Alckmin diz que PSDB pode deixar o governo a qualquer momento

Tucano sinaliza possibilidade de o partido deixar o governo, um dia antes de o Supremo julgar a prisão de Aécio Neves

Há sete dias, a direção do PSDB se reunia em Brasília para anunciar a permanência no governo de Michel Temer. A unanimidade da decisão não durou mais do que três dias. Na quinta-feira, o presidente de honra do partido e ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, decretou publicamente a morte política de Temer. O último a declarar que o PSDB pode tirar seu apoio foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

“Podemos sair da base a qualquer momento. Sair é deixar de ter ministério, o que, aliás, eu acho completamente secundário. Quando houve o impeachment, fui contra que o PSDB ocupasse ministérios, sempre fui. Não deveria ter entrado, indicando ministros, mas a maioria decidiu”, afirmou Alckmin.

Tasso Jereissati, Geraldo Alckmin e Marconi Perillo durante reunião da Executiva Nacional do PSDB (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

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O governador defendeu, acima de tudo, a conclusão das reformas trabalhista e previdenciária, além de uma reforma política, feita até setembro, para valer já para as eleições de 2018.

Na terça-feira (20/6), o Supremo Tribunal Federal (STF) apreciará o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).

 

Um comentário

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Ralfo Penteado

20/07/2017 - 08h45

Depois que o PSDB votar tudo o que o temer quer, quem sabe deixam o governo sem deixar. Este ali Kimin é outro hilário.

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