Era uma vez um país!

Por Ariovaldo Ramos

Era uma vez um país onde pretensa, incompetente, subdesenvolvida, e estúpida elite derrubou a democracia, para ter de volta um tipo de escravidão.

Conseguiram, em princípio: congelaram as verbas da saúde da educação por 20 anos; aumentaram o desemprego, enfraquecendo os trabalhadores; desmontaram o Estado Social; desmontaram os bancos públicos; flexibilizaram as leis trabalhistas, acabaram, na prática, com a aposentadoria.

Para conseguir isso, fabricaram notícias, cooptaram juízes, e confiaram o país a bandidos. Porém, os bandidos estavam, de fato, a serviço de si mesmos, para evitar a prisão, e de potências estrangeiras: entregaram as reservas petrolíferas e, encerrando a compra de conteúdo local, começaram a destruír à indústria nava e seus correlatos; permitiram a quebra da indústria da Construção Civil, sob a alegação de atacarem o sistema da corrupção; inclusive, dilapidaram o fundo que financiava a construção da casa própria. Atacaram a indústria alimentícia, para desvalorizar os ativos e torná-los de fácil aquisição. E permitiram a compra de terras por estrangeiros, de modo que, o agronegócio passará a ser das multinacionais que comprarão o que plantarem como quiserem.

Essa elite estúpida levou a breca, e dizem que o país passou a viver de cerveja; parece que tinha um cervejeiro internacional por trás disso. Era uma vez um país!

Nosso luto vem do verbo lutar!