Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vota texto da reforma trabalhista
Se aprovado, texto segue para a CCJ na quarta e pode ser votado em plenário dia 28 de junho
Por Nocaute em 20 de junho às 09h05O texto da reforma da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) segue seu trâmite depois de ter sido aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos. Nesta terça-feira (20/6), será votada na Comissão de Assuntos Sociais.
Junto da reforma da Previdência Social, a mudança na legislação trabalhista (PLC 38/2017) é uma das principais pautas do presidente Michel Temer (PMDB) e dos partidos que compõem sua base aliada. A expectativa é votar e aprovar, no plenário do Senado, até dia 28 de junho.
Para acelerar a tramitação o relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que também é relator da matéria na CAS, manteve o texto aprovado pelos deputados e fez sugestões de veto à Presidência da República. Se o relator fizesse qualquer mudança na proposta, o texto teria que voltar à análise da Câmara dos Deputados.
Os parlamentares terão pelo menos uma hora e meia para se manifestar sobre a matéria antes da votação. Se aprovada, o texto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania na quarta-feira (21/6). O relator na CCJ é senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Até agora, quatro votos em separado, todos pedindo a rejeição completa do PLC 38/2017, foram apresentados por parlamentares de oposição. Durante a reunião da CAS, na última terça-feira (13), o senador Paulo Paim (PT-RS) chegou a fazer um apelo por um texto de consenso sobre a reforma trabalhista, aprimorando o que veio da Câmara, sem que o Senado abra mão de seu papel de Casa revisora.
“É possível fazer um grande pacto pelo povo brasileiro, é dever do Senado. Não pode vir um projeto que altera a CLT em 117 artigos aqui para a Casa e a gente só carimbar, sabendo que a Câmara cometeu absurdos. Qualquer pessoa séria, ao ler aquele projeto, acha inaceitável. Vamos pegar os votos em separado, os quatro da oposição e o [texto] do relator, vamos sentar e ver o que é possível construir. É possível construir um grande entendimento, aí o projeto volta para a Câmara e ela ratifica ou não”, disse o senador.
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