Liberdade de imprensa, um valor universal. Para o dono do jornal.

Youssef, Avancini, Barusco e Costa dizem a Moro que não sabem nada sobre o sítio de Atibaia. A Folha deu a notícia escondidinha, lá no pé da sétima página. O Globo, mais coerente, não deu nada. Depois estranham quando o dono do NY Times diz que jornal vai durar no máximo dez anos.

 

Ontem, sexta-feira (16), a Justiça ouviu quatro testemunha de acusação contra Lula no caso do tal sítio de Atibaia. Só gente da pesada: o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da Camargo Correia, Dalton Avancini e os ex-diretores da Petrobrás Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa.

 

Os dois primeiros foram interrogados pelo próprio juiz Sérgio Moro, por teleconferência. Os outros dois depuseram no Rio de Janeiro.

 

Youssef e Barusco disseram a Moro não saber nada que dissesse respeito ao sítio. Os ex-diretores da Petrobras declararam que só souberam da existência do sítio pelo noticiário da imprensa.

 

Ao enrustir a notícia, a Folha desenterra o velho bordão: “Imprensa é a arte de separar o joio do trigo e publicar o joio”. Ou o novo: “O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde.”

 


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