Com Federal de Ouro Preto, já são 15 universidades que darão o curso sobre o golpe de 2016
Além dos cursos a serem ministrados pelas instituições brasileiras, a Universidade de Bradford, da Grã-Bretanha, vai promover uma palestra sobre o mesma tema
Por Nocaute em 02 de Março às 12h27A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) anunciou que também dará a disciplina sobre o golpe de 2016. Já são 15 instituições públicas que incluíram o curso em suas grades após a Universidade de Brasília ser vítima de censura do Ministério da Educação.
Na UFOP, o curso será dado pelo Departamento de História e terá os seguintes tópicos:
Regimes autoritários: estudos de caso
A crise de representatividade nas democracias modernas.
O poder judiciário e a sociedade de classes
Memórias da ditadura civil militar na América do Sul
O golpe de 2016: farsa e tragédia
Neoliberalismo e novos pactos políticos: a retirada de direitos e acumulação de capital
Intervenção militar no Rio de Janeiro e o Golpe de 2016
A extrema direita sai do armário: censura, ataque às minorias e o apoio ao golpe
A democracia tem futuro?
Veja também: Haddad: com Lula, em Florianópolis, vamos debater autonomia e liberdade universitárias
Além dos cursos a serem ministrados pelas instituições brasileiras, a Universidade de Bradford, da Grã-Bretanha, vai promover a palestra “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”. A professora Fiona Macaulay escreveu em sua página de Facebook que a palestra será dada “em solidariedade ao professor Luis Felipe Miguel, que vem sendo perseguido pelo ministro da Educação do governo Michel Temer, Mendonça Filho”.
Veja outras universidades brasileiras que também oferecerão o curso:
Unicamp (Universidade de Campinas)
UFBA (Universidade Federal da Bahia)
UFAM (Universidade Federal do Amazonas)
UFS (Universidade Federal de Sergipe)
UEPB (Universidade Estadual da Paraíba)
URGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei)
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)
USP (Universidade de São Paulo)
UFC (Universidade Federal do Ceará)
UFES (Universidade Federal do Espírito Santo)
UNEB (Universidade do Estado da Bahia)
UEA (Univesidade do Estado do Amazonas)
UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)
Leia também: Universidades de vários estados também darão curso que MEC tentou vetar
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Cristina Oliveira
07/03/2018 - 06h47
Como podem chamar isso de curso? As criaturas acéfalas que o farão não estavam vivendo no país e são incapazes de tirarem suas próprias conclusões diante de fatos tão recentes? Ou estudantes das humanas federais possuem seus cérebros sequelados pela maconha…?
Fora isso, tem cabimento o Estado arcar com um curso tão idiota feito aulinha religiosa para descrentes?
O que está parecendo motivo de orgulho dessa militância, está mostrando-se como é a utilização do dinheiro e espaços públicos, que deveria ser exclusivamente para o ensino, no caso, sendo usado como aulas práticas para arregimentar novos seguidires ou reforçar os já existentes, em ideais partidários de seus militantes. Simolismente patético e desprovido de moral. Lamentável que façam das instituições de ensino público, massa de manobra partidária. Quanta decadência e baixeza. Os ministrantes desse curso devem ter QI de amebas!
ELIZA QUEIROZ DE OLIVEIRA
04/03/2018 - 20h57
No Rio de Janeiro não há o curso.
ELIZA QUEIROZ DE OLIVEIRA
04/03/2018 - 20h56
Por que no Rio de janeiro nenhuma instituição dará o curso?
Alan Kaká
04/03/2018 - 14h12
A UFMS também está com a disciplina pronta!
Nota para Imprensa:
O colegiado do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul (UFMS) promoverá, com a colaboração de diversos Cursos, Faculdades e
Centros, a oferta de disciplina optativa com o título “O golpe de 2016 e a crise
da democracia do Brasil”, somando forças ao empenho coletivo da comunidade
acadêmica brasileira no sentido de incentivar análise crítica e de qualidade da
nossa história recente. A disciplina segue ementa e bibliografia da iniciativa
pioneira da UnB, proposta pelo Prof. Luis Felipe Miguel, e conta com a
participação de 16 professores de diferentes especialidades.
Serão oferecidas vagas aos alunos de graduação de todos os cursos sendo
que a disciplina é aberta também a todos os interessados da comunidade.
Data de início: 20/03/2018
Local: Campus de Campo Grande
Dia e hora: terças-feiras às 19:00 hs.
Informações: [email protected] – Secretaria do Curso de Fiosofia
CRONOGRAMA
1) 20/03 – Manoel Rebêlo. Ciencias Sociais “Crise econômica e política no
Brasil”
2) 27/03 – Guilherme Passamani Ciências Sociais/ Antropologia “Junho de 2013:
as jornadas que gestaram o golpe”.
3) 03/04 – Jorge Christian Fernandez . “Ditadura militar de 64. América latina e
Brasil contemporâneo
4) 10/04 – Jaqueline Zarbato e Dilza Porto Gonçalves “Um golpe de gênero:
discursos midiáticos” (10/04).
