Governo Temer corta orçamento e Forças Armadas falam em colapso

Dinheiro deve ser suficiente para cobrir os gastos até setembro; o ministro da Defesa de Temer, Raul Jungmann, afirma que a situação é crítica e está no limite.

O governo de Michel Temer fez uma redução no orçamento das Forças Armadas em 2017 de 43%. Segundo o comando das Forças Armadas, trata-se de um corte que pode provocar um “colapso”, pois o recurso só é suficiente para cobrir os gastos até setembro. A reportagem é do jornal Estado de S. Paulo.

Se não houver liberação de mais verba, as Forças Armadas devem reduzir o expediente e antecipar a baixa dos recrutas. Atualmente, já há substituição do quadro de efetivos por temporários para reduzir o custo previdenciário.

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Em março, foi anunciado um bloqueio de R$ 42,1 bilhões nos gastos da União, afetando diversas áreas. Em julho, o governo fez um novo corte, de R$ 5,9 bilhões. O Ministério da Defesa, pasta responsável pelos repasses ao Exército, teve R$ 5,75 bilhões do orçamento de 2017 bloqueados. Com isso, o valor liberado para despesas recuou de R$ 22,28 bilhões para R$ 16,52 bilhões.

A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército, responsável por monitorar o uso de explosivos, está sendo atingida. De acordo com a reportagem, devido a falta de orçamento, a Diretoria perdeu parte da capacidade operacional para impedir o acesso a dinamites que podem ser usadas por criminosos em roubos a bancos e a caixas eletrônicos.

O Comando do Exército afirma que essa redução na fiscalização do uso de explosivos abre caminho para o aumento de explosões de caixas eletrônicos.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a situação da Segurança Nacional em setembro será “crítica” caso os recursos da área não sejam descontingenciados pelo governo. Jungmann afirmou que, para agosto, houve uma liberação emergencial de recursos e , por isso, a pasta da Defesa ainda não teve suas atividades afetadas. “Nas Forças Armadas tivemos liberação emergencial para cobrir o mês de agosto, mas o mês de setembro é crítico. Precisamos, de fato, que haja descondicionamento. A promessa da equipe econômica é resolver até setembro, se não chegarem novos recursos, teremos problemas”.

Um comentário

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Tiberio

15/08/2017 - 07h57

Fico me pergunta que país é este onde o certo é errado e o errado é certo. na maioria dos países pelo mundo, a principal preocupação é em segurança nacional, já no brasil vemos o contrario onde a principal preocupação do Governo é tira verbas da onde é necessário para qual finalidade ninguém se sabe, esta história de corta gastos é velha e sempre acaba em corrupção, simplificando não falta verba para compra deputados e senadores, mas falta verba para segurança, saúda, educação etc. e tem os famosos economistas demagogos que vem fazer mau pressagio do nosso futuro econômico apoiando decisões errada e incertas contra o contribuinte. acho que é chegado o momento de uma intervenção militar no país, não podemos permitir um governo que queima todos nosso recurso em interesse próprio e de suas barganhas, precisamos de um levante das força armada, afinal um presidente que não é patriota não serve para este país

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