Pastor Ariovaldo: já que o prefeito não gosta de atrasos, por que não estabelecer o transporte público como prioridade absoluta?

Já que o prefeito gosta de comer bem quando viaja, por que não estabelecer a segurança alimentar e nutricional como política prioritária?

 

Já que o prefeito de São Paulo gosta de uniforme, por que não adotar uniforme de gari para todos os servidores da prefeitura a começar pelo prefeito? Daria noção de igualdade e de prestação de serviço para todos.

Já que o prefeito de São Paulo não gosta de atrasos, por que não estabelecer o transporte público de massa como prioridade absoluta, com tudo o que isso significa para o rearranjo estrutural da cidade, e para a necessária reforma urbana? Daria ao trabalhador as condições necessárias para atender todas as suas demandas de horário, inclusive quanto ao horário de chegar em casa para desfrutar da vida em família.

Já que o pseudo gosta de comer bem quando viaja, por que não estabelecer a segurança alimentar e nutricional como política prioritária, com tudo o que isso significa em termos de recuperar a economia da nação através do incentivo ao pequeno produtor rural e ao pequeno empresário? Esse é caminho sólido para recuperação do emprego e do mercado interno.

Já que o governador de Minas Gerais gosta de andar de helicóptero, por que não estabelecer que tais meios de transporte só podem ser adquiridos pelo Estado para o serviço de saúde e de segurança da população, e sempre privilegiando conteúdo local? Quando o governador necessitar, pede carona.

Já que o ministro da justiça parece não querer se envolver com a violência no sistema prisional, e nem com a questão da terceirização das penitenciárias, com toda a aberração que isso significa para o sistema Penal, em si, por que, em vez de desejar ser conhecido como o erradicador da “canabis’ na América do Sul, como se suspeita, pelo fluxo de noticias, não se torna o aperfeiçoador da polícia federal na erradicação da droga da corrupção, por meio de investigações não contaminadas partidariamente? Quem sabe emprestaria um pouco de credibilidade para toda essa pantomima.

Minha terra!

Minha terra, que tem muitas palmeiras,
Mas, que precisa demais de Palmares.
Minha terra, que também tem pomares,
Necessita de lídimas trincheiras

Lá cantam tico-tico, sabiá;
Mas, também, discursam vários políticos,
Que, por quaisquer dos critérios críticos,
Não deveriam jamais cantar lá.

Apesar de toda nata beleza,
Conferida por simples natureza,
É terra sempre deveras sofrida.

Onde vera justiça, como tal,
Por real impunidade do mal,
Não consegue merecida guarida.

Nosso luto vem do verbo lutar

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