5) 17/04 – Stefan Vassilev Krastanov. Filosofia “Crise global e democracia”
6) 24/04 – Alan Kaká. Jornalista formado pela UFMS. Atua como consultor de
comunicação em novas mídias/mídia alternativa. “O papel da grande mídia
como propagandista do Golpe Jurídico-Parlamentar”.
7) 08/05 – Weiny César Filosofia. “’O golpe’ segundo a perspectiva da
hermenêutica da suspeita” e Thelma Lessa da Fonseca. Filosofia.”Foi
golpe? Percepção e memória sob a repressão.”
8) 15/05 – Ana Paula Araújo ,Geografia,” O papel da esquerda brasileira”
9) 22/05 – Mariuza Aparecida Camillo Guimarães. Educação, “As reformas
educacionais em curso: processos de doutrinação neoliberal da classe
trabalhadora”
10) 29/05 – Marco Aurélio Stefanes: Facom. O financiamento da ciência e da
educação pós 2016. Perspectivas de medio o longo prazo no
desenvolvimento do país.
11) 05/06- Ronaldo Moraca . Filosofia, “A reforma neoliberal e seu impacto no
ensino superior” e Andreia Tonani, Economista e professora, Brasil:
distribuição de renda e reforma da previdência”
12) 12/06 – Tiago Botelho, Prof. Da Faculdade de direito e relações
internacionais da UFGD, “O impeachment de Dilma Roussef: um golpe da
Constituição aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos”
13) 19/06 – Lourival dos Santos, Historiador e professor da Leducampo/FAED.
“Do Golpe da Maioridade (1840) ao Golpe de 2016”
14) 26/06 – Fechamento do Curso: avaliação do Cafil
THELMA FONSECA
04/03/2018 - 14h11
TEMdisciplina sobre o golpe na UFMS – Mato Grosso do Sul
Pedro Alonso
04/03/2018 - 11h22
Cade as faculdades do RJ nessa lista? Acho q estao demorando demais a se juntar a causa…
assim falou golbery
04/03/2018 - 03h52
se o ministro tivesse lido as entrevista de jarba Passarinho, ministro da educação da ditadura, saberia que não se mexe com universidade pública. Durante essa, expurgavam, demitam, matavam ou fazia docente deixar o cargo correndo, e para preencher essas e outras vagas era feita rigorosa seleção com entrevista com general que toda pública tinha (concurso era mais lorota, o general era quem decidia), checando todos os parentes e amigos. E ocorria que no primeiro dia de aula, o cara não apenas se revelava para os alunos ser de esquerda prometendo seu sangue para derrubar a ditadura. E desde de então essas sempre tiveram poder de fazer o que quiser, sem que deva satisfação ao seu ninguém. Em muitos cantos a ditadura fica mais fraca, mas dentro de pública ficou até mais nojenta. Só um trecho arual do nível de escatológco. ===============================================================================
[ Antes de encerrar, vou fazer um breve comentário sobre um tema já tratado aqui hoje: a composição do Conselho Superior em consonância com a legislação. Algumas universidades tem conselhos paritários, diferente do que preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Todavia, nas votações e nas assinaturas das atas, tudo transcorre de acordo com a proporcionalidade prevista em Lei. Explico. Por exemplo, mesmo que o Conselho Superior seja composto por 10 professores, 10 técnicos e 10 estudantes, há uma combinação prévia de maneira que, ao votar, e ao assinar a ata, a lista é constituída proporcionalmente por 70 por cento de docentes, e os restantes 30 por cento de técnicos e discentes. Para que seja assegurado o cumprimento da legislação e não haja insegurança jurídica nas decisões tomadas pelo Conselho.]
https://www.facebook.com/anselmo.colares/posts/1805175496168224
Celso Mello
03/03/2018 - 15h04
A USP abriu edital de contratação para a disciplina sobre o Golpe.
Alguns professores já foram contratados, entre eles um sem diploma,
mas com Notório Saber – José Serra.
Kk.
Tâmara Abreu
03/03/2018 - 05h43
A UFRN também vai iniciar em março um curso de extensão sobre o golpe de 2016.
Neilze Dorta
02/03/2018 - 15h35
Silvia Capanema : (O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil)
Anuncio que no programa da minha disciplina “Histoire et Culture des Pays Lusophones”, para o segundo ano de licenciatura em espanhol e também ofertada como eletiva, na Faculdade de letras e ciências humanas da Universidade Paris 13, Villetaneuse, darei uma aula intitulada “Le coup d’état de 2016 et l’avenir de la démocratie au Brésil” (O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil), no dia 26 de março de 2018. Obrigada.
J’ai le plaisir de vous annoncer que dans le cadre de mon cours “‘Histoire et Culture des Pays Lusophones”, pour les L2 d’espagnol et UE libres à la faculté de Lettres, Sciences Humaines et Sociales de l’Université Paris 13, Villetaneuse, je présenterai une séance intitulée “Le Coup d’état de 2016 et l’avenir de la démocratie au Brésil”, le 26 mars 2018. Merci.