência. Que situação angustiante, desesperadora em alguns momentos!
Por Nocaute em 10 de outubro às 13h31
Talvez inspirado pela personagem central do filme Aquarius, voltei a ouvir, retomei o hábito de ouvir os discos em vinil. Os tenho numa boa quantidade. E nessa retomada saudosa, nostálgica, recuperei uma preciosidade: Taiguara. Um LP chamado “Canções de Amor e de Liberdade”, onde Taiguara fala de toda sua tristeza pela ditadura civil-militar que nós enfrentamos de 64 a 86 aproximadamente, e da sua devoção à democracia.
Enquanto ouvia esses temas e essas canções do Taiguara, revivendo toda aquela tristeza em certa parte, me lembrei de um fato recente que chegou ao meu conhecimento, que um dos nossos grandes compositores foi apoiar um movimento num antigo local de shows no Rio de Janeiro e alguém disse achar ridículo estarem cantando novamente aquelas canções que remetiam a todos para aquele momento triste da nossa história.
Pensei: ridículo é esse bando de facínoras que nos fez voltar a uma situação onde cantar estas músicas que nos lembram da nossa militância pela democracia é a única coisa que faz sentido.
Então, ridícula é esta situação que nós estamos vivendo, onde um grupo de, facínoras – só pode ser – decide que vai congelar o país por 20 anos. Congelar o investimento que favorece os mais necessitados. Saúde, educação, sobrevivência. Que situação angustiante, desesperadora em alguns momentos! Cala profundo na gente essa falta de consciência. De compromisso com a construção de uma nação que seja nação para todos.
Movimentos como essa PEC 241. A volta do primeiro-damismo. Em busca desse assistencialismo anacrônico. Num país que até então estava cônscio da sua emancipação.
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Pr José Roberto Campos
11/10/2016 - 09h59
Valeu Ari, você me representa. Sua indignação é nossa certeza de que não faltam profetas para denunciar a iniquidade desse “governo” que avilta a dignidade do povo brasileiro. Não nos calaremos: FORA TEMER.
ELISABETE FERNANDES
11/10/2016 - 09h49
Concordo com sua postura, pastor. Cortar regalias, jamais! Preservam o deles. Projeto pra combater a corrupção, anseio do povo, nem uma fala sobre. A solução é penalizar os menos favorecidos.
Rafael
11/10/2016 - 09h21
Pr. José, temo que a sua compreensão da PEC 241 esteja equivocada. Permitir que os gastos com a saúde aumentem apenas com relação a inflação do ano anterior e não com evolução do PIB é contrário à nossa Constituição Federal e permite que a fatia do PIB, que é o conjunto de riquezas produzidas pela nossa sociedade, utilizada na educação e na saúde seja inferior ao que é determinado hoje. Assim, haverá de fato diminuição no orçamento destinado a saúde em relação ao que deveria ser destinado.
Outro ponto preocupante é a não limitação a despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes. Esse tipo de despesa é uma forma velada de transferir dinheiro do orçamento público para agentes financeiros e é a mesma manobra que comprometeu o orçamento grego, por exemplo.
Considerar a redução do orçamento federal sem levar em conta o gasto com a gestão da dívida pública é retirar da análise a principal fonte de despesas do nosso orçamento, aquela que mais tira recursos destinados a solucionar os inúmeros problemas sociais que temos e os destina aos maiores detentores de renda.
Um abraço.
PR. JOSÉ MIRAÍDES PENHA
10/10/2016 - 18h31
Caro Pastor Ariovaldo Ramos, Graça e Paz! Sou teu irmão em Cristo e teu admirador, porém não posso aceitar o amado chamar o presidente da República e o governo de facínoras. Acredito que o irmão não leu a PEC 241, em sua totalidade; e não verdade que será tirado dinheiro da saúde e da educação. O Que se pretende e evitar que daqui a dez ou vinte anos, o governo não tenha mais recursos para se pagar os aposentados e para de bancar a educação, que os governos anteriores sucatearam. Respeito a sua posição, porém, não é inteiramente condizente com a verdade. Jesus sempre afirmou: Na verdade, Na verdade vos digo! Nós como seus discípulos que somos, temos que segui-lo como nosso exemplo maior, e nunca omitir a verdade. No resto, continuo sendo teu admirador. Um forte abraço!
Max
11/10/2016 - 01h59
Amém irmão!
Ananias Alexandre Emmerick
11/10/2016 - 09h56
Pr. José Miríades e Max, graça e paz! A minha dificuldade é como um país como o Brasil com mudanças constantes no cenário econômico e político e com políticos, que em sua maioria são medíocres, como atual o presidente da República, se julga capaz de fazer planos para vinte anos, isso é uma tremenda piada, é o mesmo que um time que faz contrato com um técnico por três anos, e olha que como torcedor sabemos que não dura isso tudo, kkkkkkk.
Realmente é lamentável isso, acredito que se deveria fazer planos e projetos mais realistas.
Abraços e paz irmãos!