Armínio “Mercado” Fraga decide: Lula em 2018? Não pode.
Ex-presidente do BC e mão-do-gato do megaespeculador George Soros, Armínio Fraga diz que política e eleições podem desencadear uma tempestade no Brasil, e que é essencial saber o que vem pela frente para garantir a tranquilidade do mercado. “Uma guinada populista pode levar tudo para o brejo”.
Por Nocaute em 08 de agosto às 13h02
Economista, empresário e ex-presidente do Banco Central (1999-2002), Armínio Fraga está preocupado com 2018. O economista disse não se animar com o governo de Michel Temer, nem com o PSDB, mas seu grande temor é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe da disputa eleitoral.
“Se o Lula for candidato, vai voltar ao mesmo padrão de mentiras e promessas de antes. Ele declarou outro dia que nunca o Brasil precisou tanto do PT quanto hoje. Para quê? Para quebrar de novo? Para enriquecer todos esses que estão aí mamando há tanto tempo? Acho que a campanha vai ser de baixíssimo nível”, afirmou, em entrevista publicada nesta terça-feira (8) pela Folha de S.Paulo.
Para Armínio Fraga, a política e as eleições podem desencadear uma tempestade, e é essencial saber o que vem pela frente para garantir a tranquilidade do mercado. “Uma guinada populista pode levar tudo para o brejo”.
Argumenta que, se a discussão na campanha não for boa, “quem vier depois não terá legitimidade para tomar as medidas necessárias. Fica a ideia de que o Brasil tem apenas duas opções: ser feliz, ou tomar as medidas amargas”.
Ele critica a política de juro alto do Brasil “o dinheiro está queimando na mão das pessoas lá fora”, mas acha que as instituições estão funcionando. “Apesar da confusão, o governo vem conseguindo manter viva alguma margem para a aprovação de reformas”, avalia.
“Não devemos ter medo. Um ajuste bem-feito, radical, provavelmente aumentaria nossa capacidade de crescer. Daria muito mais espaço para o Banco Central baixar os juros e alongaria os horizontes, destravaria muito o investimento”, afirma.
Na entrevista, também afirma que a tranquilidade econômica começa com a saída da presidente eleita Dilma Rousseff e com o desmantelamento do seu governo. “Mas não será aquela recuperação espetacular enquanto não houver certeza do que vem por aí”.
O que assustaria o mercado, diz o economista, é se o próximo governo não vier com algo muito bem fundamentado na gestão da economia. Uma de suas preocupações é a dívida pública – “Não é algo que permita qualquer grau de displicência ou tranquilidade”.
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Luiz Cláudio
08/08/2017 - 22h41
Não pode ter alguém que leve em conta o que esse operador de banqueiro fala. Ou está esquecido ou não age de boa fé. Quem quebrou o Brasil três vezes foi a peessedebalha que ele tanto gosta. Quem pediu arrego ao FMI foi a tucanalha que ele tanto gosta. Quem teve que comprar a reeleição foi a velha política que ele representa. Quem esse cara pensa que é? Um colonizado que não gosta do Brasil. Todo mundo ganhou no governo do PT. Aqui em Santa Cararina um pedreiro ganhava seis mil reais por mês e não tinha pedreiro. Enganador sem memória. Votou no aecinho e está arrependidinho? Sai pra lá. Turminha do mercado que só pensa em si mesmo.
Regina Maria
08/08/2017 - 22h23
Olhem o lema: ordem para os escravos; progresso para os banqueiros!